Festival Made in Portalegre - 2ª edição



























Destaque especial, neste último trimestre de 2010 para os artistas da nossa cidade, com o Festival “Made in Portalegre”, que terá em Outubro a sua 2ª edição.

No espaço do Café-Concerto, teremos três estreias no CAEP, com o pop dos Teardrop e o punk/rock dos Skina Carroça, além do blues pujante da Tó Bagorro Blues Band.

No Grande Auditório, outras estreias, com o Grupetto Trio, formação de jazz/bossa nova, e os Eclips, banda de tributo aos Pink Floyd.

Grupetto Trio
Festival Made in Portalegre – 2ª edição






















Sex. 01 Outubro – Grupetto Trio
Festival Made in Portalegre – 2ª edição
Jazz / Bossa Nova
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 5 euros
M/6 anos

O Grupetto Trio é composto por músicos de Portalegre - Vítor Miranda, no contrabaixo, Miguel Monteiro, no saxofone e Paulo Salgueiro, na guitarra - que tendo por base uma formação clássica, realizaram percursos musicais distintos.

Juntos desde finais de 2007, encontraram na Bossa Nova o ponto de partida da sua sonoridade, não evitando algumas incursões no jazz e na música sul-americana.

Na sua apresentação no CAEP, contarão com a presença do percussionista Jaume Pradas, o qual, com a sua sonoridade própria, acentuará o ritmo de um estilo inconfundível como é a Bossa Nova.

Eclips
Festival Made in Portalegre – 2ª edição



















Sáb. 02 Outubro – Eclips
Festival Made in Portalegre – 2ª edição
Tributo a Pink Floyd
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 5 euros
M/6 anos

ECLIPS é uma banda de Tributo ao mítico grupo Pink Floyd, composta por 8 elementos -Eduardo Ribeiro, na voz principal, Alexandra Martins e Liliana Vaz, nos coros, Jorge Gargaté, no teclado, Álvaro Dias, na guitarra baixo, Domingos Redondo e Samuel Lupi, nas guitarras solo e Ricardo Brito, na bateria.

Foi um projecto iniciado em Setembro de 2009, com o principal objectivo de relembrar uma grande instituição do rock mundial, que durante três décadas marcou gerações de ouvintes, sendo ainda hoje uma forte referência.

CAVE (Drag City - USA)




















Sáb. 09 Outubro – CAVE (Drag City - USA)
Nu-Jazz
Café-Concerto
Inicio 23.00h
Preço Único 5 euros
M/6 anos

Se não puder ser um som tocado ao vivo, então não está a ouvir os Cave.

Este grupo, actualmente editado pela conceituada “label” americana Drag City, têm dado desde 2007 inúmeros concertos por todo o mundo, e planeiam voltar a repetir a experiência este ano, com datas nos E.U.A., Canadá e Europa.

O seu mais recente EP, “Pure Moods”, foi gravado de forma semi-escrita, semi-improvisada pelo quinteto, depois da recente crise económica, e a sua vibrante energia é patente em músicas como “Hot Bricks”, “Brigitte’s Trip (White Light/White Jazz)” e “Teenager”, que impressionam pelos seus originais ecos de guitarra.

Seja o que for preciso fazer para manter o ambiente, os Cave fazem-no, desde que sejam “ambientes puros”…

A Bela Adormecida




















Qua. 13 Outubro – A Bela Adormecida
Dança
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 29 euros
Balcão 27 euros
M/6 anos


“A Bela Adormecida” converteu-se, juntamente com outras obras de Tchaikovsky, como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-Nozes”, num dos bailados mais espectaculares e representativos do ballet clássico, representado por companhias de todo o mundo. Nesta ocasião, o Ballet Estatal Russo, uma reconhecida companhia com ampla experiência, apresenta este espectáculo repleto de refinamento e romanticismo.

O argumento do ballet, embora conte a história da princesa Aurora e seu profundo sonho, tem como fio condutor o conflito entre as duas forças; o Bem (Fada dos Lilases) e o Mal (Carabosse). No entanto, o terceiro acto centra-se nos diferentes bailes da corte, onde se introduzem algumas personagens dos contos de Perrault, como o Gato das Botas e o Capuchinho Vermelho, entre outras.

O bailado “A Bela Adormecida” inclui o prólogo e três actos, contando com a coreografia original de Marius Petipa, o libreto de Ivan A. Vsevolojsky e a música de Piotr Tchaikovsky., Estreou originalmente com grande êxito no Teatro Mariinski de São Petersburgo, em Janeiro de 1890, em pleno romanticismo tardio.

Um espectáculo a não perder!

ZÉ PERDIGÃO & Outros Fados

























Sex. 15 Outubro – ZÉ PERDIGÃO & Outros Fados
Fado
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros com desconto de 50% para
menores de 12 anos e maiores de 65 anos
M/6 anos

Um jovem do norte com uma voz rara, Zé Perdigão, é, segundo rezam as crónicas, “uma das melhores novidades dos últimos tempos na música portuguesa”.

Dono de uma voz única e de expressão ímpar, é um fadista de alma e coração.
Depois de percorrer diversos palcos nacionais e internacionais, no início do ano de 2010, este embaixador da nova world music portuguesa brindou o público com um concerto que serviu para gravar, ao vivo, um DVD que consagra a sua carreira.


Zé Perdigão ao vivo é acompanhado por músicos de eleição – Daniel Oliveira e Bruno Mira, nas guitarras portuguesas, Carlos Lima, na viola, Rui Ferreira, no acordeão e Rui Santos no contrabaixo.

OTANGO, The Ultimate Tango Show

















Qui. 21 Outubro – OTANGO, The Ultimate Tango Show
Música ao vivo: Orquestra Cincotango!
Musical
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 32 euros
Balcão 27 euros
Descontos: 10% para menores de 12 anos e maiores
de 65 anos, e para grupos de 10 pessoas ou mais
M/6 anos

O maravilhoso musical Otango regressa a Portugal, depois do estrondoso sucesso em 2008, quando esgotou todas as salas onde esteve representado.
Directamente do coração de Buenos Aires para os principais palcos europeus, este prestigiado Musical – aplaudido pelo grande público – é reconhecido pela crítica como o melhor espectáculo de Tango actual.
Dezassete artistas Argentinos abrem as portas do misterioso, nostálgico, sensual e mágico mundo do Tango.

Perpetuado por Carlos Gardel e exaltado por Astor Piazzolla, o Tango é a verdadeira arte da vida, a essência de uma nação, uma forma de viver, a alma da Argentina.
Uma brilhante história de amor em dois actos, seis cenas e mais de sessenta fatos originais, Otango recria a fabulosa história das raízes do Tango, a lendária dança Argentina que une o drama, a paixão intensa e a sensualidade.
Otango apresenta um conjunto de músicos de rara sonoridade, dirigidos superiormente por Emiliano Greco. Jose Luis Barreto e Sandra Rumolino entregam as suas vozes a este espectáculo, de alma e coração, considerados como duas das mais belas vozes da nova geração de cantores argentinos.

Direcção Artística – Olivier Tilkin e Sabrina Gentile Patti
Coreografia – Adrian Veredice & Alejandra Hobert
Bailarinos – Adrian Veredice & Alejandra Hobert; Cláudio González & Melina Brufman; Lucila Cionci & Rodrigo Joe Corbata; Christian Marquez & Virgínia Gómez; Sabrina Masso & Daniel Escobar
Cantores – Sandra Rumolino e Jose Luis Barreto
Orquestra – Cincotango! Ensemble: Emiliano Greco, Piano; Ramiro Boero, Bandoneon; Humberto Ridolfi, Violino; Olivier Tilkin, Violino; Martin Keledjan, Contrabaixo

Kedasi + Gwneved


























Sex. 22 Outubro: Kedasi (Música Tradicional afro-caribenha / Jazz)
+ Gwneved (Canções de Jacques Brel)
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros
M/6 anos


Nos Kedasi, um duo improvável de piano e bateria para música minimalista, o silêncio está integrado. As suas influências vão desde a música tradicional afro-caribenha, até ao jazz, onde a improvisação é rainha.
A música dos Kedasi inclui também uma essência contemporânea, patente nos sons que dela emanam.
O grupo fala-nos também de ritmologia e de harmonia, uma mistura original, tocada por Luc Moulanier, no piano e Sébastien Auguste, na bateria.

A montanha branca - a tradução literal da palavra Gwneved - está na força da voz de Tugdual Le Guillard, e mesmo quando não se entende o francês, a emoção contagia-nos. Franziska Leclerc, no piano, equilibra a emoção com alegria feroz, através de uma viagem fascinante pelo cancioneiro de um dos mais importantes e míticos autores de língua francesa, o belga Jacques Brel, autor de clássicos intemporais como “Ne me Quitte Pas”, “Les Bourgeois” e “Le Plat Pays”, entre outras.

Ken Vandermark / Haavard Wiik / Chad Taylor

















Sáb. 23 Outubro – Ken Vandermark / Haavard Wiik / Chad Taylor
Jazz
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 3 euros
M/6 anos

O concerto vai ser gravado para posterior edição pela conceituada Clean Feed Records.
Trata-se de uma parceria entre a Clean Feed e CAE de Portalegre no sentido de se proceder á gravação de um CD por ano para edilção e distribuição mundial por parte da editora portuguesa.
No ano passado foi gravado o trio de Ivo Perelman, editado em Maio de 2010 e distribuído nacionalmente pela Trem Azul.

Ken Vandermark – saxofone tenor e clarinete baixo
Haavard Wiik – piano
Chad Taylor – bateria

Figura de relevo do muito particular caldeirão musical de Chicago, o saxofonista e clarinetista Ken Vandermark é um homem de mil projectos e formações (como por exemplo, os 4 Corners, que brindaram em 2008 o público do CAEP com um concerto inesquecível), mas muitos deles são diferentes combinações dos músicos que habitualmente associa a si. Interessado pela altamente qualificada cena escandinava do jazz, nela tem buscado alguns dos seus parceiros mais regulares, sendo o pianista Haward Wiik um deles.

Agora, reúnem-se ambos de novo em mais um pelotão de combate. O terceiro elemento do trio é, tal como Vandermark, um dos filhos pródigos da Cidade do Vento – além do seu envolvimento em alguns dos mais importantes núcleos activos do jazz local, o baterista Chad Taylor também se tornou notado em formações da área da pop inteligente, como The Sea and Cake e Iron and Wine. A música que tocam a três está ancorada na tradição do pós-bop e adopta as aberturas possibilitadas pelo free jazz, com uma energia interior directamente proveniente do rock. As composições são de fino recorte, mas para todos os efeitos simples molduras para a improvisação, que pretendem fluida, cortante e transcendente, sustentada pelo virtuosístico domínio dos respectivos instrumentos e por uma espontaneidade alimentada num amplo conhecimento não só da história do jazz como das músicas do nosso tempo.

Foge Foge Bandido






















Sex. 05 Novembro – Manel Cruz - Foge Foge Bandido
Indie / Experimental
Grande auditório
Inicio 21.30
Preço único 12 euros
desconto de 50% para estudantes
M/6 anos

Após a reformulação da banda, o projecto Foge Foge Bandido, encabeçado por Manel Cruz, ex – Ornatos Violeta, prepara o regresso aos palcos para 2010, numa digressão pelos auditórios do país.

Em palco, o álbum “O Amor Dá-me Tesão/ Não Fui Eu Que Estraguei”, de onde já foram retirados os singles “Borboleta” e “Canção da Canção Triste”, serve de ponto de partida para uma viagem pelo mundo criativo de Manel Cruz. Um livro/CD, que pode ser visto como um filme onde as músicas e as histórias desenham narrativas imaginárias.
Depois dos Ornatos Violeta, dos Pluto e dos Supernada, Foge Foge Bandido nasceu da espontaneidade e liberdade de Manel Cruz que, ao vivo, conta com a cumplicidade de Nuno Mendes, Eduardo Silva, Alfredo Teixeira, António Sérginho e Nicolas Tricot.

Doux Vacarme (França)
























Sáb. 06 Novembro – Doux Vacarme (França)
Chanson Francaise
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros
M/6 anos

Chloe Lucas começou por ser comediante e participou em muitas criações teatrais, onde já o sentido das palavras se misturava com sua musicalidade e os seus ritmos.
A escrita que ela imprime no teatro, o seu trabalho como comediante em várias companhias e a prática musical do acordeão, seu instrumento de eleição, cada vez mais densa, conduziram-na à reunião das suas artes: a interpretação dos seus próprios textos. É aqui que se sente inteira. Como ela mesma.
Após um ano de trabalho solitário, Jonathan Lucas juntou-se a ela, acompanhando-a na guitarra. Uma bela e prometedora aventura musical, que fará crescer e florir as suas composições.

São duas personalidades atípicas, que se complementam e partilham o seu humor, sensibilidade e cumplicidade. Ele é doce. Ela é desconcertante.
Ao vivo, conquistam o público com a sua música generosa e contadora de histórias: às vezes rock, folk ou espanhol, o acordeão sai das suas sonoridades habituais para dançar, chorar e rir. Na poesia, irónica e divertida, onde as palavras se transformam num jogo formidável, nasce uma dimensão universal e íntima, que a cantora vive e partilha inteiramente.

Os Fados da República
























Sáb. 13 Novembro – Os Fados da República
Fado
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros com desconto de 50% para
menores de 12 anos e maiores de 65 anos
M/8 anos

O Fado é a canção de um povo, de uma alma, de uma história... Ao longo de todas as tristezas e alegrias de um país, de uma vida, o Fado cantou saudades, evocou desejos, criticou pensamentos e embelezou Portugal com uma cultura única. Desta forma, o Fado não podia deixar de estar presente nos tempos primos da República, acompanhando a mensagem da mesma.
Este espectáculo procura recriar fados e poemas situados na época queda da Monarquia, fazendo um enquadramento histórico e cultural. Traz-se assim aos nossos dias a voz dos poetas que marcaram uma época, acompanhados com uma linguagem musical portuguesa, orgânica, mas moderna, mostrando assim os caminhos que a República abriu, quer ao nível das mentalidades, quer de vivências e de paixões.

Direcção musical e arranjos por André Santos e Nuno Tavares
Carla Ribeiro – Voz
Gil Costa – Voz
Hugo Edgar – Guitarra Portuguesa
André Santos – Guitarra Clássica
Nuno Tavares – Piano
Carl Nevitt – Contrabaixo
Produção - Cultideias

XIX Festival Internacional de Teatro de Portalegre
























18 a 27 de Novembro – XIX Festival Internacional de
Teatro de Portalegre
Preços - entre 5 e 10 euros

A XIX edição do Festival Internacional de Teatro de Portalegre com co-organização da Companhia de Teatro de Portalegre e a Associação Festival Internacional de Teatro de Portalegre, conta com o apoio da Câmara Municipal de Portalegre.
Tal como vem sendo hábito em anos anteriores o Festival decorre em dois espaços distintos: a sala de espectáculos do Teatro de Portalegre – Igreja do Convento de Santa Clara e o Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.
Esta edição do Festival prima pela presença maioritária de produções teatrais portuguesas que serão certamente do agrado do público teatral de Portalegre.


O programa definitivo:


18 Novembro - 21.30h :: CAE de Portalegre :: 5 euros
PERIPÉCIA TEATRO – “Remédios Santos, Sem Princípios Activos”
Autor - Ángel Fragua, Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho
Encenação - Hernán Gené
Interpretação - Ángel Fragua, Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho


19 Novembro - 21.30h :: Ig. Convento de Santa Clara :: 5 euros
LENDIAS D'ENCANTAR – “O Cabutino”
Encenação - Rui M. Silva
Interpretação - Ana Ademar, Marisela Terra


20 Novembro - 21.30h :: Ig. Convento de Santa Clara :: 5 euros
VISÕES ÚTEIS – “Boom & Bang”
Autor - a partir da obra de David Hare
Encenação - Ana Vitorino, Carlos Costa
Interpretação - Ana Vitorino, Carlos Costa, Pedro Carreira


21 Novembro - 16.00h :: Ig. Convento de Santa Clara :: 5 euros
COMPANHIA DO TEATRO BOCAGE - "A Alegre história de Portugal em 90 min."
Autor - Mauro Toledo
Encenação - Mauro Toledo
Interpretação - Fábio Paiva, Pedro Oliveira e Ricardo Barceló


24 Novembro - 21.30h :: CAE Portalegre :: 10 euros
CENTRO DE ARTE DRAMÁTICA DE OEIRAS - “Uma História de Dois”
Autor: Eduardo Galán
Encenação: Celso Cleto
Interpretação: Teresa Guilherme e Guilherme Filipe


25 Novembro - 21.30h :: Ig. Convento de Santa Clara :: 5 euros
CHÃO DE OLIVA – “A Voz Humana”
Autor - Jean Cocteau
Encenação - João de Mello Alvim
Interpretação - Alexandra Diogo


26 Novembro - 21.30h ::
Ig. Convento de Santa Clara :: 5 euros
PORFINTEATRO - "Con (H) Humor
"
Interpretação - Vicente Ruiz, Fina Gómez, Belén Argumosa e Carmen S. Rojano


27 Novembro - 21.30h :: CAE Portalegre :: 5 euros
TEATRO MONTEMURO E FOURSIGHT THEATRE - "Belonging"
Autor - Peter Cann
Encenação - Naomi Cooke e Steve Jonhstone
Interpretação - Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Frances Land, Samantha Fox e Lucy Tuck

Os Pontos Negros


















Qui. 02 Dezembro – Os Pontos Negros
Pop / Rock
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros
M/6 anos

Isto só podia ser deliciosamente adolescente.

Os Pontos Negros aparecem com esta coisa bilingue: um roque enrole que, ora se canta em português, ora dá vontade de assobiar. Naturalidade da melodia, simples alegria de se fazer música: isto só podia ser deliciosamente adolescente.

Não se sabe ao certo o que contem a água canalizada da linha Sintra, que mutações terríveis são essas nos jovenzinhos expostos ao Locus Horrendus suburbano. Mas em 2005 a “cena de Queluz” pariu o seu derradeiro colosso. Os irmãos Pires - Jónatas e David, bateria e guitarra - deram o primeiro coice. Juntou-se outra guitarra chamada Lipe (ex Comboio Fantasma, Lacraus, Velhas Glórias, Ninivitas,). Mais tarde, um orgão a fazer as vezes do baixo, foi o Silas (Ninivitas) no topo do bolo.

A novidade ponto-negrina tornou-se mel para o melómano Tiago Guillul (que esteve e está em demasiadas bandas para fazer caber neste parêntesis), bem como para toda a restante família Florcaveira - editora que orgulhosamente acolheu os primeiros registos destes caucasianos Pontos Negros. Num relatório oficial ainda por publicar, consta que há qualquer coisa tragicamente errada em quem não gosta dos Pontos Negros.

Samuel Úria

Noiserv
















Sáb. 04 Dezembro – Noiserv
Alternativa / Acústico / Indie
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros
M/6 anos

"...se apenas um dia nos dessem para escolher...se apenas um conjunto de canções pudéssemos levar...abrir o dia de manhã e não hesitar, fechar a porta do carro e apenas respirar, atingir o meio do dia ainda meio-cheio, regressar a casa com o sentimento que mais um dia passou e acabar no escuro em que tudo por vezes é mais claro que nunca...adormecer..."

É com estas palavras que David Santos aka Noiserv, regressa aos discos e ao CAEP, com um EP intitulado "A Day in the Day of the Days", um conjunto de 5 canções que o músico assume serem a banda sonora para um dos nossos dias.

Com uma proposta de alinhamento invulgar, sugere-nos horas ao invés de um número para cada canção, um dia de música onde podemos conhecer um Noiserv mais adulto, mas cada vez mais interessado no que o rodeia, envolto em paisagens urbanas e construído sobre camadas de sons meticulosos e delicados que tão rápido nos entristecem como enternecem. Noiserv reúne a sua “orquestra” e enche-nos o dia. Talvez os nossos dias devessem ser assim, com princípio, meio e fim...

Moonspell - Sombra


















Qui. 09 Dezembro – Moonspell - Sombra
Metal
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 15 euros
M/6 anos

Os Moonspell propõem a todos os seus fãs e também aos curiosos pelo estilo Metal, um novo olhar sobre a sua música.
Deste novo posicionamento nascerá também um novo espectáculo e conceito a que se deu o nome de “SOMBRA”, exactamente pelos Moonspell fazerem, desde sempre, um jogo musical e poético entre luz e escuridão. Ao ouvir Moonspell basta um desvio para um lado ou para o outro, para entrar em contacto com estes dois lados igualmente essenciais da música e de quem a escuta.

A banda irá criar de raiz versões acústicas e semi-acústicas dos seus temas mais emblemáticos (Alma Mater, Vampiria, Luna, Scorpion Flower), entre outras músicas do seu próprio repertório que, à primeira vista, seriam impossíveis de recriar acusticamente.

O QUEBRA-NOZES - Tchaikovsky Ballet


















Sex. 17 Dezembro – “O QUEBRA-NOZES” interpretado
pela Tchaikovsky Ballet
Bailado em dois actos
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Plateia 25 euros
Balcão 22 euros
M/6 anos

Música - Pyotr Ilyich Tchaikovsky
Coreografia - Marius Petipa e V. Vainonen, baseada no conto de E.T.A. Hoffmann
Cenografia - Evgeny Gurenko
Guarda-roupa - Marina Sokolova
Estreia - 17 de Dezembro de 1892, Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Rússia
Duração - 120 minutos (com um intervalo de 15 minutos)
M/3.

Este Natal, a Classic Stage orgulha-se de apresentar o bailado “O Quebra-Nozes”, um grande espectáculo que vai encantar o público português.

Baseado no conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos”, de E. T. A. Hoffmann, o bailado é a história de uma menina que sonha com um Príncipe Quebra-Nozes, uma história que estimula o imaginário de cada um de nós, remetendo-nos para o reino da fantasia e do imaginário.

Sedeada em Moscovo, o Moscow Tchaikovsky Ballet, companhia itinerante, congrega solistas dos principais teatros da ex-União Soviética: Teatro Bolshoi e Teatro Perm, na Rússia; Teatro Kiev e Teatro Odessa, na Ucrânia; e Teatro Tbilisi, na Geórgia. A companhia despertou desde logo interesse pelo seu nome. As primeiras actuações em Inglaterra e em Itália não deixaram dúvidas, tendo o público sido unânime em reconhecer as características e a qualidade dos seus intérpretes. A intensidade das suas expressões, a subtileza dos seus movimentos, a graciosidade dos seus gestos, e a capacidade técnica exemplar dos bailarinos, são motivo de orgulho para Anastasia Sverchkova, directora artística e bailarina na companhia.