O LAGO DOS CISNES



























Ter. 05 de Janeiro

Grande Auditório
Inicio 21.30
1ªPlateia – 29 euros
2ªPlateia – 27 euros
Balcão – 25 euros

M/4 anos

Música: Pyotr Tchaikovsky (Adaptação de 1895 de Riccardo Drigo)
Nova Coreografia de 1895: Marius Petipa e Lev Ivanov
Libreto: Vladimir Begichev and Vasiliy Geltser
Cenografia: Ivan Andreyev, Mikhail Bocharov, Henrich Levogt
Première: Teatro Maryinsky de São Petersburgo, em 15 de Janeiro de 1895, com Pierina Legnani no papel duplo de Odette-Odile

Resumo:

As trompetes anunciam a chegada dos convidados, que são saudados delicadamente por Siegfried, começando a festa e os bailes. Em plena diversão, aparece a rainha com as suas quatro damas de honor. Siegfried aproxima-se da rainha sua mãe e é repreendido por esta pela vida despreocupada que leva, recordando-lhe que deverá escolher uma esposa entre as jovens que participarão no baile da corte na noite seguinte.

Sobre a margem de um grande lago calmo e banhado pela lua, aparecem, saindo da água belíssimas donzelas cisnes.
Apenas Siegfried se debruça por detrás dos matagais, e no clarão do bosque surge a mais formosa e mágica das criaturas que alguma vez viu: a sua cara emoldurada por brancas plumas de cisne, do seu níveo vestido pendurando-se delicadas plumas e sua cabeça aparecendo coroada por uma tiara de brilhantes. Ao aperceber-se da presença de Siegfried, a jovem (Odette) estremece, agita desesperadamente os braços e tentando fugir a voar, cai desvalida no solo; o príncipe, perdidamente apaixonado pela mulher cisne, roga-lhe que não vá, e ela suplica-lhe que não dispare…

Concerto de Reis pelo Grupo de Cantares de Portalegre





















Sáb. 09 de Janeiro

Grande Auditório
Inicio 17.00h
Entrada Livre

M/4 anos

As modas de Saias, os descantes de casamento, as cantigas de romaria, de carnaval, de trabalho, de embalar, cantigas de feição religiosa, onde o Natal marca lugar de destaque, constituem a identidade musical da região de Portalegre e são a base de trabalho do Grupo de Cantares de Portalegre “O Semeador”.

O singular e ancestral Cante Alentejano entoa harmoniosos Cantares ao Menino, de Janeiras e de Reis e outras belas modas da tradição musical do Baixo Alentejo.

O Grupo Coral “Os Camponeses de Pias”, do concelho de Serpa, é o convidado para partilhar o Concerto de Reis que o Grupo de Cantares de Portalegre “O Semeador”, há já vários anos, dedica aos portalegrenses.

Noite de Fados de Coimbra
Grupo de Serenatas de Coimbra


























Sex. 29 de Janeiro

Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 8 euros

M/4 anos

ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE PARA COM A CERCI – PORTALEGRE

Este espectáculo é promovido pela Escola Superior de Educação (ESE), do Instituto Politécnico de Portalegre e integra-se no âmbito das comemorações do 30º Aniversário da CERCI – Portalegre.

Constitui uma iniciativa solidária e em reconhecimento por uma instituição que persiste na sua missão social e educativa, na cidade e no distrito de Portalegre.
A receita do espectáculo reverte integralmente a favor da CERCI.

Compassionatto Ensemble


















Sáb. 30 de Janeiro

Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros

M/4 anos

Adriana Ceia (Violoncelo), nasceu em Lisboa a 30 de Janeiro de 1986. Iniciou os seus estudos musicais em 2002, ingressando nesse mesmo ano na Escola Profissional de Artes da Beira Interior – Covilhã, onde esteve durante quatro anos. Frequentou também a classe de piano no Conservatório de Portalegre e paralelamente teve aulas de solfejo na banda Euterpe (Portalegre).
Em Março de 2007, fez um recital integrado na VII Semana Aberta da Escola de Música do Conservatório Nacional, acompanhada ao piano por João Crisóstomo, em directo para a Antena 2, interpretando Mendelssohn e Prokofiev.
Em 2007, ingressou na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, na classe da professora Catherine Strynckx. Frequenta actualmente o último ano da licenciatura.

Bárbara Castro (Flauta), nasceu em Viana do Castelo. Iniciou os seus estudos musicais, no violoncelo, com 6 anos de idade, na Academia de Música de Viana do Castelo. Frequenta, desde 2004, a Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, onde concluiu a Licenciatura em Flauta Transversal.
Participou em vários “Masterclass” com os flautistas e professores Jorge Carievsky, István Matuz, Paulo Barros e Vasco Gouveia e no “Masterclass” de Música de Câmara, orientado perla pianista e professora Olga Prats.

Andreia Fernandes (Piano), nasceu em Goa (Índia). Iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos de idade, em Abu Dhabi, U.A.E, onde terminou 6º grau de Piano do Trinity College, Londres.
Em 2003, após a conclusão do ensino secundário em Goa, estabeleceu residência em Portugal e ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa. É membro como pianista acompanhadora desde 2006 do projecto “O Que é um Concerto?”. Em 2007 foi convidada para participar no projecto, “Viagem ao Mundo do Som”, como solista.

Isto Agora… Ou Vai ou Marcha!

























Sáb. e Dom. 06 e 07 Fevereiro

Grande auditório
Sáb. Início 21.30h
Dom. Início 16.30h
Plateia 20 euros
Balcão 15 euros
Descontos de 10% para maiores de 65 anos

M/4 anos

Marina Mota Produções apresenta no CAEP “ Isto Agora… Ou Vai ou Marcha!”.

A ideia desta peça baseia-se no Teatro de Revista, sintetizando humor, critica social e política, música, dança e acima de tudo bom gosto.

“ Isto Agora… Ou Vai ou Marcha!” conta com um grupo de seis bailarinos, coreografados por Marco de Camillis e guarda-roupa a cargo de Helena Reis.
O elenco é constituído pelos conhecidos e populares actores Marina Mota, Carlos Cunha, Rui de Sá, Sara Brás, Flávio Gil e Marisa Carvalho.

Inferno Companhia Olga Roriz




















Sáb. 13 de Fevereiro

Grande auditório
Início 21.30h
Preço único 10 euros
M/4 anos

Músicas de: Cabruêra / Klezmatics / Pink Martini / Madonna / Amália Rodrigues / Billie Holiday / Marlene Dietrich / Jacques Brel / Kroke / Hougu and Freylekhs
Cantadas ao vivo: “Homem com H”, de Ney Matogrosso – Catarina Câmara / “What Ever Lola Wants Lola Gets”, de Sarah Vaughan – Sylvia Rijmer / “Can’t Help Falling in Love”, de Elvis Presley – Pedro Santiago Cal / “Quien Será”, de Arielle Dombasle – Maria Cerveira / “Senhas”, de Adriana Calcanhotto – Coro

Cenário: Olga Roriz / Pedro Santiago Cal
Figurinos: Olga Roriz
Desenho de Luz: Clemente Cuba
Arranjos Musicais: José Avelino
Direcção Vocal: Luis Madureira
Textos: Criação Colectiva
Pós Produção Áudio: Sérgio Milhano
Técnico de Som: Miguel Mendes
Técnico de Luz: Daniel Verdades
Assistente da Direcção Artística: Laura Moura
Assistente de Guarda-Roupa e Adereços: Maria Ribeiro
Construção do Cenário: João Calixto
Cortinas: Olga Cruchinho / Dina Martins
Costureira: Fátima Ruela
Director de Produção: Pedro Quaresma
Produtores Executivos: Teresa Brito / José Madeira
Intérpretes: Adriana Queiroz / Catarina Câmara / Rafaela Salvador / Bruno Alexandre / Pedro Santiago Cal


“Inferno é um lugar onde se descansa por fim a tristeza e se cansa o corpo dançante pelo puro prazer de o fazer.
Um espaço de libertação e tranquilidade incontida que predispõe ao arrebatamento.
Contradizendo o título, aqui o pecado não é punido. A maldade não é punida. A fraqueza também não.
Inferno é um caminho interior e iniciático, polvilhado de tristezas, ironias e reconciliações.
A ideia de Musical, como em Paraíso, continua presente mas com um olhar ainda mais distante.
Várias são as formas de expressão. As vozes unem-se em hino ou em canções de amores solitárias. Os anjos transformam-se em bobos que dançam e falam sobre alguns de nós.
Tudo o resto é para ser descoberto a cada passo, em cada palavra, em cada som…”

Olga Roriz

LOKOMOTIV
Carlos Barretto | Mário Delgado | José Salgueiro
Portalegre JazzFest 2010
























Sex. 19 de Fevereiro

Grande auditório
Início 21.30h
Preço único 8 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos

Carlos Barretto – Contrabaixo
Mário Delgado – Guitarra
José Salgueiro – Bateria e Percussões

Quando se fala de jazz em Portugal, o nome de Carlos Barretto é uma referência incontornável. Músico/compositor/pintor/activista, Barretto tem percorrido desde os anos 90 o país de lés a lés, marcando presença em praticamente todos os Festivais de jazz nacionais, tendo recentemente alargado a sua actividade profissional à vizinha Espanha, onde actua regularmente.
A natural internacionalização da actividade de Carlos Barretto levou já a sua música à Grécia, Inglaterra, China, Bélgica, Itália, Finlândia e Cabo Verde, entre outros países, representando com qualidade o jazz português além-fronteiras.

Cúmplices de longa data, Mário Delgado e José Salgueiro completam um trio que é já uma das referências do panorama artístico nacional, actualmente preparando a edição do seu mais recente trabalho de originais, a lançar no início de 2010 e a apresentar em primeira mão nesta edição do Portalegre JazzFest.

As composições do Carlos Barretto Trio são de uma musicalidade surpreendente e universal, uma fusão de improvisações narrativas com um ensemble de cordas e percussões.

Pocketbook of Lightning with Tom Chant
Portalegre JazzFest 2010





















Sex. 19 de Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos

Nuno Rebelo
– Guitarra Eléctrica e Objectos Amplificados
Marco Franco – Bateria e Electrónica
Tom Chant – Saxofone e Clarinete (músico convidado)

“Pocketbook of Lightning”, o duo de Nuno Rebelo e Marco Franco (neste concerto com a colaboração especial de Tom Chant, uma estreia nacional), foi apenas recentemente baptizado com este nome, mas Rebelo e Franco já tocam juntos desde 1994, com músicos convidados tais como Kato Hideki, Shelley Hirsch, Audrey Chen, John Bisset, Carlos Zíngaro, Damo Suzuki (ex-vocalista dos Can), Massimo Pupillo, etc.

Nuno Rebelo, conceituado guitarrista, distinguiu-se nos anos 80 como mentor do grupo Mler Ife Dada. Nos anos 90, distanciou-se do pop-rock e formou os “Plopoplot Pot”, um grupo instrumental enraizado no hard rock e free jazz. Desde aí, Rebelo tem mantido uma intensa colaboração com realizadores de cinema, encenadores e coreógrafos, leccionando workshops de improvisação e de técnicas experimentais para guitarra.

Marco Franco, percussionista, iniciou o seu percurso musical como baterista de vários grupos de rock hardcore no final dos anos 80. Nos anos 90, interessou-se pelas músicas experimentais e pelo jazz, tendo tocado com os músicos acima mencionados e também com Chris Speed, Jim Black, bem como com os nomes mais significativos da cena improvisada portuguesa. Compositor e coreógrafo, foi membro do quarteto de baterias “TimTim por TimTum”, baterista de Maria João/Mário Laginha, Rui Caetano Trio, etc. Actualmente, dirige o seu próprio projecto, os Mikado Lab.

Tom Chant é um músico irlandês, inspirado na sua adolescência pelo free jazz e composições modernas, com uma carreira extensa, sendo actualmente membro dos influentes Cinematic Orchestra, grupo com os qual gravou o clássico álbum "Man with a Movie Camera", entre outros, e do Eddie Prévost Trio, destacando-se ainda colaborações com os portugueses Telectu, Gerry Hemingway, Jason Swinscoe, Bernard Purdey, Fontella Bass, Sunny Murray, Toshimaru Nakamura, Ben Drew, entre outros.

José James Quarteto
Portalegre JazzFest 2010
























Sáb. 20 de Fevereiro

Grande auditório
Início 21.30h
Preço único 8 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos

Grant Windsor - Piano
Neil Charles - Baixo
Richard Spaven - Bateria
Jose James – Voz
Jordana De Lovely – Voz Secundária


José James nasceu em Minneapolis, E. Unidos, e desde cedo foi exposto às influências da cena musical e de performances de Chicago e Detroit. Isto levou a uma mais profunda exploração da música de John e Alice Coltrane, Leon Thomas, Betty Carter, assim como do blues sentido de Billie Holiday, Joe Williams e Marvin Gaye. Relacionando a influências destes génios musicais com a música e os samples contemporâneos de A Tribe Called Quest, Digable Planets, Pharcyde e Ice Cube, James começou a escrever as suas próprias letras, sob o tapete sonoro de solos de Coltrane, Dexter Gordon e Miles Davis.

Depois de mudar para Nova Iorque, estudou na “New School for Jazz and Contemporary Music”, no Programa Vocal, com Junior Mance, Chico Hamilton e Janet Lawson, como professores, expandindo as suas concepções musicais para elaborar o que seria o seu aclamado álbum de estreia, "The Dreamer".
Mais recentemente, têm feito extensas digressões pelo mundo inteiro, actuando em conceituados festivais de jazz, e gravando com nomes reconhecidos como Gilles Peterson, Bassment Jaxx, Nicola Conte, Toshio Matsuura, etc.
O seu próximo álbum, “Black Magic” será lançado em Fevereiro de 2010, e merecerá estreia nacional no Grande Auditório do CAEP.

"James têm o poder discreto de um grande cantor e a ternura que reside no coração da música de John Coltrane”

Stephen Graham, “Jazzwise Magazine”

Trio Lisboa-Berlim
Portalegre JazzFest 2010















Sáb. 20 de Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos


Luís Lopes – Guitarra
Robert Landfermann – Contrabaixo
Christian Lillinger – Bateria


O Trio Lisboa-Berlim, mais uma estreia exclusiva nacional no JazzFest, é composto por Luís Lopes, músico eclético, que se dedica actualmente à área do Jazz, à música improvisada e experimental, canalizando sempre também energias para projectos onde desenvolve as suas próprias composições. Das suas extensas colaborações, destacam-se projectos com Sei Miguel, Rodrigo Amado, Aaron e Stefan Gonzalez, Adam Lane, Igal Foni, com os quais editou recentemente pela Clean Feed o álbum “What is When”.

Robert Landfermann, músico desde tenra idade com estudos em conservatórios alemães, têm recentemente tocado com um grande número de músicos de peso internacional, tais como Joachim Kühn, Achim Kaufmann, Markus Stockhausen, Ben Perowski, etc. Em 2006, fundou o trio "Die Freundliche Übernahme", com Niels Klein e Burgwinkel Jonas, com os quais escreve as suas próprias composições e em 2008 o ensemble melancólico "Calado", em que funciona como músico e compositor.

Christian Lillinger começou a tocar bateria com a idade de 13 anos. Depois de anos de estudo com vários mestres, começou em 2002 a colaborar com diversos projectos, nomeadamente o trio “Kid” e o seu grupo “Grund”, com o qual gravou o muito bem recebido “First Reason” (Clean Feed Records). Recentemente, tem colaborado com vários músicos, como Mathias Schubert, Rolf Kühn, Tobias Delius, Joe Williamson, Theo Jörgensmann, entre outros.

Tord Gustavsen Ensemble
Portalegre JazzFest 2010





















Sex. 26 de Fevereiro

Grande auditório
Início 21.30h
Preço único 8 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos

Tord Gustavsen - Piano
Jarle Vespestad - Bateria
Mats Eilertsen – Contrabaixo
Tore Brunborg – Saxofone


O jazz contemporâneo de Tord Gustavssen tem impressionado os críticos, que não hesitaram em considerar o músico como uma das grandes revelações da década. Autor dos álbuns “Changing Places”, “Ground” e “Being There”, Gustavssen idealizou uma trilogia marcada por uma sonoridade minimalista, capaz de transportar o ouvinte para universos oníricos onde as palavras dão lugar a notas musicais.
Antes de ter uma carreira em nome próprio, Tord Gustavsen era já uma importante figura na cena jazz escandinava, tendo integrado projectos com alguns dos melhores intérpretes noruegueses como Silje Nergaard, Siri Gjære, Kristin Asbjørnsen e Maria Roggen.

“Restored, Returned”, o seu último álbum, apresenta uma nova formação em quarteto (ao vivo) ou quinteto (álbum). É um prolongamento natural do trabalho do trio, uma procura contínua de honestidade artística através de uma beleza despojada. Esta nova formação introduz novas cores e dimensões na sua música, através da sensibilidade de alguns dos mais intrigantes
instrumentistas da vibrante e ecléctica música folk escandinava, mas também de música das Caraíbas e gospels, tudo transformado e integrado numa universo diferente e original.

The Fish
Portalegre JazzFest 2010
























Sex. 26 de Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos


Jean Luc Guionnet
– Saxofone Alto
Benjamin Duboc – Contrabaixo
Edward Perraud – Bateria

Em estreia nacional no nosso país, a música dos The Fish é claramente free jazz, sem meias palavras, por mais que o termo assuste alguns. Este free jazz deve-se entender como uma estrutura e não como uma tradição, é música livre da sua própria tradição, um exemplo de como se pode fazer muito mais que invocar o passado.

Os seus concertos deixam o público a ofegar, num extâse total. Os The Fish são um grupo raro no panorama do jazz europeu, pela organicidade e crueza da sua abordagem menos virada para a mente e mais para o coração.
O primeiro impacto chega-nos pelo som brutal, depois pelo ritmo e pelas dinâmicas que utilizam na música.

Jean-Luc Guionnet é desde há uns anos a esta parte um dos mais importantes instigadores do novo jazz francês, através do seu saxofone, seja ele mais proximo do free jazz (os The Fish) ou da nova corrente reducionista (os Hubbub), ou dos discos que passa no seu programa de rádio.

Edward Perraud começou por ser um músico auto-didacta. Estudou depois no IRCAM (Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique) e no Conservatório de Paris. Foi também aluno de Daniel Humair e a sua obsessão pela música leva-o a utilizar várias abordagens musicais, especialmente no campo do jazz e da música improvisada.

Benjamin Duboc é uma voz muito forte no contrabaixo em França dos ultimos anos. Estudou com Jean-François Jenny-Clark e com Bernard Cazauran e tocou com nomes como Ernest Dawkins, Roy Campbell, Sunny Murray, John Betsch, Tom Chant, Jack Wright e com Henry Grimes fez um dueto de contrabaixos memorável em Paris.
Compôe também música electroacústica para cinema, dança e teatro.

Tony Malaby's Apparitions Quartet
Portalegre JazzFest 2010





















Sáb. 27 de Fevereiro

Grande auditório
Início 21.30h
Preço único 8 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos

Tony Malaby – Saxofone Tenor e Soprano
Drew Gress – Contrabaixo
John Hollenbeck – Bateria, Percussão, Vibrafone e Melódica
Tom Rainey - Bateria

Já não será uma surpresa, mas ainda assim, chega o aviso: o novo trabalho dos Apparitions, de Tony Malaby, em estreia nacional, sob o título "Voladores" (Clean Feed), é uma obra-prima, contendo a melhor música que o saxofonista já colocou em disco. Ao segundo álbum, depois de "Apparitions", o projecto com duas baterias do músico de Nova Iorque aprimorou-se e está na sua melhor forma.

Michael Sarin foi substituído por John Hollenbeck, que acrescenta o vibrafone e até a melódica à sua bateria, mas se estes novos recursos abriram a paleta tímbrica do grupo, o principal motivo que explica esta extraordinária música não é a mudança de instrumentistas, mas sim a conquistada maturidade da fórmula utilizada, das ideias em jogo e da maneira como todos tocam – Malaby está no topo das suas capacidades, o contrabaixista Drew Gress deixa-nos de queixo caído, Tom Rainey tornou-se numa figura incontornável na arte de utilizar duas baquetas e Hollenbeck encaixa na banda como se sempre tivesse feito parte dela.

"Estarmos rodeados por todos estes sons e podermos mergulhar neles, é como estar num confortável sofá, ou tomar um banho de água quente", referiu Tony Malaby sobre a oportunidade de ter dois bateristas por detrás de si. “Coltrane fê-lo com Elvin Jones e Rashied Ali para conseguir esse mesmo efeito, e agora é a nossa vez de termos o privilégio de sentir o mesmo”.

Toral/Nakatani Duo
Portalegre JazzFest 2010
















Sáb. 27 de Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3 euros
Livre-trânsito 28 euros
M/4 anos


Tatsuya Nakatani - Percussão
Rafael Toral - instrumentos electrónicos


O JazzFest e o CAEP irão receber a primeira apresentação nacional do duo Toral/Nakatani, estreado em Filadélfia em Maio de 2009. Tatsuya Nakatani e Rafael Toral são dois músicos profundamente diferentes, mas com uma preocupação comum com o espaço. A riqueza da paleta sonora e a precisão do ataque de Nakatani, por um lado, e a clareza do fraseado abstracto na electrónica de Toral, por outro, completam-se num equilíbrio perfeito e surpreendente.

Tatsuya Nakatani é um percussionista japonês, prolífico e inovador, que cria os seus próprios instrumentos, além de utilizar gongos, címbalos, objectos de metal, campainhas, etc, de forma a criar um som intenso e orgânico, que desafia categorias e géneros. A sua música é baseada no free jazz, rock e noise, mantendo ao mesmo tempo o sentido de espaço e a beleza que se encontram na música tradicional japonesa. Nakatani é também criador de atmosferas sonoras para cinema e televisão, além de leccionar “masterclasses” e “workshops” de jazz em universidades e dirigir o seu estúdio e editora musical.

Rafael Toral é um músico e artista que se notabilizou pelo trabalho com guitarra e electrónica, tendo sido considerado nos anos 90 pelo jornal Chicago Reader, “um dos guitarristas mais dotados e inovadores da década". Colaborou com artistas de nomeada, como John Zorn, Jim O'Rourke, Alvin Lucier, Christian Marclay e Evan Parker, mantendo uma importante e duradoura relação de trabalho com Sei Miguel.

"Em 2004 lança o "Space Program", uma pesquisa de longo curso sobre performance, silêncio, disciplina e estruturação de discurso musical com instrumentos electrónicos experimentais, numa abordagem marcada pelo valor da expressão física do corpo. Traçando uma linha de trabalho sem precedentes conhecidos, estabelce a "música electrónica pós-free jazz" como campo de acção."

Iremos a Montecarlo
























Sáb. 13 de Março

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único: 5€
M/4 anos

“Iremos a Montecarlo” parte de uma fotonovela, género literário muito em voga nos anos 60, 70 e 80 do século passado, e nos conceitos que gravitam em redor desta: o “kitsch”, o Portugal acanhado dos brandos costumes que sonham em explodir, as donas de casa que suspiram, o “glamour” distante. Monte Carlo e o sonho de lá chegar…

Em palco, a fotonovela é desmembrada e torna-se num elemento simultaneamente presente e distante. O texto que nos enleia na história de quatro personagens e dos seus amores cruzados, confronta-se com uma encenação minimal e rígida, uma disposição geométrica dos actores em palco. Quatro actores de expressão e gesto contido conduzem o espectador a fruir de uma trama banal elevada a uma dignidade formal. Um prazer culpado a que se assiste com um nível de abstracção surpreendente.

Crime, ciúme e traição. Os amores cruzados, a angústia de amar e o fogo da paixão proibida.

Texto – Leonia Celli
Direcção – Gil Silva
Interpretação – Adelaide Fonseca, António Guerreiro, Ricardo Mendonça e Sofia Ribeiro
Vozes-off – Joana Costa, Teresa da Silva, Rui Cabrita
Ass. de Direcção – Joana Costa
Sonoplastia e Vídeo – Rui Gonçalves
Desenho de Luz – Jorge Pereira
Design Gráfico – Sílvia Santos
Produção – ArQuente Associação Cultural

Música Francesa para Quinteto de Metais
Ensemble Contemporâneus



















Sáb. 20 de Março

Pequeno Auditório
Início 21.30h
Preço único: 5€
M/4 anos

O programa para quinteto de metais apresentará obras de compositores franceses do século XX, Patrice Caratini, Jérôme Naulais e Mico Nissim, entre outros. Ambos os compositores têm uma grande ligação ao mundo do jazz, o que influencia de forma directa o discurso musical, sendo este o fio condutor de todo o programa. Por outro lado, encontramos características únicas em cada compositor: em Mico Nissim a forte influência da poesia, através de autores como Renard e Fernando Pessoa, e através de Jérôme Naulais, o uso de uma linguagem musical um pouco mais atonal.

Trompete I – Adriano Franco
Trompete II – Vítor Pereira
Trompa – Pedro Pereira
Trombone – Francisco Serôdio
Tuba – Nuno Pascoal

Orfeão de Portalegre
30 anos a cantar...

















Sáb. 27 de Março

Grande Auditório
Início 16h
Preço único: 5€
M/4 anos

O Orfeão de Portalegre tem vindo desde 1980 a realizar inúmeros concertos por todo o País e alguns no estrangeiro. Em Portalegre, tem organizado diversos eventos, destacando-se o Encontro Anual de Coros, Concertos de Natal e de Páscoa, participando também em inúmeras acções de índole cultural, em parceria com várias entidades. Recentemente, a convite da Presidência da República, o Orfeão realizou no Palácio de Belém um concerto, por ocasião do 5º aniversário do Museu da Presidência. Participou também no Certame Coral Internacional, em Espanha, onde, em competição com 5 prestigiados coros espanhóis, ganhou o Prémio de Melhor Interpretação, com uma Habanera Cubana.

Ao comemorar o 30º aniversário, o Orfeão de Portalegre pretende com este espectáculo presentear e agradecer a todos os que nos têm apoiado, entidades oficiais, particulares, amigos e público em geral.