Quina das Beatas



Yard Dogs Road Show


The Yard Dogs Road Show: nascido num qualquer saloon de Vaudeville no velho Oeste americano de 1800, misturado com a sub-cultura das Estradas norte-americanas… O magnífico espectáculo dos Yard Dogs Road Show combina os citados elementos de Vaudeville e do burlesco – criando um espaço atemporal de união entre a química do antigo teatro com a moderna cultura popular. Uma verdadeira história em palco, com engolidores de espadas, comedores de fogo, dançarinas burlescas, poesia e actuações estranhas, animadas por uma banda por eles intitulada «Yard Dogs Cartoon Gypsy Band, The Golden Wings of Glory».

O que diz a imprensa norte-americana deste espectáculo:

“Os Yard Dogs oferecem muito mais do que simples entretenimento. São exímios vendedores de aventura, e de um abandono sentido... um sentimento electrificante de liberdade... escrito à luz de fogueiras com uma pitada de vinho, música, luxúria e poeira.”
San Francisco Weekly

“A sua fusão exuberante e cheia de crueza entre Circo, Cabaret, espectáculo de Saloon, Blues e Rock ‘n’ Roll é uma extravagância esplêndida e glamorosa. Equivalentes a uma viagem num carrossel de Carnaval, os Yard Dogs rodopiam loucamente em repetidos momentos de êxtase.”
Performer Magazine


Fotografias do espectáculo em: http://www.eddyjoecotton.com/gallery.html
Vídeos do espectáculo em: http://www.eddyjoecotton.com/video.html
Myspace: http://www.myspace.com/yarddogsroadshow

Dia 3 de Março :: Yard Dogs Road Show
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 20€ Balcão 15 €

Sara Tavares :: Balancê


E ao terceiro álbum Sara Tavares assume-se definitivamente como uma das cantoras e compositoras que mais importa ouvir na Lisboa mulata do século XXI. Fazendo parte de uma segunda geração de africanos que agora se começa a afirmar no panorama musical português e internacional, Sara Tavares atingiu em “Balancê” um grau de sofisticação da sua arte que a transforma numa das mais distintas representantes da miscigenação musical, tal como é praticada em Lisboa.

Afastando-se conscientemente da tradição que alimenta o grande caldeirão da música étnica ou de raíz, “Balancê” investe decididamente na pesquisa de uma sonoridade muito própria que Sara Tavares foi construindo ao longo de uma carreira com mais de uma década. O novo álbum, terceiro da sua discografia, funciona como um retrato – por vezes, um retrato sonhado – de uma cantora e compositora que residindo em Lisboa não esquece as suas origens cabo-verdianas ou as paisagens emocionais que percorreu durante as inúmeras viagens que tem levado a cabo um pouco por todo o mundo.

Ao longo do seu percurso, Sara Tavares foi procurando, e aprofundando, o seu próprio lugar na música, de maneira que não se encontra melhor definição para o seu talento do que estas treze canções que fazem parte do alinhamento de “Balancê”. Não deixa de ser curioso como este processo a conduziu a uma cada vez maior depuração das suas canções, decisiva e decididamente marcadas pela forma gingada e doce como toca guitarra e canta. A sua busca da pureza e da perfeição chegou, finalmente, a um patamar que é capaz de a transformar numa cantora e compositora onde converge o melhor da tradição musical africana, mas agora lançada aos quatro ventos.

Dia 10 de Março :: Sara Tavares :: Balancê
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €

Recital de Dejan Ivanovic


O guitarrista croata DEJAN IVANOVIC nasceu em Tuzla, Bósnia-Herzegovina em 1976, iniciando os seus estudos de guitarra com 8 anos de idade. Estudou com Predrag Stankovic e Vojislav Ivanovic na Escola Primária e Secundária de Música, e com Darko Petrinjak na Academia de Música de Zagreb (Croácia). Participou nos “master classes” de John Duarte, Thomas Müller-Pering, Elliot Fisk, Gilbert Biberian, Costas Cotsiolis, Roland Dyens (guitarra), Walter Despalj (violoncelo), Michael Steinkühler (viola de gamba) e Igor Lesnik (percussão).

A sua carreira profissional começou simultaneamente com os seus estudos superiores (1994-1998). Até agora, actuou nalguns dos mais prestigiosos Festivais de Música, destacando-se o Festival Spoleto (convidado pessoalmente pelo maestro Gian Carlo Menotti), o Festival de Verão de Edimburgo, o Festival da Costa do Estoril, e nas comemorações do Porto – Cidade Europeia de Cultura. Actuou também integrado em vários conjuntos de música de câmara: com o flautista Vasco Gouveia, o violoncelista Pavle Zajcev, o guitarrista Masakazu Tokutake, a soprano Ana Ester Neves (“Die Schöne Müllerin”, de Franz Schubert), e o Quarteto de Cordas “Lyra”.

Foi o vencedor do 1º Prémio e do Prémio especial para Melhor Interpretação de Música Espanhola no 13º Concurso Internacional de Guitarra “Doña Infanta Cristina”, em Madrid (1998); foi também 1º Prémio do 3º Concurso Internacional “Sinaia 98”, na Roménia; 1º Prémio do 17º Certame Internacional de Guitarra Andrés Segóvia, em Herradura, Espanha (2001); 1º Prémio e Prémio do Público no 35º Certame Internacional de Guitarra Francisco Tarrega, em Benicàssim, Espanha (2001) e 1º Prémio do 4º Concurso Internacional “Arhanes”, na ilha de Creta, Grécia (2005).

Dia 14 de Março :: Recital de Dejan Ivanovic
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 €

Alabama 3
ACOUSTIC and UNPLUGGED


Os Alabama 3 são um conjunto inglês, formado em Londres, em 1990, que combina acid house com blues, country e gospel.
Granjearam fama internacional quando os produtores da série de TV “Os Sopranos” escolheram uma música sua, "Woke Up This Morning", para os créditos iniciais do programa.
Os Alabama 3 destacam-se pela sua notável fusão inovativa de estilos, as suas letras cheias de ironia, as suas personagens artísticas deliberadamente humorísticas, e as suas escandalosas e arrojantes performances ao vivo.
Em consonância com as diversas referências religiosas inerentes à música gospel, todos os membros da banda tem um pseudónimo pelo qual são conhecidos, tendo os membros fundadores da banda escolhido as personagens de "Larry Love" (Rob Spragg) e "The Very Reverend Dr. D. Wayne Love" (Jake Black).
A banda foi formada quando Jake Black conheceu Rob Spragg numa festa de acid house em Peckham, tendo ambos decidido que uma fusão de música country com acid house seria uma possibilidade musical. Os outros membros da banda foram acumulados ao longo dos anos, mas é sabido que Rob Spragg estudou na universidade com Piers Marsh, o tocador de harmónica e programador de sintetizadores, enquanto Orland Harrison, o actual organista da banda, viveu com Jake Black.
Começaram inicialmente a actuar em espectáculos ao vivo com o pseudónimo de "The First Presleyterian Church Of Elvis The Divine (UK)" ( A Primeira Igreja Presleyteriana de Elvis o Divino [Reino Unido]), mas posteriormente mudaram o nome para Alabama 3 e, depois de muito esforço inglório para captar a atenção do público, e tendo também sido dados como dispensáveis pelos meios de comunicação por não serem mais que a sensação da semana durante a febre da “Britpop”, o grupo finalmente assinou com a editora One Little Indian em 1997 para o lançamento do seu álbum de estreia, “Exile on Coldharbour Lane”.

Dia 18 de Março :: Alabama 3 :: ACOUSTIC and UNPLUGGED
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €

Protomembrana
Marcel Li Antúnez Roca



Marcel Li Antúnez Roca (membro fundador dos Fura Dels Baus)

Protomembrana é uma lição “mecatrónica”*, em formato performance, para um “dreskeleton”, um ambiente audiovisual interactivo e diferentes interfaces dinâmicas.

O argumento de Protomembrana é uma lição teórica sobre a Sistematurgia, literalmente dramaturgia dos sistemas computacionais, que serve para tecer, em modo de novela latina, uma narração cheia de fábulas. A performance utiliza, para além da narração verbal, a animação gráfica, a música e a iluminação. Todos estes elementos cénicos são tratados como elementos interactivos controlados através de distintas interfaces. Formalmente, a acção desenrola-se num grande ecrã, diante do qual se situa Marcel·lí vestido com um “dreskeleton”, ao lado de uma mesa de controlos com vários computadores. A narração estrutura-se em 4 capítulos:

1- Introdução ou a Historia de Martín,

2- As Interfaces ou a Historia do Gesto,

3- A Computação ou Lucia e o gato

4- O Médium ou as cinco membranas.



Além da imagem e o som, esta história interactiva utiliza outros dispositivos como uma câmara/pistola que permite capturar o rosto de diferentes voluntários do público e introduzi-los na performance como caras protagonistas em posteriores animações. Ou então, umas próteses sensíveis em forma de vestido que permitem converter um voluntário em interface visual e sonora. Estes dispositivos transportam, em determinados momentos, a performance Protomembrana aos subgéneros da hipnose e da magia.

Esta lição continua uma linha de narração interactiva iniciada por Marcel·lí no seu anterior trabalho performativo Transpermia. A palavra, praticamente inexistente em trabalhos anteriores, tem um papel importante no último módulo daquela performance. Em Protomembrana a palavra é protagonista e a polissemia cénica interactiva está ao serviço da narração verbal.

Protomembrana é a primeira parte de um projecto mais amplo, Hipermembrana. Este projecto inclui a lição Protomembrana, que actua como introdução teórica, a performance Membrana, actualmente em processo de produção e a instalação Axó (título provisório). Um projecto que definirá uma linha de trabalho de criação continuada até ao ano 2008.

*Mecatrónica é uma disciplina integradora que utiliza as tecnologias da mecânica, electrónica e tecnologias da informação para nos fornecer produtos, processos e sistemas melhorados.

Dia 24 de Março :: Protomembrana
Marcel Li Antúnez Roca
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €

Croonettes


As "Croonettes" levam-nos numa viagem de nostalgia aos anos 20, 30 e 40, quando os gramofones giravam incessantemente e o mundo celebrava um estilo musical descontraído, dançante e poético.
O seu estilo de harmonia, inspirado nas "Andrews Sisters“, contém coros dançantes e contrastes vocais, com variadas mudanças de tom e de cadência.

As "Croonettes" apresentam gemas dessa época lendária do "swing", criando para elas arranjos originais e novas interpretações de pérolas escondidas da canção alemã e europeia. Fascinam-nos com o seu fraseado intenso e harmonias sincopadas, com as suas coreografias sincronizadas e o seu estilo de comédia artística.

Juntamente com o seu fantástico trio dançante (piano, guitarra e baixo acústico), as "Croonettes" criam uma homenagem muito própria ao swing e às harmonias, ao maravilhoso mundo de uma cultura já desaparecida no tempo.

Com a sua música, rica em doçura e optimismo, conseguem-nos transportar para a atitude dos "bons velhos tempos", um toque de "glamour", felicidade e charme.

Dia 31 de Março :: Croonettes
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 15 €

Duo Contracello


O violoncelo e o contrabaixo, grandes cúmplices na execução da música orquestral, e partilhando normalmente o registo grave, tiveram ao longo dos séculos vários compositores que quiseram demonstrar as suas possibilidades, em duo, na música de câmara.

O duo de violoncelo e contrabaixo é uma combinação instrumental deveras invulgar. O repertório não é abundante, as exigências de virtuosismo técnico são temíveis e a associação tímbrica dos dois instrumentos mais graves da família das cordas não está à partida vocacionada para atrair multidões. No entanto, a versatilidade e surpreendente vigor interpretativo de Miguel Rocha e Adriano Aguiar têm invertido as expectativas. Num jogo de cumplicidades, o violoncelo e o contrabaixo revelam-nos sonoridades sublimes e uma exuberante vitalidade rítmica, suportadas por um repertório que vai desde Couperin a Berio.

A receptividade e o sucesso obtidos pelo Duo Contracello junto do público, desde a sua formação em 1993, levaram estes instrumentistas a apostar na continuidade deste projecto. Têm actuado desde então em diversos concertos em Portugal, França, Suíça e Estados Unidos da América.

Em 1996 o Duo Contracello gravou um CD para a etiqueta Numérica, com o apoio do Ministério da Cultura, com obras de Joseph Boismortier, Ignaz Pleyel, Gioecchino Rossini, Harald Genzmer e Alexandre Delgado, disco muito bem acolhido pela crítica, ao ser consensualmente considerado um dos mais interessantes discos do catálogo nacional.

Durante o Verão de 2004, Miguel Rocha e Adriano Aguiar assinalaram o começo da segunda década de actividade do Duo Contracello com a gravação do seu segundo disco. Este disco inclui obras de François Couperin, Franz Keyper, Wolfgang Amadeus Mozart, Mikhail Boukinik, Christopher Bochmann e Carlos Azevedo.

Dia 7 de Abril :: Duo Contracello
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 €

Camané


O primeiro contacto de Camané com o fado ocorreu um pouco por acaso, quando durante a recuperação de uma maleita infantil se embrenhou na colecção de discos dos pais e descobriu os grandes nomes do fado: Amália Rodrigues, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro e Carlos do Carmo...

Dessa altura até à vitória em 1979 do evento “Grande Noite do Fado” foi um passo. Na sequência desta participação gravou alguns trabalhos e efectuou diversas apresentações públicas.

A edição de “Uma Noite de Fados”, elogiada pela critica especializada, elege Camané como a voz mais representativa da nova geração do fado, possibilitando o reconhecimento da qualidade do seu trabalho pelo grande público.

O inicio de 1998 foi marcado pela edição do novo trabalho - “Na Linha da Vida” com produção de José Mário Branco e com a participação de Custódio Castelo na guitarra portuguesa, Jorge Fernando na viola e de Carlos Bica no contrabaixo. “Na Linha da Vida”, mereceu atenção especial por parte dos media, confirmando as expectativas que “Uma Noite de Fados” provocara, e consagrando em definitivo Camané como uma das vozes mais impressionantes do fado.

Para o início de 2000 estava reservado um novo passo na carreira de Camané: a edição em simultâneo na Bélgica, Holanda e Portugal do terceiro trabalho discográfico de Camané - "Esta Coisa da Alma". Produzido uma vez mais por José Mário Branco, "Esta Coisa da Alma" contou com a participação de um trio de músicos de luxo: José Manuel Neto na guitarra portuguesa; Carlos Manuel Proença na viola; e o contrabaixista Carlos Bica.

Evidenciando o merecido reconhecimento por parte do público pelo trabalho global efectuado em torno deste “Esta Coisa da Alma”, Camané recebeu o disco de prata pelos 10 mil exemplares vendidos, mesmo na recta final do ano.

Em Novembro de 2001 é lançado o seu 4º CD “Pelo Dia Dentro”, uma vez mais com produção de José Mário Branco e coma participação dos músicos José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (viola) e Carlos Bica (contrabaixo).

A propósito de um convite em 2004 do Teatro São Luíz para uma série de espectáculos no Jardim de Inverno, Camané idealizou o projecto "Outras Canções". Nos seis concertos que integraram a série, interpretou canções de grandes nomes da Música portuguesa e brasileira, que constituem as suas referências nos diversos géneros musicais...

No final do ano, foi editado o Cd "Humanos" do projecto com o mesmo nome do qual Camané fez parte ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves. As apresentações ao vivo tiveram lugar nos Coliseus em Junho/ Julho de 2005 e foram gravados para posterior edição em DVD.

Em Março de 2006,foi editado o primeiro DVD "ao vivo no S. Luiz"como registo dos concertos que Camané realizou no Teatro Municipal S. Luiz durante a tour "Como Sempre..."


Dia 14 de Abril :: Camané
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 15 €

A Solo com os Anjos

POR MOTIVOS ALHEIOS AO CAEP O ESPECTÁCULO "A SOLO COM OS ANJOS" INICIALMENTE PREVISTO PARA 21 DE ABRIL, FOI ANTECIPADO PARA DIA 6 DE ABRIL. O HORÁRIO MANTÉM-SE.



VORTICE.Dance - Cláudia Martins e Rafael Carriço

VORTICE.Dance, dirigida pelos bailarinos e coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço, é a mais jovem companhia de dança do panorama nacional, cujo trabalho tem sido reconhecido pelo público e pela crítica de países tão diversos como o Japão, Mónaco, Finlândia, Hungria, Roménia, França, Suiça, Espanha, Letónia e Portugal, entre outros.

Internacionalmente, foram reconhecidos com os prémios “Philip Morris” de Coreografia, em Helsínquia (Finlândia), em 2001”, entregue pela Presidente finlandesa, Tarja Halonen; com o “Prémio do Público” no Festival Internacional de Ballet e Dança Moderna, em Nagoya (Japão), entregue por Sua Alteza Real, o Príncipe Takamado, em 2002; o Prémio “Philip Morris de Reconhecimento, entregue pela Presidente da Letónia, Vike Freiberga, em 2002; o da “Melhor Companhia Estrangeira”, no Festival a Solo e em Dueto, realizado no Centro de Arte Contemporânea de Trafó, em Budapeste (Hungria), no ano de 2005.

“A Solo com os Anjos” é, antes de mais, uma vertigem no tempo, desde a criação do universo até ao presente. Tudo o que é terreno perece, mas há uma Luz que passa pelo Tempo e nos dá alento sempre que dela necessitamos. Essa Luz, trazem-na os anjos…Anjos e arcanjos…Com ou sem asas…de branco, para não recearmos a sua presença. Depois, falam-nos baixinho…E em surdina trazem-nos mensagens vindas de longe.

Dia 06 de Abril :: A Solo com os Anjos
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €

Mouron & Terry Truck
Canções de Jacques Brel e Edith Piaf


A história de Mouron começa em Marselha, onde nasceu no seio de uma família musical: o seu pai era cantor na Ópera, e a sua mãe era compositora. Com estes antecedentes, não é de estranhar que ela sentisse a necessidade de escrever as suas próprias músicas, começando logo com 12 anos de idade. Seguiu-se naturalmente o desejo de interpretar as suas próprias composições.

Apenas com 17 anos, tocou na sala de espectáculos mais conceituada de França, "L’Olympia ", com o grupo de finais dos anos setenta, "Michel Fugain & Le Big Bazar ", tendo lançado por essa época o seu 1º single, com assinalável sucesso comercial. O seu primeiro espectáculo a solo, "Made in Moon", partiu de um pequeno teatro em Paris para os palcos do Festival de Avignon, percorrendo ainda diversas salas de espectáculo pela França inteira. Seguiu-se uma tournée de sucesso pela Bélgica, Suiça, Polónia e Alemanha. Em 1987 gravou o seu 1º álbum, e posteriormente recebeu o Grande Prémio da academia Charles Cros .

Em 1995 conheceu as estrelas de cabaret alemãs Georgette Dee e Terry Truck, que decidiram produzi-la na Alemanha. Dois anos depois gravaram o LP" Mouron d’Amour ", com Terry Truck como produtor musical e autor dos arranjos. Nos anos seguintes seguiram-se diversos espectáculos em colaboração com Terry Truck, apresentados na Alemanha e em França.

Em 2002, fizeram a estreia do seu novo espectáculo, “Quinze Années d’Amour”, em homenagem a Jacques Brel, que apresentaram em diversos locais da Alemanha.
« Quinze Années d’Amour » foi gravado em Outubro de 2002 e lançado em CD em Janeiro de 2003.

Em 2006, Mouron e Terry Truck criaram um novo espectáculo “La Passion de Piaf” em homenagem à grande cantora Edith Piaf, que apresentaram na Alemanha.

Um corte de cabelo à Tintin, uma voz arrebatadora cheia de drama: MOURON é A Cantora realista por excelência. (C. Godart - Le Monde (França))

MOURON aparece em palco como o palhaço triste com olhos meigos, e à medida que as suas interpretações puras e poderosas penetram os nossos corações apercebemo-nos de que nunca iremos esquecer este evento magnífico. (A.M. Paquotte - Télérama (França))


Dia 27 de Abril :: Mouron & Terry Truck Canções de Jacques Brel e Edith Piaf
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €

Cabaret Molotov
Teatro de Marionetas do Porto



O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista. Cabaret Molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo. ambém está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado. É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo. Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil. Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?

FICHA ARTÍSTICA Encenação e cenografia - João Paulo Seara Cardoso Marionetas - Erika Takeda Figurinos - Pedro Ribeiro Coordenação coreográfica - Isabel Barros Música - Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny, Yann Tirsen Texto da Corista – Pablo Neruda Desenho de luz - António Real e Rui Pedro Rodrigues Produção - Sofia Carvalho Interpretação - Edgard Fernandes, Sara Henriques, Sérgio Rolo e Shirley Resende (instrumentista) Operação de luz e som - Rui Pedro Rodrigues Confecção de figurinos – Cláudia Ribeiro (coordenação técnica), Celeste Marinho (mestra-costureira), La Salete Oliveira, Maria Glória Sousa Costa, Esperança Sousa, Ana Maria Fernandes, Rosa Pinto, Alice Assal (costureiras), Catarina Barros (aderecista), Patrícia Mota, Joana Caetano (assistentes)

Dia 28 e 29 de Abril :: Cabaret Molotov – Teatro de Marionetas do Porto
Grande Auditório
dia 28 de Abril 21.30h
dia 29 de Abril 16.30h

Preço único 5 €