Tuxedomoon 30 anos de carreira

























A mítica banda Tuxedomoon lançou uma caixa, de edição limitada, comemorativa dos 30 anos de carreira.

A caixa contém um novo álbum de originais:
Vapour Trails (CD | new album | 2007); um cd de inéditos, Unearthed: Lost Cords (CD | previously-unreleased recordings | 1977-1997 ); um DVD, Unearthed: Found Films (DVD | archive & unreleased material| total time 160) e um cd ao vivo, 162o7 (39°N 7°W) (CD | a concert recorded in February 2007) gravado no Centro de Artes do Espéctaculo de Portalegre no concerto de 16 de Fevereiro de 2007. Esta é uma oportunidade única para ouvir ou recordar o concerto. Mais informações aqui.


Festa de Reabertura

4,5 e 6 de Outubro o CAEP vai promover uma festa de reabertura e regresso a uma programação regular, após um interregno de dois meses. Criamos assim um livre trânsito de acesso aos quatro primeiros espectáculos da temporada, que passamos a descrever:














































































































Clã


A comemorar 15 anos de carreira, os Clã estão de regresso aos álbuns originais, depois de experiências paralelas e digressões além fronteiras. Musical e visualmente diferente do seu antecessor, «Rosa Carne», o quinto registo dos Clã é determinado e feminino na apresentação, rico e lírico nas composições de Regina Guimarães, Carlos Tê, Adolfo Luxúria Canibal e Arnaldo Antunes.
Diferente na sonoridade mas inconfundível no estilo, este novo registo traz os Clã de volta aos palcos portugueses, onde na última década e meia têm promovido a música portuguesa e em português.
Com canções da autoria de Hélder Gonçalves, que volta a assinar uma das letras neste novo trabalho, os Clã prometem surpreender com um espectáculo que complementa a mensagem.



Vermillion Lies

As Vermillion Lies são um acto de cabaret constituído por duas irmãs, Kim e Zoe Boekbinder, duas talentosas artistas, criadoras de estranhas e assustadoramente belas canções, e com duas vozes surreais e de uma beleza rara.
Ao longo da sua carreira, as irmãs têm ganho uma reputação de grandes artistas em palco, com arranjos de elevada qualidade.
O seu som é polido e criado com instrumentos convencionais e outros menos, como guitarras, pianos, máquinas de escrever, pianos de brincar, tachos e panelas, etc.
As Vermillion Lies já actuaram ao longo dos anos com nomes de destaque, tais como The Ditty Bops, Camper Van Beethoven, Jason Webley e Carla Kihlstedt.
O seu mais recente álbum, “Separated by Birth”, está dividido em dois actos, com 16 músicas que vão desde o jazz retro e melodias líricas de inspiração folk, até a descomprometidas baladas de circo com acordeões e pianos de brincar.
Este recente disco teve produção de Myles Boisen, que já trabalhou com nomes como Tom Waits, The Tigerlillies e The Club Foot Orchestra.
Reconhecidas pelas grandes performances ao vivo e pelos criativos arranjos musicais, as “Vermillion Lies” apresentam-se no palco na companhia de duas bailarinas e de alguns dos conceituados músicos que contribuíram para a realização do álbum “Separeted by Birth”.



Capitão Fantasma

Os Capitão Fantasma formaram-se em 1988 com o final dos Emílio e a Tribo do Rum. Gravaram o seu primeiro disco em 1992, intitulado "Hu uá uá". Foi um ponto de viragem na música Portuguesa, dando uma maior visibilidade ao movimento que nessa altura rebentava de norte a sul do país, tendo mesmo influenciado muitas outras bandas de Rock ’n’ Roll.
Agora em 2007, surge "Viva Cadáver", e surgem também uns Capitão Fantasma com a sua melhor formação de sempre, juntando-se aos membros originais Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria, o "regressado" André "A.J" Joaquim na guitarra e ainda Bráulio no baixo.



Electronicat - Chez Toi

Observando a sua jà extensa carreira, confrontamo-nos com um artista que sente de forma invulgar a sua música, um talento único que jà actuou ao lado de nomes como Stereolab, Felix Kubin, Magas, Khan, Max Turner e Timo Kaukolampi, e fez também remixes de nomes conceituados como os Depeche Mode.
Os seus concertos, sempre uma ocasião uníca, jà receberam críticas positivas da China à Roménia, até Nova Iorque e Berlim, onde reside.
Aí, Fred Bigot colabora habitualmente com artistas de vàrios campos e dançarinos, acentuando a sua capacidade de inexaustão para trabalhar em quantidade e qualidade, e manter-se com um elevado nível de qualidade.
O seu recente álbum, "Chez Toi", o sétimo da sua carreira, é a prova mais uma vez de que sabe tocar música rock, sabe provocar e também inspirar, com uma inteligência que não dá tréguas.
Suaves vocalizações electrónicas, letras multilingues, demenciais silêncios, tudo isto acompanha a música, uma mistura de reconhecidos acordes do rock e de música “noise”, industrial e electrónica, aliados a uma perversa veia cibernética, que transporta a sua música para as pistas de dança e para os palcos experimentais do Século XXI.
Em suma, com o seu humor e vitalidade, o projecto Electronicat faz jus à sua fama de “performer ao vivo de proporções loucas” (explodingplastic.com).

Festival Sons do Mundo :: Blues



Little Freddie King

Dia 12 de Outubro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
Livre Trânsito 20 €










O verdadeiro nome de Little Freddie king é Fread E. Martin, e nasceu em McComb, Mississipi, no ano de 1940, perto da rua onde morava Bo Diddley.
Os anos 60 foram anos de intensa actividade para Little King, tocando com músicos de Blues como Babe Stoval, Polka Dot Slim, Guitar Grady, Guitar Ray, Snooks Eaglin, Billy Tate, Harmonica Williams, Boogie Bill Webb, Rev Charles Jacobs, Harmonica Slim e Eddie Lang.
Little Freddie King tornou-se num membro habitual e numa das atracções do famoso Festival de Jazz de N. Orleães, e fez digressões pela Europa com Bo Diddley e o mítico John Lee Hooker.
O seu álbum de 1970, "Harmonica Williams and Little Freddie King", é considerado pelos críticos o primeiro registo de blues eléctrico gravado em N. Orleães.
Desde a passagem do milénio, King tem-se mantido muito ocupado, tocando em Montreaux (Suiça), no prestigiado Festival de Jazz, e em festivais de Jazz e blues pelo mundo inteiro, como em Ottawa (Canadá), Nancy e Lille (França), Burnley (Inglaterra), Debrecen (Hungria), assim como em vários festivais nos E. Unidos, em N. Orleães, Portsmouth, Savannah, Nova Iorque, etc.


Petit Vodo

Dia 12 de Outubro
Café Concerto
Início 00.00h
Preço único 5€
Livre Trânsito 20 €














Petit Vodo é o nome do mentor de um original projecto de blues, iniciado em 1997, que começou a sua carreira de músico como baterista de um grupo de blues na sua cidade natal, Bordéus. Vodo toca simultaneamente bateria, guitarra, harmónica e vozes, além de incorporar pedaços de programas de rádio e samples nas suas actuações ao vivo.
A sua carreira discográfica iniciou-se com o mini-álbum “Monon”, de 1998, seguido em 2000 do álbum “69 Stereovox” e de “A Little Big Pig with a Pink Lonely Heart”, em 2004.
Ao vivo, Petit Vodo pode ser descrito como uma mescla do eclético e anárquico Beck, com o trash-rock estético de Hasil Adkins e a entrega frenética em palco de John Spencer, dos Blues Explosion.
As suas maiores influências são mestres do blues, tais como Slim Harpo, Skip James, Dan Pickett e Lighting Hopkins, e outros artistas contemporâneos de nomeada, como G-Love, Beck e os já defuntos Morphine.
Depois de concertos esgotados na sua estreia na Inglaterra, Vodo fez as primeiras partes dos Gallon Drunk e dos Penthouse, além da passagem de músicas suas nos principais programas de rádio britânicos, como o do influente e nunca por demais recordado John Peel e o de Steve Lamacq, ambos na BBC, assim como excelentes críticas aos seus álbuns e concertos ao vivo em revistas de referência como a “Mojo”, “NME”, “Melody Maker”, “Kerrang!” e “Music Week”.
O seu trabalho mais recente é “Paradise”, álbum de 2006, lançado pela editora Lollipop.

myspace


David "Honeyboy" Edwards

Dia 13 de Outubro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
Livre Trânsito 20 €














David "Honeyboy" Edwards, nascido no ano de 1915, em Shaw, Mississipi, é um dos últimos originais "bluesmen" acústicos do Delta. É uma lenda viva, e a sua história é parte da História do blues.
Como dizem os americanos, Honeyboy é “the real deal/o produto original”.
A vida de Edwards está interligada com muitas das legendas do blues, incluindo Robert Johnson, Charlie Patton, Big Joe Williams, Sonny Boy Williamson, Howlin' Wolf, Peetie Wheatstraw, Sunnyland Slim, Lightnin' Hopkins, Big Walter, Little Walter, Magic Sam, Muddy Waters, e... bom, digamos apenas que a lista não termina por aqui…
Em 1942, Alan Lomax (musicólogo autor das gravações mais importantes da história do blues, feitas através da América inteira) gravou Honeyboy em Clarksdale, Mississipi, para preservação na Livraria do Congresso, num total de 15 faixas.
Em 1972, Honeyboy conheceu Michael Frank, encetando uma amizade que os levou quatro anos depois a tocar em dueto como “The Honeyboy Edwards Blues Band”.
Em 1979, com os amigos Sunnyland Slim, Kansas City Red, Floyd Jones e Big Walter Horton gravou o clássico álbum "Old Friends".
Aos 93 anos, Honeyboy Edwards continua a palmilhar os palcos da Estrada do Blues, viajando de “juke joints” para clubes nocturnos e festivais de blues, tocando a verdadeira música do Delta e continuando a espantar os seus fãs de todas as idades.


Reverendo Vince Anderson

Dia 13 de Outubro
Café Concerto
Inicio 00.00h
Preço único 5€
Livre Trânsito 20 €














O Reverendo Vince Anderson nasceu em período de férias em 1970, no Monte Palomar, Califórnia, à época o maior telescópio do mundo.
Depois de terminar o secundário, começou os seus estudos de música clássica, entrando para o Conservatório do Pacífico, onde estudou piano Clássico.
Foi neste local, que segundo ele próprio recebeu a “vocação” para servir Deus.
A sua música é por ele denominada "Dirty Gospel/Gospel Sujo", título que não pretende ofender, mas lembrar as pessoas que a humanidade é uma parte importante do Gospel. Refere-se também aos elementos do Blues puro que o Reverendo “invoca” para a sua música.
Em 2000, o Reverendo criou a sua própria editora, obviamente chamada “Dirty Gospel”, na qual lançou os álbuns “I Need Jesus”, “ The 13th Apostle”, “The Blackout Sessions” e o próximo "100% JESUS".
Anderson tem ultimamente realizado serviços nocturnos religiosos com a sua banda nova-iorquina "The Love Choir/ O Coro do Amor", assim como extensas digressões pelo mundo, espalhando a sua mensagem de música, amor e aceitação de todos.

myspace


Quina das Beatas

Grande Circo Acrobático de Pequim

Dia 02 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 25€











Fundado em Outubro de 1950, o Grande Circo Acrobático de Pequim tem dado, nos seus mais de 50 anos de actividade, uma importante contribuição para a evolução das acrobacias e para a abundância de actividades culturais.

Foi o primeiro grupo a ser fundado na denominada “Nova China” e foi também o primeiro que saiu para o estrangeiro, representando a China. No ultimo meio século visitou mais de 80 países, ajudando ao aprofundar de relações entre o povo chinês e o resto do mundo.

Actualmente, o Grande Circo tem mais de 100 números diferentes, entre representações aéreas, equilibrismo, animais treinados, farsas e imitações, magia, etc.

A partir de 1990, produziu e apresentou espectáculos baseados na essência da acrobacia tradicional, recolhendo ideias da dança, da ópera e do teatro chinês.

A sede do Grande Circo Acrobático é na capital Pequim, realizando espectáculos tanto em tendas como em teatros tradicionais.

Desde a sua fundação, já foi condecorado com 18 medalhas de ouro em diferentes competições internacionais, e é considerado um dos mais importantes circos chineses.

Anabela Duarte

Machine Liryque

Dia 03 de Novembro
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5€














Anabela Duarte (ex-vocalista dos Mler Ife Dada, vanguardista grupo da década de 80), apresenta o seu novo álbum, Machine Lyrique. Um trabalho com uma sonoridade a lembrar os clubes de jazz nova-iorquinos, onde interpreta com humor e expressividade canções de Kurt Weill e Boris Vian, acompanhada por Ian Mikirtoumov ao piano.

Compositora, intérprete, performer e produtora, Anabela Duarte tem sabido retirar óbvias vantagens do facto de possuir no seu currículo estudos de música, piano, canto, drama e dança.

Difícil de catalogar, o seu percurso passa pela exploração dos mais diversos territórios musicais, da pop ao fado em versão eléctrica, do canto lírico à encenação acústica de poesia, em que alia indiscutível talento às suas impressionantes qualidades vocais e performativas. A permanente capacidade de inovação é uma marca presente em todas as suas criações.

Machine Lyrique é um trabalho que espelha, indiscutivelmente, a versatilidade e eclectismo de Anabela Duarte.

Seu Jorge

Dia 09 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 25€















Seu Jorge, brasileiro de 36 anos, é um homem elegante e com estiloo. O género de homem que se destaca no meio de uma multidão. Uma longa silhueta escura que parece vestir um smoking dentro da t-shirt, ou trazer uma t-shirt dentro do smoking!

Seu Jorge, de Jorge Mário da Silva, já participou até agora em mais de dez filmes, entre eles, “Cidade de Deus”, onde ficou famoso com a personagem Mané Galinha, e «The Life Aquatic With Steve Zissou» (“Um peixe fora de água”) de Wes Anderson, produzido pelos estudios Disney e com a participação de Bill Murray, Angelica Houston e William Daffoe.

Antes de ter participado no filme “Cidade de Deus”, como Mané Galinha, Seu Jorge já conhecia muito bem todo o universo descrito neste filme: toda a sua infância foi vivida nas favelas do Rio, o que lhe deu uma formidável determinação e comprometimento político.

De novo sozinho, após o fim da banda, o cantor lançou o seu primeiro disco a solo - “Samba Esporte Fino” – editado em Portugal com o título “Carolina”, produzido por Mario Caldato Jr., o mesmo dos Beastie Boys. A procura do CD foi grande, mesmo depois de esgotado. Ao mesmo tempo estreava o filme - Cidade de Deus. E, de repente, Seu Jorge era o Mané Galinha. O sucesso foi inevitável!

Hoje, define-se como um compositor popular, que gosta de inúmeros géneros musicais, mas o seu grande trunfo é o samba. «O samba é a nossa vida, a nossa particularidade, nossa medalha de ouro, nosso baluarte, nosso estandarte brasileiro», diz Seu Jorge.

O seu álbum, “Cru” que já vendeu dezenas de milhar de cópias em França. O vídeo-clip da música “Tive razão” foi rodado em Roma, com a participação dos actores William Dafoe e Bill Murray e sob a direcção da cineasta Mariana Jorge.

Elliott Sharp

toca Thelonious Monk

“Sharp ? Monk ? Sharp ! Monk !”

Dia 10 de Novembro
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €














Multi-instrumentista (guitarras, saxofones tenor e soprano, clarinete baixo, instrumentos de cordas inventados pelo próprio como o pantar e o slab, baixo eléctrico, computador, electrónica) e compositor, Elliott Sharp é um dos principais protagonistas da cena experimental de Nova Iorque desde há cerca de 30 anos. Lançou mais de 200 discos num espectro musical que vai dos Blues e do Jazz, ao Rock “no wave” e ao Techno, passando pela música para orquestra e pelo Noise.

As suas composições foram interpretadas, entre outros, pelo brilhante quarteto de cordas Kronos Quartet, e os seus colaboradores incluíem o cantor Nusrat Fateh Ali Khan, a lenda dos blues Hubert Sumlin, os gigantes do jazz Sonny Sharrock, Jack DeJohnette e Oliver Lake e o líder dos Master Musicians of Jajoukah, Bachir Attar. Em 1978, Sharp fundou a editora zOaR Records, onde tem lançado algumas das suas produções.

Destacam-se nos seus projectos mais recentes, composições e óperas de câmara para a Bienal de Veneza, partituras para os filmes “What Sebastian Dreamt”, “Commune” e “Spectropia”, diversas instalações sonoras para espaços e eventos de prestígio como a “Gallery of the School of Fine Art”, de Boston, o “Whitney Museum (Bitstreams)” ou a “Bienal NTT ICC”, de Tóquio.

Um dos mais recentes álbuns do músico, “Sharp? Monk? Sharp! Monk!”, consiste na interpretação em guitarra acústica solo de peças do “gigante” do jazz, Thelonious Monk. Na actual digressão, Sharp interpreta muitos destes clássicos de Monk, tais como Bemsha Swing, Epistrophy, Round Midnight, Misterioso, Well You Needn't, Nutty e Brilliant Corners.


Young Gods Acústico

Dia 17 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 €








Desde 1985 que os Young Gods nos oferecem música estonteante e surpreendente, composta por um trio formado à volta de samplers, substituindo corajosamente as tradicionais guitarras. Mas os Young Gods nunca recearam nada, criando desde o início uma nova gramática musical que deve um pouco ao rock, mas também à música industrial, clássica, barroca, ambiente e electrónica.

Formados pelo suíço Franz Treichler, a sua música ainda é pertinente e consistente, 20 anos depois do início da banda (um ciclo que vai dos viscerais e experimentalistas “The Young Gods”, de 1987, “L’ Eau Rouge”, de 1989 (ainda cantados em francês), até aos álbuns mais “ocidentais”, poderosos e conhecidos do trio, “T.V. Sky”, de 1991, “Only Heaven”, de 1995, e culminando num “regresso” à forma com “Super Ready / Fragmente”, de 2007. Pelo meio ficou o belíssimo álbum de versões de Kurt Weill, “Play Kurt Weill”, de 1991, e experiências mais electrónicas e ambientais, “Second Nature” e “Music for Artificial Clouds”, de 1999 e 2004, respectivamente

Aventureiros, pioneiros e cientistas loucos? Os Young Gods continuam a ser uma referência intransponível da música actual, com bandas e artistas do calibre de Mike Patton (Faith no More, Fantómas), The Chemical Brothers, Maynard James Keenan (Tool e A Perfect Circle) ou ainda The Edge (dos U2), a reclamar a herança dos “jovens deuses” helvéticos.

Mas não mencionem isto a Franz Treichler (voz, guitarra), Al Comet (samplers, órgão) ou Bernard Trontin (bateria). Os Young Gods sempre consideraram que a humildade e a capacidade inventiva caminhavam de mãos dadas…

Podemos portanto dizer, em jeito de resumo, que desde a 1ª aparição meteórica dos Young Gods em Portugal, nos idos dos anos 90, que nunca a sua extensa legião de apreciadores os viu verdadeiramente num concerto com guitarras…

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David Fonseca

Dia 24 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 €











Depois da aventura com os Silence 4, David Fonseca lançou até à data dois trabalhos a solo, que obtiveram junto do público e da crítica destaque assinalável: “Sing Me Something New” (2003) e “Our Hearts Will Beat As One” (2005). Pelo meio, também participou no projecto Humanos. Ao vivo, têm sido inúmeros os concertos, destacando-se os realizados no último ano no Festival Sudoeste, na Aula Magna, e mais recentemente na Queima das Fitas do Porto, isto para além da deslocação a Austin, nos E. Unidos, para participar no conceituado festival South by Southwest.

Em relação a “Superstars”, primeira amostra do novo disco, diz David Fonseca:

“O lançamento do primeiro single é sempre uma aventura, um abrir de porta a uma nova etapa artística. O tema “Superstars” é uma maneira muito efusiva de começar este caminho e estou muito entusiasmado com este novo lançamento.”

Envolto num assobio, “Superstars” estreou juntamente com o seu videoclip, realizado pelo próprio David Fonseca, mais um exemplo da multidisciplinaridade da sua personalidade artística.

“É a primeira vez que realizo um vídeo sozinho, foi uma experiência incrível que espero repetir.”, diz David. “Acabei por levar algum do imaginário que rodeia esta música para uma formato visual e expandir o tema para uma área que me é muito familiar.”

myspace

Califone

Dia 08 de Dezembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €
Válido para «Quina das Beatas» do mesmo dia











Os Califone, originários de Chicago, e constituídos por Joe Adamik, Jim Becker, Ben Massarella e Tim Rutili, chegaram em força em 2004 á cena musical americana com "Heron King Blues”, herdeiro das tradições do Delta, mas num estilo reimaginado, improvisacional e electrónico, o que culminou no aclamado álbum “Roots and Crowns”, de 2006, uma excitante homenagem a começos e fins, a computadores e campos de milho, a pés cansados de trabalhar e cabeças latentes…

“Roots and Crowns” é um álbum sofisticado, uma extensão natural do seu antecessor, mas mais ambicioso, confundindo as convencionais ideias entre a música orgânica e electrónica, tanto um produto do desejo incontrolável e instintivo como da inteligência calculada, com alvos emocionais e intelectuais, em acenos ao jazz e ao folk.

As letras de Tim Rutili, vocalista e mentor da banda, são pequenas e imagistícas vinhetas de histórias que se vão desenrolando ao longo do álbum, o que as torna mais poemas que canções (“ao longo da tua pele/ perdi o dom da fala…”, de "Pink and Sour").

É um som ao mesmo tempo velho e novo, sujo e imaculado, doce e amargo, que assusta mas é acessível, orgânico e industrial…
Em resumo, os Califone são antes de tudo uma banda de raízes eminentemente americanas, mas com um apelo que é (e merece tornar-se ainda mais) abrangente.

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Ballet Flamenco de Madrid

«Espanã Baila Flamenco»

Dia 15 de Dezembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 €










Apresentado pelo Ballet Flamenco de Madrid, “Espanha Baila Flamenco” proporciona-nos uma ocasião única de ficarmos a conhecer melhor a história e a essência da dança espanhola e do Flamenco. Um espectáculo onde o ritmo, a magia, a sensibilidade, o movimento, a estética e a harmonia se conjugam para traçar, de forma imaginativa e inovadora o percurso das raízes e cultura espanholas.

Em palco estará um corpo de baile composto por 24 bailarinos, acompanhado por um conjunto de 6 músicos. A enriquecer esta representação está uma iluminação irrepreensível e um guarda-roupa diversificado, que a par de majestosas coreografias, fazem com que “Espanha Baila Flamenco” seja um espectáculo musical e visual absolutamente imperdível.