Elomar
























Ter. 30 de Setembro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

Elomar Figueira Mello é um dos mais importantes compositores brasileiros da Bahia. Elomar retira da cultura local os elementos chave do seu cancioneiro e das suas composições eruditas. Cantor, compositor e “violonista” com mais de 300 músicas gravadas em 15 discos (5 dos quais a solo e 10 com participações em discos de outros artistas), tem uma vasta obra escrita para instrumentos sinfónicos, música de câmara, solística, operística e concertante. Com o disco “Na Quadrada da Águas Perdidas” recebeu o prémio da crítica de melhor disco da década de 70, pela APCA (1980) e com “Dos Confins do Sertão” recebeu o prémio de melhor disco estrangeiro não europeu no festival Ibero-americano de 1987, na Alemanha.
Ainda que não se sinta integrado ao “mundo erudito” por excelência, mais precisamente ao mundo académico que reclama para si a propriedade do saber, Elomar é pesquisador da música secular, das festas populares do Brasil nordestino e caboclo. Procura no samba tradicional, na chula e nos géneros da cantoria nordestina a expressão da “brasilidade”. Na obra, organiza, remodela e estiliza a cultura popular, consolidando-se como artista que influencia toda uma geração de cantores e cantautores da música nordestina.

Voz e violão Elomar
Violão clássico Maestro João Omar

Uma iniciativa conjunta da associação portuguesa ETNIA e da Fundação Casa dos Carneiros, em parceria com a associação OCRE e com o Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.

Ensemble Contemporâneus
A História do Soldado































Qua. 01 de Outubro
Dia Mundial da Música
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 2€
M/4 anos

O Ensemble Contemporâneus é uma orquestra de câmara formada por 15 músicos (2 violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, fagote, clarinete, saxofone, trompa, trompete, trombone, percussão e piano), podendo contudo ser reforçada com outros elementos para a interpretação do seu repertório que se centra nos compositores do séc. XX e XXI. Fundado em 2003 por um grupo de jovens alunos da licenciatura em música da Universidade de Évora, desde a sua fundação estreou nas suas temporadas musicais obras de diversos compositores portugueses e estrangeiros dos quais destacamos Rogério Medeiros, Christopher Bochmann, Tiago Cutileiro, Ricardo Guerreiro, João Nascimento, Nuno Leal, Sérgio Azevedo, Bruno Soeiro, Gonçalo Lourenço, Djalmas Farias, Lindembergue Cardoso, Heitor Villa Lobos, David Heuser, Edgar Varése, Roberto Pérez, entre outros.
“A História do Soldado” é uma obra feita dentro do género musíco-teatral para 7 instrumentos (violino, contrabaixo, clarinete/fagote, cornetim, trombone e percussão), com 3 actores e dançarinos.
Foi composta em 1918 aquando da estadia de Stravinsky na Suíça, com a ajuda do libretista Charles Ferdinand Ramuz (1878-1947).
“A História do Soldado” é uma reformulação do mito de Fausto, cuja atmosfera remete para o universo dos cabarets, para o jazz e o swing

Francisco Ceia
O Encanto do pó
























Sex. 03 de Outubro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

Natural de Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros...
Em 1976 frequenta o curso de teatro e inicia a sua carreira artística como actor profissional no CENDREV – Évora. Permanece nesta Companhia até final de 1979.
Durante aquele ano, e fruto da dinâmica do corpo directivo da Associação “O Semeador”- Grupo de Trabalho e Acção Cultural, é convidado para regressar a Portalegre, com o objectivo de criar uma Escola de Teatro, no seio do grupo de amadores daquela entidade. Propôs um desafio diferente: - A criação de uma Companhia de Teatro Profissional em Portalegre. Aprovado o repto, lançada a semente… iniciados os trabalhos… estreia o seu primeiro espectáculo “Jorge Dandin” de Moliére dia 27 de Março de 1980.
Inicia nos anos 80 uma carreira como compositor e intérprete musical, com a edição do seu primeiro disco, "Foi no Monte é no Monte ", tendo também dado voz à banda sonora original da série de T.V. "As Aventuras de Tom Sawyer" (R.T.P.), também editada em disco.
Seguiu-se a isso a participação em vários programas de televisão, espectáculos ao vivo pelo país e estrangeiro (França, Holanda, Espanha, Rússia, Uzbequistão, Canadá e Bélgica),
Dos seus discos seguintes na década de 80 destacam-se "Cava dor", "Alcatruz", "Voo Andando" e "Entre a Cal e o Sol".
Em 1990, o disco "Bicicleta Cor-de-Rosa" deixa antever uma certa vontade de voltar às raízes, ao Alentejo. Antes, a convite da RTP, é o pivô de uma série de 12 episódios, "A casa do Mocho Sábio", onde conjuga o trabalho de actor, músico e autor das canções e genérico do programa.
No início dos anos 90 edita os cd’s "Lendas e Romances", com textos da tradição oral, recolhidos no Alentejo, e em 1997 participa em Cáceres no Festival Internacional de World Music, "WOMAD".
Em 1999 participou no 36º Festival R.T.P. da Canção, seguindo-se no mesmo ano o álbum "Fado Singelo".
Nos últimos anos, destacam-se os trabalhos "Caderno de Afectos", com poemas de José Régio, "Sandálias de Vento", com a poesia de Fernando Namora, "Nas Tardes", musicando o poeta António Sardinha, "Asa de Luz", com poesias de Maria Rosa Colaço e "Virado para a Serra", com textos de Vergílio Ferreira.
Francisco Ceia está actualmente a preparar um novo álbum de originais.

In-Canto de Luísa Amaro





















Sáb. 04 de Outubro
Concerto de Guitarras com Percussão e Dança Oriental
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

Luisa Amaro - Guitarra portuguesa
António Eustáquio - Guitolão
Baltazar Molina - Percussão oriental
Gonçalo Lopes - Clarinete
Rita Fontes - Dança oriental

Luisa Amaro é a primeira mulher a gravar em guitarra portuguesa, editando em 2004 o CD “Canção para Carlos Paredes”, iniciando assim um percurso corajoso de uma mulher enamorada por um instrumento até então masculino.
Amaro continua actualmente o seu traba­­lho­ na procura de novos caminhos para a guitarra portuguesa, tendo criado o projecto IN-CANTO, para guitarra portuguesa e para um novo instrumento português – o guitolão (que teve origem numa sugestão que Carlos Paredes apresentou ao construtor Gilberto Grácio e que este concretizou passados alguns anos).
Este som absolutamente português e único cruza-se com outros sons, juntando-se à percussão árabe, descobrindo novos timbres e envolvêreis musicais, ilustradas e interpretadas por uma outra arte ancestral: a dança oriental.
Para tal, foram convidados Baltazar Molina, um estudioso em percussão oriental, Gonçalo Lopes, clarinetista com vasto repertório de música oriental e Rita Fontes, bailarina de dança oriental, criando um espectáculo onde a sonoridade portuguesa se funde com os ambientes orientais.
Um projecto pioneiro, que rompe uma vez mais com a exclusiva ligação da guitarra portuguesa ao Fado e ao masculino. Neste espectáculo, o apelo à sensibilidade, à espi­ritualidade e à transcendência musical marcam presença.

Semeando… Colhendo




















Dom. 05 Outubro
Encontro de Grupos de Musica Tradicional Portuguesa
Grande Auditório
Início 17.00h
Preço único 2€
M/12 anos

As Moçoilas, os Galandum Galundaina e o Grupo de Cantares - O Semeador têm em comum o gosto pela música tradicional das suas regiões. Desde a Serra do Caldeirão até às terras de Miranda, passando pela Serra de São Mamede, estes grupos têm vindo a fazer, junto dos idosos, um difícil mas aliciante trabalho de recolha de melodias e letras na tentativa de preservar e divulgar uma cultura que ameaça desaparecer.

De Trás-os-Montes viajam os Galandum Galundaina, do Algarve as Moçoilas, para se juntarem no Alto Alentejo com o grupo da terra, O Semeador, com o objectivo de apresentar um espectáculo de intercâmbio musical e cultural.

Aldina Duarte





















Sáb. 11 de Outubro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

Nasci em Lisboa. Cresci em Chelas num bairro social. A minha mãe alertou-me para a importância de aprender com tudo o que visse e ouvisse. Falou-me da importância de usar a imaginação e os sonhos para superar as dificuldades da vida. Ensinou-me a acreditar na vida e a ouvir o coração. (..)
Entre a minha vida diurna e a minha vida nocturna, durante um ano, participei no filme “Xavier”, de Manuel Mozos, a cantar um fado; recordo o fado “Rua do Capelão”, porque as filmagens eram mesmo na rua do Capelão, na Mouraria. Os moradores da zona bateram tantas palmas que tive de repetir o fado só para eles ouvirem… (…)
Ouvi sempre com total atenção o que o José Mário Branco dizia, durante as gravações dos discos, ao Camané e aos músicos que o acompanhavam: o silêncio também é música. (…)
Vou cantando para além de Lisboa, o ponto de partida do meu fado para todo o lado, e de onde parto e aonde regresso sempre para tudo, para cantar o meu fado quer a norte quer a sul de Portugal…
Por cá alargam-se os espaços e cresce o número de corações que me ouvem no que tenho para lhes cantar, o que é uma grande responsabilidade e um desafio…”

Jay-Jay Johanson






















Sáb. 18 de Outubro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

Jay-Jay Johanson - Voz
Johan Skugge - Baixo
Erik Jansson - Teclas
Magnus Frykberg - Bateria

Jay-Jay Johanson é um cantor e compositor de origem sueca, que professa como influências para o seu trabalho artistas tão diferentes como Elvis Presley, Modern Jazz Quartet, Rod Stewart, Chet Baker, Kraftwerk e David Bowie.
Tornou-se mundialmente conhecido com a música "So tell the Girls that i am back in Town", retirada do seu álbum inicial de 1996, “Whiskey”, canção que o fez aproximar-se sonoramente de um compositor do calibre do mítico Scott Walker, passando das sonoridades iniciais de jazz e bossanova para um estilo mais aproximado ao “crooner” pop, utilizando todas estas roupagens musicais para pôr em evidência a sua extraordinária voz, que convida à dança e ao arrebatamento.
Professando sempre um estilo muito pessoal, Johanson tem conseguindo manter uma carreira de razoável sucesso comercial, com várias digressões pela Europa e América, ao mesmo tempo que continua uma carreira paralela como DJ em clubes de Nova Iorque, Miami, Paris e Barcelona, além de trabalhar com artistas como os Daft Punk, actuar ao lado de Tina Turner e compôr bandas sonoras para filmes franceses.
Em 2007 editou o seu sexto álbum, "The Long Term Physical Effects are Not Yet Known", que mantém a sua paixão pelo jazz, continuando no entanto a aproximação aos universos da pop e da electrónica que têm vindo a cultivar nos últimos anos.

Dead Combo
Lusitânia Playboys






















Sáb. 01 Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 5€
M/4 anos

“A festa de despedida no porto de Lisboa estava cheia. Playboys e ancas jeitosas, marinheiros e oficiais despenteados, urbanos e campónios, populares e clássicos, modernos e antigos, bêbedos e alegres, tristes e melancólicos, uns dançam, outros tocam, alguns vivem, uns são convidados, outros aparecem por lá e todos fazem parte dessa mesma eternidade. Uns ficam, outros já se foram.
Com o subir da lua chega a hora do adeus, dos beijos, das facadas, dos abraços e das desgraças, as luzes do porto apagam-se, a algazarra dissipa-se, o som do baile entregou-se às gaivotas, o cheiro a rio invade as ruas até cá cima, e ao longe, no silêncio deste Tejo, navegando sob águas calmas, o Lusitânia partiu.
Uma silhueta negra acabou de passar a barra, é um barco, que ninguém sabe para onde vai.”
O novo registo dos Dead Combo, "Lusitânia Playboys", contêm 15 faixas que nos levam a viajar, uma vez mais, por territórios alguns dos quais ainda desconhecidos do viajante habitual. Temas como "Desert Diamonds/ Enraptured With Lust" transportam-nos para uma Nova Iorque dos anos 70, "Cuba 1970" passa pela ilha nos anos quentes da revolução, ao passo que "Canção do Trabalho D.C." nos leva à ruralidade interior de um Portugal desconhecido.
Mais uma vez os Dead Combo rodeiam-se de ilustres convidados nacionais e internacionais: Howe Gelb (Giant Sand), Kid Congo Powers (que já tocou com Nick Cave, The Cramps, Diamanda Galas e Mark Eitzel), Carlos Bica, Marco Franco, Ana Quintans, Alexandre Frazão, Zé Vilão, João Marques e Nuno Rafael são os nomes que se juntam a Pedro Gonçalves e Tó Trips.

Pedro Tochas
Já tenho idade para ter juízo































Sex. 07 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10€
M/16 anos

Qual é a idade para ter juízo?
O que é ter juízo?
Será bom ter juízo?
Estas questões são alguns dos pontos de partida para esta mistura de contador de histórias e stand-up comedy. Pequenas histórias, divagações, alucinações, improvisações e interacções com o público fazem parte deste espectáculo que mais parece uma conversa entre amigos.
A não perder para quem gosta de rir com as pequenas coisas da vida.

Festival Sons do Mundo Burlesco































Circus Contraption

Sex. 14 de Novembro
The SHOW to End All SHOWS
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 €
M/12 anos

O “The Show to End all Shows” (espectáculo para acabar com todos os espectáculos) faz-nos imaginar uma família dona de um circo, com todo o seu glamour, brilho e exagero típicos dos anos 70 e 80.
Mas a altura em que decorre este espectáculo é agora, ou até mesmo um pouco no futuro, e o glamour começa a mostrar sinais de decadência.
Um sentido iminente de destruição paira sobre o circo, à medida tudo começa a correr mal sobre a tenda de lona…
O apresentador, que nos faz lembrar um patriarca de uma seita fundamentalista, insiste em que o mundo do circo não está nos seus últimos estertores, tentando convencer não só os seus colaboradores como a audiência, expectante.
Esta saborosa e inevitável descida para o esquecimento vai buscar inspiração aos Circos do Excesso nas antigas décadas de decadência, e apresenta números tradicionais de circo, tais como as focas amestradas e as suas bolas saltitantes, sereias voadoras, pequenos cães cor-de-rosa, tudo reimaginado pelos seus equivalentes humanos do Circus Contraption, com uma banda sonora esfusiante da incrível “Circus Contraption Band”.
A sua última invenção, uma demente interpretação das tradições e mitos americanos, conta-nos também a história do Espectáculo que têm de continuar, apesar de toda as evidências apontarem para o facto de que o Espectáculo, e talvez mesmo o Mundo, se irão extinguir com o correr da cortina, após o acto final…

Atomic Bombshells
Sáb. 15 de Novembro
NIGHTFALL IN NEW ORLEANS
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/12 anos

A troupe “Atomic Bombshells Burlesque” virá ao CAEP para presentear o público portalegrense com uma performance que presta um tributo à sua cidade natal em “Nightfall in New Orleans”, e que não deixará ninguém indiferente!
Esta super companhia de burlesco irá oferecer-nos uma carta de amor ao local onde tudo começou: The Big Easy (alcunha de Nova Orleães).
Que melhor forma de comemorar o Outono do que experimentar esta homenagem a tudo o que é quente, húmido, sulista e sensual?
O espectáculo "Nightfall in New Orleans" promete ser o mais espectacular, extravagante e o mais intoxicante de sempre das belas “Bombshells”!
Não se poderá revelar antecipadamente muitas das surpresas, mas os momentos altos desta noite incluirão um Funeral Jazz, a Rainha do “Mardi Gras” (Carnaval típico de Nova Orleães), e uma fabulosa homenagem ás lendas originais do burlesco de Bourbon Street: Blaze Starr, Wild Cherry e Evangeline the Oyster Girl... tudo isto ao som de uma música imparável, ritmada, sensual e jazzística, que nos mostrará “o que significa sentir saudades de New Orleans”.
O incomparável Jasper McCann será o mestre-de-cerimónias, com um estilo único e muito bom humor, numa noite especial que contará ainda com as participações especiais da cantora Coco Bellissimo e a sensação Waxie Moon!

"Armadas com uma impressionante dose de talento, estas belezas fenomenais conseguem proporcionar um espectáculo de infatigável esplendor, onde cada centímetro da pele é reverenciado." (Seattle Weekly, E.U.A.)

"Praticantes extraordinárias da arte do burlesco...!!" (ArtDish.com)

4Corners





















Sáb. 29 Novembro
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 6 euros
M/4 anos

Ken Vandermark – clarinete, clarinete baixo, saxofone barítono
Magnus Broo – trompete
Adam Lane – contrabaixo
Paal Nilssen-Love – bateria

Os 4 Corners são um projecto especial criado para a editora Clean Feed em 2006 e cujo album de estreia, o homónimo “4 Corners”, recebeu os mais rasgados elogios um pouco por todo o mundo.

Ken Vandermark e Adam Lane têm pelo menos um ponto em comum: são ambos grandes ouvintes das músicas dos outros, inclusive aquelas que parecem não ter qualquer familiaridade com a música que tocam, mas que acabam por moldar principalmente a forma como compôem. Stockhausen, Black Sabbath, Funkadelic, The Ex, Lee “Scratch” Perry e Morton Feldman são referências tão importantes para o que fazem quanto os “mestres” Duke Ellington, John Coltrane, Sun Ra ou Charles Mingus.

Ken Vandermark e Adam Lane têm pelo menos um ponto em comum: são ambos grandes ouvintes das músicas dos outros, inclusive aquelas que parecem não ter qualquer familiaridade com a música que tocam, mas que acabam por moldar principalmente a forma como compôem. Stockhausen, Black Sabbath, Funkadelic, The Ex, Lee “Scratch” Perry e Morton Feldman são referências tão importantes para o que fazem quanto os “mestres” Duke Ellington, John Coltrane, Sun Ra ou Charles Mingus.

As linhas com que se cose a música deste quarteto mistura de forma equilibrada liberdade e estrutura, fogo e paixão. Bebe no free jazz e no hard bop mas também busca inspiração na chamada “música improvisada europeia”, estabelecendo um binómio cerebro/nervo. Não será de espantar se se ficar com uma melodia no ouvido entre outros momentos de contornos mais subtis.

O que iremos ouvir prova que a “fire music” é finalmente universal e pode vir dos 4 cantos do mundo.


XVII Festival Internacional de Teatro de Portalegre




















15 a 28 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5€

De 15 a 28 de Novembro, o Festival Internacional de Teatro de Portalegre irá ter a sua 17ª edição, com espectáculos diários a terem lugar no Centro de Artes do Espectáculo e na Igreja do Convento de Santa Clara.
Patrocinado pela Câmara Municipal de Portalegre e pela Direcção-Geral das Artes (Ministério da Cultura), o festival apresenta ainda um conjunto diversificado de acções de formação paralelas, na área da voz, movimento, artes circenses, construção de instrumentos musicais, entre outras iniciativas.

Programa:

17 Nov – 21.30h – CAEP - Al Suroeste Teatro - El Ángel de la luz
Autor - Miguel Murillo / Encenador - João Mota

18 Nov – 21.30h – Sta. Clara - Visões Úteis - Adúlteros Desorientados
Autor - Juan José Millas / Encenador - Ana Vitorino

19 Nov – 21.30h – CAEP - Teatro del Norte - Histórias de Martin de Villalda
Autor - Lope de Roeda / Encenador - Etelvino Vasques

20 Nov – 21.30h – Sta. Clara - Pé Ante Pé – Ponto (I)móvel
Autor - Maria Belo Costa / Encenador - Maria Belo Costa

21 Nov – 21.30h – Sta. Clara - Trigo Limpo- Teatro Acert - Chovem Amores na Rua do Matador
Autor - Mia Couto e José Eduardo Agualusa / Encenador - Pompeu José

22 Nov – 21.30h – Sta. Clara - Co-produção Teatro de Portalegre – Yola Pinto - Dançando Vieira
Autor - Yola Pinto / Encenador - Yola Pinto

23 Nov – 24.00h – Sta. Clara - Art’Imagem - História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar
Autor - Luís Sepúlveda / Encenador – Pedro Carvalho e Valdemar Santo

24 Nov – 16.00h – CAEP - As Boas Raparigas – Libração
Autor - Lluïsa Cunille / Encenador - Cristina Carvalhal

25 Nov – 21.30h – Sta. Clara - BAAL 17 – Pão
Autor - Criação Colectiva / Encenador - Marco Ferreira

26 Nov – 21.30h – CAEP - A Barraca - A Herança Maldita
Autor - Augusto Boal / Encenador - Hélder Costa

27 Nov – 21.30h – Sta. Clara – Andante - Às Escuras o Amor
Autor – Vários / Encenador – Colectiva

28 Nov – 21.30h – CAEP - U.T.E. KarliK Danza - Princesas Olvidadas o Desconocidas
Autor - Itziar Pascual / Encenador - Cristina Silveira

Deolinda





















Sex. 05 de Dezembro
Acústico / Folk / Fado
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

Há uma longa série de clichés associados ao fado. Por exemplo, o fado tem que ter guitarra portuguesa. Os Deolinda não usam guitarra portuguesa. Ou, o fado tem que ser sisudo, sério, compenetrado, fatalista e triste. Os Deolinda não são nada disso. Ou ainda, o fado não pode ser dançado. E dança-se com os Deolinda. Ou, para terminar, a fadista tem que vestir de preto, como se estivesse no seu próprio funeral. Ana Bacalhau, a voz dos Deolinda (a Deolinda, ela própria?), veste roupas garridas, alegres, coloridas.
Mas os Deolinda são... fado, apesar disso tudo, e são muito mais que fado, por causa disso tudo e de tudo o mais que a sua música contém.
Uma música que vai à música popular portuguesa - um universo que aqui abarca José Afonso e António Variações, Sérgio Godinho, Madredeus e os «muito mais que fadistas» Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro - e vai ainda à rembetika grega, à música ranchera mexicana, ao samba, à música havaiana, ao jazz e à pop, numa confluência original e rara de músicas irmãs ou primas umas das outras e que nos Deolinda fazem todo o sentido.
Dois anos - e vários concertos memoráveis depois , os Deolinda lançam agora o seu álbum de estreia, «Canção ao Lado», com catorze temas originais.
No álbum participam o percussionista João Lobo e muitos amigos dos Deolinda: Mitó Mendes (A Naifa), Norberto Lobo, Mariana Ricardo, Joana Sá, Gonçalo Tocha, Didio Pestana, Artur Serra e Carlos Penedo, entre outros.

Coro, Ballet e Orquestra do Exército Russo





















Qua. 10 de Dezembro
Grande Auditório
Início 21.30h
1ª Plateia: 30€.
2ª Plateia: 27€
Balcão: 22€
M/4 anos


Conhecido como o “Primeiro Exército da Paz” (porque utilizam as suas vozes em vez de armas), o Coro, Ballet e Orquestra do Exército Russo de São Petersburgo junta no palco uma centena de artistas, que interpretam canções populares russas acompanhadas de espectaculares coreografias e vestidos deslumbrantes.
Com uma história que se iniciou no intervalo entre as duas guerras Mundiais, ao seu repertório de canções populares russas juntam-se músicas de outros folclores, aprendidas aquando das suas frequentes digressões por inúmeros países e continentes, da quais se destacam “Olhos Negros”, “Kalinka” ou “Os Remadores do Volga”.
O grupo de ballet é formado por quarenta artistas, que surpreendem com as suas coreografias originais e a destreza que demonstram nas suas danças, que nos falam da vida campesina, de amor e de batalhas. Algumas das mais espectaculares são a “Dança Ucraniana”, “A Dança dos soldados”, “A dança dos Marinheiros” ou “Os Sinos de Rússia”.