Wraygunn
Shangri La



















Dia 4 de Abril
- sexta-feira
Rock / Blues / Soul
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 8€
Classificação: M/4 anos

Shangri-La, o novo paraíso dos Wraygunn (disco do ano pela revista Blitz e DN e pelo diário "Libération", em França) doseia com mestria soul, gospel, funk, rock e blues, apresentando um estupendo conjunto de 13 canções. Não admira que já tenham sido retirados 3 singles do disco: o contagiante Go-go Dancer, o dançável Everything’s Gonna Be Ok e o novo e poderoso Ain´t it nice?.

Mas se o reconhecimento através dos discos só agora foi unânime, há muito que a banda se notabilizou pelas suas poderosas actuações ao vivo não só em solo nacional mas também em palcos europeus. Um concerto dos Wraygunn é como assistir a Lost Highway/Estrada Perdida, de David Lynch, é um murro no estômago, é não conseguir reagir a tamanho turbilhão de adrenalina e energia.

A banda de Coimbra prepara-se agora para espalhar essa força numa digressão nacional de promoção a Shangri-La.

Colleen





















Dia 5 de Abril
- sábado
Experimental / Folk
Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único: 5€
Classificação: M/4 anos

Colleen é o nome de uma artista francesa, conhecida por usar instrumentos acústicos e tecnologia moderna, que já editou dois álbuns através da editora The Leaf, "Everyone Alive Wants Answers", de 2003 e "The Golden Morning Breaks", em 2005, assim como um álbum gravado ao vivo em 2006.
O seu terceiro longa duração, "Les Ondes Silencieuses", foi lançado em 2007, centrando-se em instrumentos raramente ouvidos na música contemporânea, como a viola de Gamba (o antecessor de 7 cordas do violoncelo), e o spinet (uma pequena harpa). Alguns dos seus instrumentos favoritos, como o clarinete, a guitarra clássica e os cristais de vidro podem também ser ouvidos num álbum que é uma mudança em relação aos seus registos anteriores.

Para os seus espectáculos ao vivo, Colleen apresenta um repertório específico, já que não gosta de utilizar elementos pré-gravados. A variedade de instrumentos acústicos que usa reflectem o seu intenso amor pelos instrumentos acústicos, e o seu uso ocasional de “looping” e pedais “delay” servem apenas para aproximar os concertos do som em estúdio, mais estruturado.
Nos últimos anos, Colleen tem tocado em vários locais da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, regressando a Portugal (onde esteve em 2006, num concerto único num Festival de Música Experimental) para três datas em promoção de "Les Ondes Silencieuses".

Eric Sardinas & Big Motor



























Dia 12 de Abril
- sábado
Blues / Rock / Bluegrass
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 12€
Classificação: M/4 anos

Honesto, cheio de autenticidade e com uma paixão suja forjada a fogo, Eric Sardinas infunde a sua música com um espírito combativo, reconfigurando os blues do Sul profundo com a delicadeza de um mestre.

Os seus primeiros registos de estúdio são “Treat Me Right”, de 1999, “Devil's Train”, de 2001 e “Black Pearls”, de 2003.
Ao seu 4º álbum, “Eric Sardinas and Big Motor”, lançado no início de 2008, Sardinas dá-nos um forte depoimento musical, alimentado por um sentido de aventura e imaginação, para além de uma guitarra feroz, complementada com versões inovadoras de clássicos de Elvis Presley e Tony Joe White.

Sardinas começou a tocar guitarra aos seis anos, recolhendo inspiração de uma imensidão de influências, nomeadamente rhythm & blues, gospel, rock ‘n’ roll, mas principalmente o seu profundo amor pelo blues tradicional de Son House e Robert Johnson, entre outros. Todas estas influências, destiladas, compõem o seu estilo de composição e de interpretação, embora Sardinas não seja um mímico, um imitador.


Ao revés, absorve todos estes estilos no seu DNA, reinterpretando-os como um blues/rock contemporâneo inteiramente seu.
Não é necessário um velho mapa de estradas ou um sistema GPS topo de gama para navegar através da música de Eric Sardinas. Basta “ligar” o motor, deixá-lo acelerar, e a sua guitarra irá levá-lo a uma viagem musical estonteante, que nunca irá esquecer…

Eric Sardinas guitarra/voz Levell Price baixo Patrick Caccia bateria

Os Melhores Sketches dos Monty Python



















Dia 18 de Abril
- sexta-feira
Grande Auditório
Início 22h
Plateia: 15€
Balcão: 10€
Classificação: M/12 anos

Os Monty Python (conhecidos em Portugal como Os Malucos do Circo) abriram os sentidos do mundo não só para a Comédia, mas também para alguns temas extremamente sérios e importantes: como trocar papagaios mortos, piadas enquanto armas mortíferas, canibalismo em agências funerárias, a presença de cangurus na Última Ceia, etc.

A UAU, os actores António Feio, Bruno Nogueira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme prestam a devida homenagem aos génios que lhes ensinaram boa parte daquilo que sabem sobre comédia, sobre o lado alegre da vida e sobre a arte de evitar ser esmagado por um pé gigante vindo sabe-se lá de onde, numa sucessão imparável de sketches clássicos dos Monty Python, traduzidos e adaptados por Nuno Markl.


Encenação António Feio
Tradução e Adaptação Nuno Markl Cenário e Adereços - F. Ribeiro Vídeo Tiago Forte Música Alexandre Manaia Figurinos Bárbara Gonzalez Feio Desenho de Luz Paulo Sabino Coreografia Paula Careto Apoio Vocal Carlos Coincas

“Mas mesmo em português e em cima de um palco os Monty Python estão todos lá.”
Público

“Humor, loucura e muitas gargalhadas são os ingredientes garantidos num espectáculo que recorda os génios que revolucionaram a comédia.” TV Guia

Quarteto em Mim



















Dia 19 de Abril
- sábado
Tango / Clássico
Grande Auditório
Início 22h
Preço: 5€
Classificação: M/4 anos


Ruca, Rodrigo, André e Cláudia voltam ao ponto de partida das “Coisas do Tango” para uma noite de aniversário partilhada com o seu primeiro público e com a promessa de uma experiência intensa.
É assim o Tango, que se insinua na sensualidade da música, que invade e inebria, que nos inspira sentimentos e que faz sentir de uma forma forte e esmagadora o poder da cumplicidade de cada música, cores, palavras e passos… num ambiente que só existe até o tango acabar.

À poderosa sensualidade das cordas e do piano juntam-se, como habitualmente, os passos de Ana e Pedro Candeias e a magia do acordeão de Ricardo Alves. Para esta noite especial juntam-se também a guitarra eléctrica de Miguel Araújo Jorge, a voz de Marlon, Nena e António Zambujo e o acordeão de Salsa.

O encontro está marcado à meia-luz no CAEP…

A Naifa



























Dia 26 de Abril
- sábado
Fado / Indie / Experimental
Grande Auditório
Início 22h
Preço: 8€ (18€ com CD)
Classificação: M/4 anos

A Naifa regressa aos escaparates em 2008 com a edição do seu 3º registo musical. Com data de saída prevista para Março, "Uma Inocente Inclinação para o Mal" sucede a "Canções Subterrâneas", lançado em 2004 e "3 Minutos Antes de a Maré Encher", de 2006, brilhantemente apresentado no início do ano seguinte no CAEP.

Na sequência do lançamento do seu novo disco, e à semelhança do que aconteceu com os trabalhos anteriores, o grupo irá realizar uma digressão nacional nos meses de Abril e Maio.

MEREDITH MONK
& VOCAL ENSEMBLE IN CONCERT



























Dia 1
de Maio - quinta-feira
Experimental / Clássica
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 15€
Classificação: M/4 anos

Meredith Monk (Perú, Lima, 1943) é compositora, cantora, coreógrafa, autora de Nova Ópera e de instalações, e ainda realizadora de cinema, uma pioneira naquilo a que se chama de “técnica vocal extendida” e “performance interdisciplinar”.

Durante uma carreira que se espraia por mais de 40 anos, os críticos e o público têm aclamado Monk como uma das forças criativas mais importantes das artes cénicas. Entre os músicos influenciados pela sua obra estão Laurie Anderson e Björk. Em 1999, Monk realizou a performance “Vocal Offering” para sua Santidade o Dalai Lama, como parte do “Sacred Music” Festival, em Los Angeles.

Meredith Monk colabora actualmente com alguns dos intérpretes mais brilhantes e aventureiros da cena musical actual, os Vocal Ensemble, que têm actuado nos principais teatros e auditórios mundiais como o Carnegie Hall, o Queen Elizabeth Hall e a Cologne Philarmonie, entre outros. Os membros do Vocal Ensemble representam diferentes culturas, incluindo a Ásia, a África, a Europa e a América Latina, abordando diversas tradições artísticas, desde a ópera Chinesa e ocidental, até à Broadway e ao teatro musical, bem como todo o tipo de peformances multidisciplinares.

Space Ensemble




















Dias 9 e 10
de Maio - sexta-feira e sábado
Filme / Concerto
Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único: 5€
Classificação: M/6 anos



Os Space Ensemble já se apresentaram em diversos festivais com espectáculos de música improvisada, entre os quais o prestigiante Festival de Paredes de Coura, e durante os últimos anos têm apresentado o filme-concerto "As Aventuras do Príncipe Achmed", em algumas das mais conceituadas salas nacionais, como a Casa da Música no Porto, o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, e os Claustros da Biblioteca Municipal, em Portalegre.
O filme/concerto a apresentar no CAEP conta também com a projecção do filme “Kino Eye”, de Dziga Vertov.


09 de Maio – 22.00h

Space Ensemble: Filme/Concerto: As Aventuras do Príncipe Achmed


As Aventuras do Príncipe Achmed

Realizadora: Lotte Reiniger

Alemanha, Berlim, 1926

65 minutos

Preto & Branco/Tintado


As Aventuras do Príncipe Achmed, primeira longa-metragem de animação europeia, tal como o resto da obra cinematográfica de Reiniger, é um jogo simples de luzes e sombras, um conceito surgido e popularizado na China, de onde são oriundas as famosas caixas de sombras. As figuras do filme, repleto de batalhas, comédia, romance, magia e confrontos com pequenos demónios, foram recortadas e manipuladas à luz da câmara pela realizadora.


10 de Maio – 22.00h

Space Ensemble: Filme/Concerto: Kino Eye
Kino Eye

Realizador: Dziga Vertov

União Soviética, 1954

78 minutos

Preto & Branco


Neste novo projecto, o Space Ensemble musica o filme Kino-Eye, que foi apresentado pelo próprio Dziga Vertog como sendo o primeiro projecto cinematográfico não ficcional, sem guião nem actores, e realizado fora de estúdio e sem cenários.
Nos anos 20 do século passado, Dziga Vertov procurou criar uma linguagem de cinema absoluta e verdadeiramente internacional, baseada no seu total afastamento da linguagem do teatro e da literatura, através de filmes que eram uma experiência de comunicação cinematográfica dos acontecimentos reais.

Músicos participantes
José Miguel Pinto: guitarra, clarinete, theremin
Eleonor Picas: harpa
João Tiago: percussão/bateria

Nuno Ferros: electrónica

Henrique Fernandes: contrabaixo

Sérgio Bastos: piano

João Martins: sax, contra-tear

Ana Costa: flauta transversal

REVL9N


















Dia 16
de Maio - sexta-feira
Pop / Electro / Punk
Café-concerto
Início 23h
Preço único: 5€
Classificação: M/4 anos

Os Revl9n, grupo sueco, são um beijo de uma máquina, uma agradável “festa” de um felino favorito. O seu som é frágil e brutal, vulnerável e visceral, despojado e sensual. Mantêm-se à parte da cacofonia nostálgica e dos vendedores de inovação por atacado, apostando numa sonoridade moderna, mas com uma tensão, energia e atitude que é puro punk rock.

Desde os seus primórdios em meados dos anos noventa, na cidade de Estocolmo, que Maria Eilersen e Nandor Hegedüs sempre menosprezaram a noção de evolução musical estática ou a cedência a um som mais comercial. Os seus álbuns demonstram uma progressão, um desejo de perfeição, e uma rejeição sóbria do remoer de “velhas glórias”.


Ao vivo, podem aparentar utilizar demasiados sintetizadores, ou pistas sonoras para aumentar o seu som. De qualquer forma, a indiferença é a única reacção impossível ao seu som.

O seu é um trabalho de amor, ódio e teimosa determinação em face da ocasional adversidade. Sabem que têm algo a dizer e querem garantir que a sua audiência os ouça, a bem ou a mal. Se nos assustarem, provavelmente merecemo-lo, mas prestando atenção, os Revl9n irão seduzir-nos de uma forma negra e deliciosa…

John Cale Acoustimatic Band
























Dia 17
de Maio - sábado
Alternativo / Experimental / Indie
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 20€
Classificação: M/4 anos

John Cale, músico galês nascido em 1942, é inquestionavelmente um dos artistas contemporâneos mais importantes, não só na sua vertente como baixista e pianista (foi membro fundador dos The Velvet Underground, grupo mítico dos anos 60, fundado com Lou Reed), mas também como produtor, desde os anos 70 até à actualidade, de obras tão seminais como “Horses”, de Patti Smith, os homónimos “Jonathan Richman and the Modern Lovers” e “The Stooges”, entre outros.

Cale começou os seus estudos musicais clássicos no Goldsmith College, na Universidade de Londres, viajando depois para os E.U.A. para estudar piano, graças à ajuda e influência de Aaron Copland. Em Nova Iorque, conheceu um grande número de compositores, com os quais começou a trabalhar, tais como John Cage, o mestre do minimalismo e La Monte Young. A partir desta amálgama de experiências e influências avant-garde, Cale fundou em 1965 os The Velvet Underground com Reed e os músicos Sterling Morrisson e Maureen Tucker, que depressa foram adoptados pelo grupo de Andy Warhol, sediado na célebre Factory, que os tornaram uma banda de culto e uma “cause célèbre”.


Apesar de ter abandonado os V.U. em 1968, e de ter participado em apenas dois álbuns, Cale começa aqui o seu impressionante trajecto como compositor, e como instrumentista multifacetado, tocando viola, baixo, piano e órgão.

A carreira a solo de Cale não tem sido menos profícua: destacam-se os clássicos “Paris 1919”, de 1973, o despojado “Music For A New Society”, de 1982, “Words for the Dying”, de 1989, em que musica poemas do também galês Dylan Thomas, em conjunto com uma orquestra, “Wrong Way Up”, de 1992, colaboração com Brian Eno, culminando este período fértil com o álbum de homenagem a Warhol, “Songs for Drella”, em parceria com Lou Reed, o que levou a uma breve reunião e digressão europeia com os Velvet Underground, em 1993.


O seu trabalho como produtor só se pode equiparar em termos de qualidade e de experimentação ao de Brian Eno. Além dos grupos já referidos, trabalhou também com a vocalista dos V.U., Nico, com os Happy Mondays, além de colaborações com o músico experimentalista Terry Riley, o malogrado Nick Drake, Siouxsie & The Banshees, Hector Zazou, Suzanne Vega, LCD Soundsystem, etc.


Os seus álbuns mais recentes são os registos de estúdio, “Hobosapiens”, de 2003, e "BlackAcetate”, de 2005, considerados pelas revistas da especialidade como dos melhores dos respectivos anos, e o duplo álbum ao vivo, “Circus Live”, de 2007, uma viagem pela sua carreira a solo e os clássicos dos V.U., como “Femme Fatale”, “Venus in Furs”, “Set me Free”, para além de versões arrojadas de “Pablo Picasso”, dos Modern Lovers e de “Heartbreak Hotel”, de Elvis Presley, faltando apenas a sua mais extraordinária reinterpretação, “Hallelujah”, de Leonard Cohen, músicas que esperamos ouvir neste concerto do 2º aniversário do CAEP.


O ano de 2008 começou muito atarefado para o artista galês, com participações como actor e compositor da banda sonora no filme “Keep it Clean”, e colaborações com diversos artistas, como Dangermouse, além da produção do novo álbum dos Ambulance Ltd, e as gravações no início do ano do seu novo álbum de originais, que poderá porventura apresentar em primeira mão no palco principal do norte Alentejo.


John Cale – teclas, guitarra acústica, samplers e voz

Dustin Boyer – guitarras acústicas e eléctricas e voz

Joe Karnes – baixo acústico e eléctrico, teclas e voz

Michael Jerome - cajon, bateria, percussão e voz

Trio de Metais
“EvorEnsemble contemporâneo”















Dia 31
de Maio - sábado
Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único: 5€
Classificação: M/4 anos

Neste recital apresentamos algumas das obras mais importantes do repertório para trompa, trompete e trombone. O repertório escrito para o trio de metais não se encontra divulgado junto do público como por exemplo o de outras formações de música de câmara, contudo é um repertório notável devido à sua riqueza e diversidades tímbricas, sonoras e modais. Este concerto será um percurso entre a escrita para metais de dois continentes o americano e o europeu, ouviremos obras de F. Poulenc, de Robert Sanders e do compositor Português Sérgio Azevedo.
Programa de concerto:
“Sonata” de F. Poulenc

“Sonata Picolissima” de Sérgio Azevedo

“Intrada” de Ejvin Andersen

“Voyages” de Robert Muczinski

“trio” de Robert Sanders


Vitor Pereira trompete

Pedro Pereira trompa

Francisco Serôdio trombone

Opera
Il Trovatore de Giuseppe Verdi
Orquestra do Norte
Festival de Ópera Caixa Geral de Depósitos

















Dia 6
de Junho - sexta-feira
Grande Auditório
Início 22h
Entrada livre mediante marcação
Classificação: M/4 anos

Il Trovatore é uma ópera em quatro actos de Giuseppe Verdi com libreto em italiano de Salvatore Cammarano, baseado na peça de Antonio García Gutiérrez El Trovador. Estreou em Roma, no Teatro Apollo, a 19 de Janeiro de 1853.
Il Trovatore mostra-nos como a vida pode ser uma constante ironia. Azuccena, a cigana, viu a sua mãe ser morta na fogueira por alegadamente ter enfeitiçado o filho mais novo do Conde di Luna. Para vingar-se, rapta o filho do conde e atira-o para as mesmas chamas onde tinha sido queimada a sua própria mãe. No entanto, por engano, ou por destino - quem sabe? – quem vai para a fogueira é o seu próprio filho.


Orquestra do Norte


A Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o projecto de descentralização da cultura musical, apresentado pela Associação Norte Cultural, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído pelo Estado Português, nesse mesmo ano.
Iniciadora de um trabalho verdadeiramente pioneiro e inédito, esta orquestra tem vindo a afirmar-se no panorama da música erudita, realizando os seus concertos de norte a sul de Portugal e também noutros países, como é o caso de Espanha e de França.

A Orquestra do Norte integra profissionais de reconhecido mérito e tem, habitualmente, a colaboração de prestigiados Maestros, Solistas e Coros nacionais e estrangeiros, que permitem a interpretação de um repertório variado, que inclui concertos sinfónicos, didáctico-pedagógicos, ópera, música de bailado e música de câmara.


Ao longo dos dezasseis anos de actividade realizou mais de dois mil concertos com uma assistência média de cinquenta mil espectadores / ano, o que revela a sua capacidade de resposta aos diferentes tipos de público e o especial cuidado com a formação dos jovens, através dos concertos pedagógicos que são orientados e executados numa perspectiva didáctica.


A Orquestra do Norte conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Instituto Politécnico do Porto e tem colaborado com setenta e uma autarquias, fundações, empresas patrocinadoras e diversas instituições culturais.


O Maestro Titular e Director Musical é, desde a sua fundação, José Ferreira Lobo.

Encenação – Antonella Rondinone
Direcção Musical – José Ferreira Lobo

Orquestra do Norte

Señor Coconut and his Orchestra
feat. Argenis Brito





















Dia 07
de Junho - sábado
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 12€
Classificação: M/4 anos

Todos já ouviram falar da rubrica “Discos que Levaria para uma Ilha Deserta“, aquelas colecções de álbuns que temos absolutamente de ter à mão no caso de acabarmos um dia numa ilha no sul do Pacifíco...

Imagine por um momento, uma variação desse tema, e encontrará a música do misterioso Señor Coconut, com as suas versões de clássicos da música pop e rock, tingidos com roupagens originais, com um pézinho de dança latino, em tons de mambo, merengue, bolero e cha-cha-cha.

Kraftwerk, Sade, Michael Jackson e Deep Purple são apenas algumas das bandas modificadas pelo “electrolatino“ Señor Coconut, de origem alemã e chilena, que virá ao CAEP apresentar o seu estilo inconfundível, com a ajuda do cúmplice de longa data, Argenis Brito, que é apenas mais um de um grande número de colaboradores numa carreira iniciada nos anos 90 em Frankfurt.


A sua carreira discográfica iniciou-se em 1997, com “El Gran Baile“, que contém uma enorme variedade de estilos musicais: Nova Raro, Jive Ecléctico, Samba Virtual, que têm a particularidade de existirem apenas na mente fértil de Coconut. A este projecto original, seguiu-se em 2000 “El Baile Alemán“, adaptação merengue da electrónica cibernética dos Kraftwerk, exemplificada em versões inesquecíveis dos hinos glaciais “Showroom Dummies," "Trans Europe Express" e "Autobahn“, já com a colaboração do vocalista Argenis Brito, do grupo Mambotour.

Em 2003, “Fiesta Songs“ adaptou Sade e The Doors, respectivamente com "Smooth Operator" e "Riders on the Storm“, ao já peculiar estilo “electrolatino“, e o álbum de 2005, “Señor Coconut Presents Coconut FM: Legendary Latin Club Tunes“, é uma colectânea de envolventes versões de reggaeton, funk carioca e cumbia que obliterou as distinções entre música alternativa e comercial.

Em 2006, “Yellow Fever“ colectou os maiores êxitos dos japoneses Yellow Magic Orchestra, grupo dos anos 70 liderado por Ryuichi Sakamoto, autor da banda sonora do filme “O Ùltimo Imperador“.


No início de 2008 foi lançado o seu mais recente álbum, “Around the World with Señor Coconut”, que contém versões dos Daft Punk ("Around the World") e dos Eurythmics ("Sweet Dreams are Made of This").

Tomás Kubínek



























Dia 13
de Junho - sexta-feira
Grande Auditório
Início 22h
Preço único: 10€
Classificação: M/12 anos

"Um Poeta do Físico e um Acrobata Verbal! Corredor de Riscos Desnecessários! Professor de Invenções Fantasticamente Inúteis! Advogado Arduoso dos Milagres Comuns! Lunático Certificado e Mestre do Impossível…”

Tomás Kubínek nasceu em Praga (ex-Checoslováquia), e com a idade de 3 anos fugiu do país com os seus pais, conseguindo escapar à invasão soviética de 1968.

Depois de um período num campo de refugiados na Áustria, a família conseguiu asilo no Canadá, e foi aí, em Ontário, que Thomas viu o seu primeiro circo, com 5 anos de idade. A partir dessa experiência, tornou-se um apaixonado por palhaços, circos, teatro e magia, e os seus perplexos mas ainda assim compreensivos pais levaram-no a ver um grande número de espectáculos circenses.

Aos 9 anos, Kubinek apresentou a sua primeira performance, com um exigente público de mágicos veteranos. Aos 13 anos, já tinha um agente, actuando em cafés entre os números musicais, e na sua adolescência fez a estreia no circo, com um duo de palhaços brasileiros.
A partir desse momento o seu destino estava traçado…

Trabalhando em todo e qualquer ocupação relacionada com o “show-bussiness”, o empreendedor Senhor Kubinek conseguiu poupar o suficiente para viajar pela Europa, onde estudou com grandes mestres teatrais, como Monika Pagneaux, Pierre Byland, Jaques Lecoq e Boleslav Polivka.


Estes estudos, combinados com as suas incansáveis experiências na arte da performance ao vivo, levaram-no à criação do seu premiado espectáculo, que depois de visitar festivais internacionais de teatro pelo mundo inteiro, trará o seu burlesco anárquico aos palcos do CAEP.



"Absolutamente perfeito e consistentemente elegante!"
The New York Times (E.U.A.)

"Hilariante e enormemente talentoso.”
Time Out Magazine (Inglaterra)

"Kubinek é 50% de homenagem aos cómicos de eras antigas e outra parte igual de absurdidade à Monty Python.”
The Seattle Times (E.U.A.)

Yard Dogs Road Show






















Dias 20 e 21
de Junho (sex. e sáb.)
Grande Auditório
Inicio 22h
Preço único: 10€
Classificação: M/12 anos


Os Yard Dogs Road Show regressam a Portalegre para deixar de novo o seu travo especial a cabaret vagabundo, uma enérgica mistura de teatro vaudeville e rock ‘n’ roll…


No mundo encantador do entretenimento teatral, os desempenhos e a “loucura” original em palco dos Yard Dogs Road Show é agradável e desafiante, na mesma medida.
É necessário uma sensibilidade especial para o absurdo e o subtil para verdadeiramente “degustar” os Yard Dogs…

É uma verdadeira aventura em palco: engolidores de espadas, bonecas dançarinas, comedores de fogo e poesia vagabunda, tudo animado com os sons ao vivo da excelente e demencial banda, sem esquecer as sensuais e simpáticas apresentadoras, que destilam charme.


É pois um regresso ao CAEP exigido e merecido, e um regresso que trará na manga (e nalguns corpetes…), muito do indescritível, do boémio, do surrealista e esfusiante mundo dos Yard Dogs Road Show, vaudeville americano com raízes universais, mais uma noite de “cabaret pop” inesquecível…