Dia 15 de Julho :: Carlos Bica :: Azul - Believer











Carlos Bica – “Believer”

Com: Frank Mobus e Jim Black

Carlos Bica será provávelmente o mais internacional dos nossos músicos de Jazz tendo-se tornado uma referência no panorama do Jazz europeu.
Entre os vários projectos que lidera e para além das participações em outras áreas como o teatro, cinema e danca, o seu trio AZUL com Frank Möbus e Jim Black tornou-se na imagem de marca do contrabaixista e compositor. Fenómeno raro no Jazz é o facto de esta formação desde os seus inícios há 14 anos atrás ainda continuar tocar na sua formacao original. Esta empatia musical entre os músicos é uma das características mais fascinantes do "AZUL". Ao primeiro álbum "Azul" que foi considerado em unanimidade pela crítica nacional como um dos melhores álbuns de Jazz portugueses de sempre, seguiram-se os álbuns "Twist" e "Look what they've done to my song" que receberam igualmente enormes elogios da imprensa internacional. Em 2006, dez anos depois do lançamento do primeiro álbum é editado o álbum "BELIEVER" que conta com a participacao do DJ illvibe como convidado. Um álbum que por certo irá mais uma vez dar que falar e onde Carlos Bica dá provas mais uma vez da sua enorme criatividade e originalidade.

Tivemos oportunidade de ver e ouvir Carlos Bica, com Carlos Barretto e Zé Eduardo, na última edição do Portalegre JAZZFEST, num soberbo concerto a deixar antever o álbum, quase a sair, do projecto Contra3aixos.














"No encerramento da primeira edição do JAZZFEST Portalegre, pudemos ouvir e admirar Jim Black com o projecto ALAS NO AXIS, que atraiu ao Cine-Teatro Crisfal, alguns nomes do panorama musical nacional.
Assistimos mais uma vez a um estilo jazzistico completamente distinto dos anteriores, com influências pop/rock e ambientes electrónicos construídos muito subtilmente.
Quem assistiu ao concerto, teve o privilegio de assistir a um dos mais conceituados bateristas da cena Jazzistica mundial, que presenteou o público com uma técnica e imaginação soberbas. Jim Black actuou em solo constante, tendo explorado sonoramente cada milímetro quadrado da bateria, encontrando ainda tempo para lançar ambiências electrónicas no computador."
(crónica de Lia Pereira :: Cotonete)















Frank Möbus também passou por cá, com os Der Rote Bereich, na primeira edição do JAZZFEST Portalegre.
Relembrando o fantástico concerto deste grupo...
"os artistas contorcem-se enquanto tocam, esticando e torcendo pés e pernas numa movimentação estrambólica, em (quase) tudo semelhante à música que apresentam. Partindo de melodias breves, os alemães repetem acordes familiares a ouvidos mais familiarizados com o rock, enveredam por um relativo groove que entusiasma os presentes, e evitam, no limite, a “zona vermelha” a que o seu nome faz menção" (crónica de Lia Pereira :: Cotonete).

Espera-nos assim um grande concerto...

Dia 15 de Julho :: Carlos Bica :: Azul - Believer
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 10 € / Balcão 6 €

Dia 8 de Julho :: PEEPSHOW :: Ballet Contemporâneo do Norte















Ballet Contemporâneo do Norte


Quatro personagens são construídas por quatro intérpretes num espaço fechado e contido, num universo que remete para as vivências algo marginais, nocturnas, no limite da perversidade e do interdito. Estas personagens são colocadas como se de uma máscara se tratasse, uma persona, ao mesmo tempo narcísica e exibicionista que existe porque existe um outro que a observa.


Um trabalho íntimo e com tanto de pessoal como de personalizado que assenta como uma luva de latex negro aos quatro intérpretes: Susana Otero, Mário Gonçalves, Diana Silva e Rui Marques.

Joana Nossa conjuga, neste trabalho, a sua experiência e vivência na dança contemporânea, como intérprete e como criadora.

Dia 8 de Julho :: PEEPSHOW :: Ballet Contemporâneo do Norte
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 10 € / Balcão 6 €

Dia 29 de Junho :: Legendary Tiger Man :: Masquerade





















Após o lançamento de “Naked Blues” (2002), “Fuck Christmas, I Got the Blues” (2003), “In Cold Blood/A Sangue Frio” (2004) e de mais de 200 espectáculos ao vivo em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Inglaterra, Brasil, e Japão, Legendary Tiger Man volta a estúdio para a gravação do seu terceiro álbum: “Masquerade”. Gravado nos MB Estúdios, de Mário Barreiros e com produção do mesmo, Paulo Furtado reuniu onze canções, entre as quais se incluem duas versões, dando seguimento ao trabalho realizado nas anteriores edições, na busca de novos caminhos do blues e do rock. “Masquerade” conta ainda com algumas participações especiais: Dead Combo, de Pedro Gonçalves e Tó Trips, João Doce (Wraygunn) e do próprio Mário Barreiros. Ao vivo, Legendary Tiger Man irá apresentar um espectáculo com um set intrumental reajustado, no qual algumas das músicas serão “ilustradas” por curtas-metragens da autoria de vários cineastas portugueses. A conhecer em primeira-mão.

Dia 29 de Junho :: Legendary Tiger Man :: Masquerade
Espaço «Quina das Beatas» - Espaço Café -Concerto
Inicio 22.00h
Entrada 2 €

Houdini Blues




























Os Houdini Blues são Gonçalo Frota, Hugo Frota, João Cordeiro, Ricardo Gonçalves, Ricardo Pereira e formaram-se em Évora, em 1996.
O primeiro álbum – “True Life Is Elsewhere” – é editado em 2001, sob a chancela da Lux Records, ano e meio após a sua gravação e depois de várias vicissitudes no estabilizar da formação, com a banda ainda à procura da sua personalidade musical. “Extravaganza” é editado em 2003, em auto-edição, e corresponde a um verdadeiro relançar do grupo, que deixa perceber um apurado gosto pela melodia pop e uma permeabilização a outras sonoridades que não meramente as do universo anglo-saxónico, como a moderna canção francesa. Bem recebido pela crítica, o disco permitiu aos Houdini Blues rodarem ao vivo e entrosarem-se como colectivo. Mas, em 2004, o grupo é obrigado a nova paragem, depois de um grave acidente rodoviário de um dos seus membros. A convalescença é aproveitada para trabalho de estúdio, na recriação duma versão de “Charles Manson” para o tributo aos Mão Morta, na preparação duma sessão para o programa “3 Pistas” da Antena 3 e na composição dum novo álbum, "F de Falso", agora editado pela COBRA DISCOS.


hugo frota- voz
gonçalo frota- guitarra
joão cordeiro- teclas
ricardo gonçalves- baixo
ricardo pereira- bateria

Dia 23 de Junho :: Houdini Blues :: "F de Falso"
Espaço Café -Concerto
Inicio 22.00h
Entrada 2 €

Dia 24 de Junho :: Orquestra de Balalaicas de Helsínquia


















A Orquestra de Balalaicas de Helsínquia surgiu em 1910 quando a Finlândia fazia parte do Império Russo, por iniciativa de cidadãos russos que residiam na capital finlandesa.

Integrando 25 elementos, que tocam instrumentos como a balalaica, a domra, acordeão, percussão e piano, a orquestra apresenta um reportório muito diversificado. Temas da música popular finlandesa e russa, música de filmes – o tema de Lara é exemplo, trechos de música clássica e composições de Piazola, Mikis Theodorakis e... compositores portugueses são o universo musical da 2ª orquestra de balalaicas mais antiga do mundo.

A sua primeira gravação fez-se no ano de 1929, tendo-se seguido posteriores gravações nas décadas de 50, 60 e 70. Em 1998 sob a direcção da Maestrina Margarita Yli-Nissilä editaram o seu primeiro CD, que veio a ser editado em Portugal pela PolarPress, em 2003. Em 2004 editaram um novo CD sob a direcção do Maestro russo Victor Akulovitch, Professor Doutor Emérito em Arte da Rússia.

Com constantes actuações em toda a Finlândia, têm actuado também no estrangeiro com alguma regularidade. Moscovo, S. Petersburgo, Jaroslav, Nihzni Novgorod, Tallin, Estocolmo têm sido algumas das cidades que receberam os seus concertos. No ano de 2003, a orquestra participou por duas vezes nas festividades dos 300 anos da cidade de S. Petersburgo. 2004 foi o ano do aparecimento da Orquestra em Portugal, tendo realizado concertos em Penafiel, Fafe, Chaves, Bragança, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Caldas da Rainha e Santarém.

A ”Helsingin Balalaikkaorkesteri” (Orquestra de Balalaicas de Helsínquia) é a segunda orquestra do género mais antiga do mundo.

Textos dispersos sobre as Balalaicas...

Diálogos com Vasili Andreyev (1861-1918), fundador da primeira orquestra de balalaicas em 1888 em São Petersburgo, que desenvolveu a balalaica e a domra como instrumentos de concerto.

Pyotr Tchaikovsky para Vasili Andreyev em 1890: “Como são maravilhosas estas balalaicas! Como surpreendente é o seu efeito numa Orquestra. Ela (a balalaica) é um insubstituível instrumento pela sua qualidade única de som”.

Fyodor Shalyapin para Vasili Vasili Andreyev em 1913: “O teu bom e quente coração devolveu a vida à balalaica órfã. Agradeço o teu interesse e amor pelo crescer da balalaica numa beleza russa extraordinária que tem encantado o mundo inteiro com a sua beleza”.

Dia 24 de Junho :: Orquestra de Balalaicas de Helsínquia
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 10 € / Balcão 6 €

Trio Carlos Bechegas :: OPEN SPEECH # solos # duos & trios











Solos, duos & trios: formato em sequência aberta, expondo narrativas num pluralismo de enunciados e alternância de contrastes.

Tensões e densidades manifestadas em linhas distorcidas, cruzadas,
sobrepostas em “ clusters “de harmónicos e espessuras politímbricas.
Processadores de efeitos e recursos electro-acústicos, radicalizam intenções,
esboçam intimismos em depuradas partículas de vibração acústica.

Actuação com criação espontânea, que se expõe tão real como efémera no seu indeterminismo - a improvisação no discurso aberto.
Importa prodigalizar o risco partilhado. Com o público.

Recursos e técnicas múltiplas incitam ao desafio, digitam provocações.
O discurso vivo e inquiridor, liberta-se mutante; brota rasgado, directo, levanta questões, amotina e agita como deve o artista.

Carlos Bechegas


Carlos BECHEGAS :: flautas e efeitos
Ulrich MITZLAFF :: violoncelo e electrónica

Rui FAUSTINO :: bateria e percussão

Dia 16 de Junho :: Trio Carlos Bechegas :: OPEN SPEECH # solos # duos & trios
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 6 € / Balcão 4 €

Ellis Wood Dance :: Timeless Red :: Lila Goes Fast














A companhia novaiorquina Ellis Wood Dance Company está inserida num movimento coreográfico, cujo o percurso de experiências, assenta numa linguagem conceptual, com base na fisicalidade cru e viceral dos seus trabalhos. Uma interessante viagem sobre a linha divisória entre movimentos livres e controlados, que contrastam com uma forte representação teatral. Uma aventura de cumplicidades, que convidam à reflexão sobre as diferenças entre pessoas que desafiam intimidades experimentadas pelos seus alter egos...

Neste espectáculo apresentam dois bailados "Timeless Red" e "Lila Goes Fast"

Fotos aqui...

Dia 12 e 13 de Junho :: Wood Dance – EUA - NY
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 10 € / Balcão 6 €

Dead Combo na Quina



"O concerto em Portalegre foi fantástico! Sala cheia, bom som, tocámos bem e o público gostou, o que se pode querer mais?"

Dead Combo em Dead Combo's Road Diaries