Orquestra Tango Quattro



















Sáb. 4 Abril

Grande Auditório
Início 22h
Preço único 10€
M/4 anos

Ezequiel Cortabarría - Flauta
Fabián Carbone - Bandoneão
Mario Soriano - Piano
José Luis Ferreira - Contrabaixo
Adrián Rodríguez - Violoncelo
Julio Luque e Veronique Guide - Bailarinos

A Orquestra Tango Quattro é um grupo de músicos argentinos, formados em 1996, e actualmente a residir em Madrid.

No início, a Orquestra começou como um projecto artístico de um grupo de amigos, para logo se transformar numa forma de manter viva a sua própria cultura e identidade própria.

Destaca-se nos Tango Quattro a sonoridade do autêntico tango, que estes músicos conhecem desde a sua infância, um tango que expressam com vigor e a personalidade de um estilo inconfundível.
O seu repertório inclui todos os estilos de tango, desde os mais antigos até ao conceituado Astor Piazzolla, passando por Troilo, Salgán, Pugliese, Plaza e outros grandes mestres do tango, aos quais esta companhia em termos estilísticos é completamente fiel.

A Orquestra Tango Quattro têm realizado concertos em teatros e salas de espectáculo de toda a Espanha, assim como em vários países europeus e americanos, tendo brilhado recentemente no Festival Internacional de Paris.

Além de vários álbuns musicais e projectos com outros artistas, como Nacha Guevara e o grande guitarrista Joaquín Sabina, os Tango Quattro também já produziram óperas a partir de obras de Piazolla, além de um documentário realizado sobre a sua arte, para a televisão argentina.

Ivo Perelman Trio






















Sáb. 18 Abril

Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único 5€
M/4 anos

Ivo Perelman – Saxofone tenor
Torbjörn Zetterberg – Contrabaixo
Daniel Levin - Violoncelo


Ivo Perelman nasceu em São Paulo no primeiro ano de uma década muito especial, 1961. Situando-se na melhor herança do saxofone tenor, a que começou por ser definida por Coleman Hawkins e Ben Webster, associa uma sonoridade forte a um grande apreço pelo trabalho melódico.

Radicado em Nova Iorque desde a década de 1980, nem por isso o Brasil deixou de estar presente na sua música. Por exemplo, em “Man Of Forest” presta um original tributo ao compositor clássico brasileiro Heitor Villa-Lobos.
Com uma discografia de 32 títulos e um percurso rico em colaborações com a nata da vanguarda jazzística nova-iorquina, Perelman é largamente elogiado pela imprensa internacional especializada.

O recente álbum duplo "The Complete Ibeji Sessions" dá bem conta do seu gosto pela música popular e tradicional do Brasil, associando sambas, forrós e as melodias dos índios Tapebas. Mais recentemente, tem-se ocupado em fazer versões de temas da bossa nova e do choro em contexto de free jazz.
"action painting" e "driping painting" inspiradas em Jackson Pollock.

Ensemble contemporâneus
Fernando Lopes-Graça e Eurico Carrapatoso

















Sex. 24 Abril

Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único 5€
M/4 anos

Com uma formação relativamente pouco usual na Música Clássica Contemporânea, os Solistas do Ensemble Contemporâneus apresentam-nos um concerto inteiramente dedicado a obras dos grandes compositores Fernando Lopes-Graça e Eurico Carrapatoso.

Artur Rouquina – Oboé
David Montes – Viola d’Arco
Hugo Monteiro – Contrabaixo
Vera Batista – Piano

Bolero de Ravel
Orquestra Sinfónica Estatal Ucraniana















Qua. 29 Abril

Grande Auditório
Início 22h
1ª Plateia 29€
2ª Plateia 26€
Balcão 23€
M/4 anos

Orquestra Sinfônica Estatal Ucraniana

A Orquestra Sinfônica Estatal Ucraniana, fundada em 1957 na cidade de Zaporozhye, é formada por músicos de extraordinário nível técnico e artístico, e actua com frequência nos principais Auditórios do Leste europeu.

Sob a direcção de Vyacheslav Redya, a a Orquestra têm realizado nos ultímos anos digressões por países da antiga União Soviética e por toda Europa (Hungria, Áustria, Suíça, França, Itália, Croácia, Sérvia), além da Coréia e China.

“Bolero”,
De Maurice Ravel (1875-1973)


O grande representante da escola musical francesa, Maurice Ravel, é universalmente conhecido graças ao seu “Bolero”.
As suas primeiras obras (como o ciclo de poemas “Schéhérazade”) foram marcadas fortemente pelo “Prelúdio à Sesta de um Fauno”, de Debussy.

Estreado em 1928 na Ópera de Paris como um ballet, o “Bolero” constitui um autêntico exercício de virtuosismo orquestral, cujo interesse reside na forma como Ravel combina os diferentes instrumentos, desde o subtil pianíssimo do início até ao fortíssimo final.


“Capricho Español, Op. 34”,
De Nicolai Rimski-Korsakov (1844-1908)

1. Alborada
2. Variaciones
3. Alborada
4. Escena y Canción Gitana
5. Fandango Asturiano

Rimski-Korsakov, uma das grandes figuras da escola nacionalista russa, encontrou na Espanha a inspiração para compôr em 1887 o seu “Capricho Español”. Trata-se de um maravilhoso exercício de orquestração, que o próprio Tchaikovsky qualificou “como uma colossal obra-prima de instrumentação”.

28º Encontro de Coros














Sáb. 2 Maio

Grande Auditório
Início 17.30h
Preço único 3€
M/4 anos

Mais uma vez, cumprindo uma tradição já longa, o Orfeão de Portalegre irá realizar no CAEP o seu 28º Encontro de Coros.
Nesta celebração estarão presentes também outros grupos corais, no intuito de proporcionar ao público um evento cultural em que se destaca a música coral polifónica.

Ao longo de 29 anos de actividade, o Orfeão de Portalegre tem representado a sua cidade em diversos locais do mundo, sempre com sacrifício, mas também com dignidade e com um grande empenho em manter activa esta instituição.

Semeando... Colhendo


















Sáb. 9 Maio

Grande Auditório
Início 16h
Preço único 3€
M/4 anos

O Grupo de Cantares de Portalegre, O Semeador, retomou em 2008 o projecto de intercâmbio com grupos de outras regiões do nosso país, cujo traço comum é o gosto pela música tradicional portuguesa. O Encontro de Grupos de Música Tradicional "Semeando... Colhendo" volta em 2009 ao palco do CAEP, com a Serra de São Mamede como pano de fundo.
Novos sons irão ecoar, embalando as gentes de Portalegre com melodias e letras que preservam e divulgam uma cultura em risco de desaparecer.

Avram Fefer / Carlos Barretto / Harris Eisenstadt
Portugal Jazz
















Sáb. 9 Maio

Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único 5€
M/4 anos

No primeiro encontro de Carlos Barretto com estes dois músicos americanos, o saxofonista e clarinetista Avram Fefer e o baterista Harris Eisenstadt, uma certeza está garantida à partida: a de que tradição e futuro se combinarão num jazz que se pretende vivo e em plena sintonia com o presente.

Todos os três são compositores com perspectivas muito próprias e improvisadores inventivos, e todos os três são instrumentistas completos.
Barretto é muito mais do que um ritmista – as suas capacidades como construtor de edifícios musicais transcendem os vulgares papéis e funções do contrabaixo.
Fefer é pródigo na expressão das complexidades da alma humana seja em que formato for (be bop, free jazz, trip-hop, jungle, drum 'n' bass, acid jazz, world jazz) e neste contexto não será diferente.
Um estudioso das músicas de África, Eisenstadt é, por sua vez, o melhor exemplo de como o sentido de "drive" não exclui o uso do intelecto – neste particular, entende a percussão num pequeno combo como Duke Ellington "via" o piano na sua orquestra.

Muito, pois, há a esperar desta estreia...

ZOETROPE





















Sáb. 16 Maio

Grande Auditório
Início 22h
Preço único 10€
M/4 anos

Quantos frames por segundo?

Tanto faz. Ver este espectáculo como uma performance multimédia, como um concerto encenado ou como uma produção coreográfica fica mesmo ao critério de cada um. Porque na era das confusões categoriais importa pouco ficarmos limitados pelas definições. Uma banda de pop electrónica quis desafiar-se e fazer um projecto diferente. Em “ZOETROPE” é dirigida por um coreógrafo, que trabalha com vídeo e multimédia. O ponto de encontro entre os Micro Audio Waves e Rui Horta é inesperado: vamos ao cinema?

Rui Horta

Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos nos cursos do Ballet Gulbenkian. Estudou, ensinou e foi intérprete em Nova Iorque durante vários anos, após os quais regressou a Portugal, onde dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa, sendo actualmente um dos principais agentes no desenvolvimento de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.
Foi condecorado, em Junho de 2008, com a Cruz de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Micro Audio Waves

Os Micro Audio Waves, na sua terceira presença no CAEP, são uma das bandas portuguesas mais importantes do momento e comungam de uma tendência global que não gosta de limitar a sua criatividade com rótulos, antes opta por investigar a possibilidade de os baralhar.
Os MAW surgiram da paixão de C. Morg e Flak pela electrónica experimental. O primeiro álbum (“Micro Audio Waves”, de 2002) é um disco exploratório, feito de clicks & cuts e música de dança cerebral.

“No Waves”, o segundo álbum, lançado em 2004, foi um disco de ruptura que colocou o grupo a par de correntes internacionais que acreditavam no experimentalismo mas não desdenhavam a pop. Foi com este disco que os MAW chegaram ao Festival Sónar (Espanha) e a John Peel, que o colocou na sua lista de melhores do ano na BBC Radio 1. Em 2007 os Micro Audio Waves ressurgiram com o terceiro e mais apurado álbum da sua carreira. “Odd Size Baggage” cruza a electrónica de laboratório com canções pop, dub, ritmos dançáveis, drama cibernético e muita música sem nome mas com emoção.

Concepção Cénica, Direcção Artística, Desenho de Luz e Multimédia: Rui Horta
Música Original: Micro Audio Waves
Realização e Edição Vídeo: Edgar Alberto
Motion Graphics: Guilherme Martins
Programação Multimédia: Rui Madeira
Figurinos: Ricardo Preto
Direcção Técnica e Operação de Vídeo: Luís Bombico
Operação de Luz: Paulo Alface
Operação de som: Filipe Lourenço

Micro Audio Waves:
Cláudia Efe – Voz
C. Morg. – Programações, Teclados
Flak – Guitarra, Teclados, Programações
Francisco Rebelo – Baixo, Programações

Félix Kubin























Sáb. 16 Maio

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 5€
M/4 anos

Félix Kubin nasceu em Hamburgo em 1969, e desde os anos 80 que está envolvido activamente na cena musical pop electrónica alemã, com influências da “German New Wave” e laivos de Kraftwerk, através de performances, instalações, produções e concertos.
Nos anos 90 dedicou-se á “desordem” pública, através de várias performances Dadaístas conceptuais na televisão, rádio e jornais, tendo também colaborado com a rádio Gagarin (também o nome da sua editora, criada em 1998), divulgando música experimental e electroacústica.
Também original é o seu guarda-roupa nas performances ao vivo, com uma imagética absurda e original (fatos de astronauta ou vestido como um oficial militar do século XIX).

Desde o início do século têm tocado em diversos países, nomeadamente na Europa, América do Norte e Japão, além de aumentar o seu eclético currículo com actividades diversas como conferencista em Festivais de Arte, workshops em escolas de arte, a música para a ópera “Imitation of Life”, com o ensemble Intégrales, e para o musical “House Of National Dog”, a peça radiofónica “Orpheus Underground”, etc.

Em termos de publicações em nome próprio, destacam-se edições em várias labels estrangeiras, nos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, além da activa publicação na sua própria editora.

“Escrevo canções…As canções garantem uma estrutura temporal. (…) Gostaria que a maioria da música electrónica não fosse tão elaborada, tão decorativa. Mesmo se é abstracta, muitas das vezes parece-se sempre com música de Elevador…”.

Ensemble contemporâneus
“Compositores Portugueses”



















Sex. 29 Maio

Grande Auditório
Início 22h
Preço único 5€
M/4 anos

No concerto de abertura da Temporada 2009, o Ensemble Contemporâneus apresenta um programa inteiramente dedicado a conceituados compositores portugueses.
Sob a direcção do maestro Paulo Videira, serão executadas obras de António Pinho Vargas, Luís Tinoco, Sérgio Azevedo e Eli Camargo Júnior.

Rodrigo Leão

















Sáb. 30 Maio

Grande Auditório
Início 22h
Preço único 20€
M/4 anos

A carreira de Rodrigo Leão leva já 25 anos. Foi membro fundador de uma das mais importantes e marcantes bandas portuguesas dos anos 80, os Sétima Legião, grupo que mereceu os favores da crítica e do público em Portugal e que ainda hoje é um sério caso de culto.
Ainda na década de 80, Rodrigo Leão integrou um inovador projecto que haveria de marcar a década seguinte, no panorama nacional e, sobretudo, internacional – os Madredeus.
Nessa mesma década, em 1993, Rodrigo Leão deu início à sua carreira a solo, explorando os seus impulsos de compositor. Lançou os álbuns “Ave Mundo Luminar”, “Theatrum”, “Alma Mater”, “Pasión” e, já em 2004, “Cinema”, registo com a colaboração de Beth Gibbons dos Portishead e de Ryuichi Sakamoto, que foi alvo de um generalizado aplauso e de um sólido sucesso. O ano passado, Rodrigo reviu a sua carreira a solo em “Mundo” e assinou a banda sonora de uma das melhores séries de televisão dos últimos anos, “Portugal, Um Retrato Social”.

O Cinema Ensemble é o grupo que nos últimos anos tem dividido os aplausos que a música de Rodrigo Leão tem recolhido um pouco por todo o mundo.
Com uma formação invulgar, que mistura instrumentos clássicos com eléctricos, este grupo tem esgotado todas as melhores salas de Portugal, sempre com um retumbante sucesso de público e crítica.

Mayra Andrade





















Sáb. 6 Junho

Grande Auditório
Início 22h
Preço único 20€
M/4 anos

Filha de pais cabo-verdianos, Mayra Andrade nasceu em Cuba, viveu pelo mundo fora, e aos 16 anos recebeu uma medalha de ouro nos Jogos da Francofonia no Canadá. A partir daí, cantar em palco tornou-se numa rápida escalada de degraus até ao sucesso, obrigando jornais em França e em Portugal a vaticinar-lhe um futuro brilhante que a edição do seu primeiro álbum, “Navega”, não desiludiu (entre outros, recebeu o prestigiante prémio da BBC Rádio 3, na categoria de “Novo Talento”).

Agora, com um novo álbum e uma digressão em solo português marcada para Junho de 2009, só o calendário nos separa do maravilhamento absoluto.

É só rir




















Sáb. 13 Junho
Grande Auditório
Início 22h
Plateia 12€
Balcão 10€

M/4 anos

“É Só Rir” não é uma nova peça teatral no formato de Revista à Portuguesa, mas sim uma bem cuidada compilação de algumas das mais hilariantes rábulas humorísticas que no Parque Mayer fizeram enorme sucesso (confiadas em textos não só aos nomes de Octávio Matos e Natalina José, como também a Isabel Damatta, Paulo Oliveira, e Rosette Caixinha (actriz e cantora)), intercaladas com excelentes momentos musicais, onde se destaca a brilhante voz e figura da mais recente revelação do Fado em Portugal – Liliana Silva, sendo os momentos musicais sempre enriquecidos também com bonitas coreografias pelo corpo de bailarinas.

Solistas do Ensemble Contemporâneus
“Música Ibérica para Canto e Piano”


















Sáb. 20 Junho

Pequeno Auditório
Início 22h
Preço único 5€
M/4 anos

Joana Godinho (Soprano) e Vera Batista (Piano) apresentam no CAEP um concerto que se centra em obras de diversos compositores portugueses e espanhóis, escritas para esta formação de Música de Câmara.