X Portalegre JazzFest





























O programa dos 10 anos do Festival Internacional de Jazz de Portalegre (Portalegre JazzFest), pretende ir de encontro ao modelo de 2003, ano de arranque do JazzFest, como forma de celebração de uma década de boa música por terras alentejanas.
A grande novidade será a gravação dos concertos que serão realizados no Grande Auditório do CAEP, para posterior edição pela prestigiada editora Clean Feed.

Além dos concertos no Grande Auditório, teremos ainda dois concertos “fora de portas”, na Praça da Republica e no Jardim do Tarro (Isto se as condições atmosféricas o permitirem), indo de encontro ao que aconteceu nas primeiras edições do Festival, em que os concertos “afterhours” ocorriam em diferentes espaços da cidade (Café Alentejano, Café Central, Salão de Chã).
Desta forma, pretende levar-se este género musical para locais onde não é frequente ouvi-lo, celebrando assim a festa do Jazz por toda a Portalegre

Para iniciar o JazzFest, na quinta, 27 de Setembro, subirão ao Grande Auditório do CAEP os Lama, projeto português que contará com um convidado especial, Chris Speed, saxofonista e clarinetista norte-americano, num concerto que se espera bastante dinâmico. No espaço do café-concerto, o “afterhours” será dedicado à Clean Feed DJ Party, que o ano passado alcançou grande sucesso, com uma mescla de décadas e géneros musicais, primando pela qualidade e energia.
Na sexta, 28 de Setembro, será a vez do bem conhecido Carlos Bica, no contrabaixo, acompanhado de João Paulo, em piano, subirem ao palco do CAEP, em formato duo,

Para encerrar o ciclo de concertos no Grande Auditório, no sábado, 29 de Setembro, teremos o Harris Eisenstadt September trio, projeto de Eisenstadt com o saxofonista tenor Ellery Eskelin e a pianista Angelica Sanchez, o primeiro já uma estabelecida e notável figura do jazz criativo e Sanchez um especial talento em ascensão.

Nos espetáculos “afterhours”, iremos de novo contar com o bem-disposto e carismático Jonas Kullhammar, que será desta feita acompanhado por Aspen Aalberg e Torbjorn Zetterberg, em dois concertos que irá decorrer na Praça da Republica e no Jardim da Avenida da Liberdade

Para esta Xª edição do JazzFest, e seguindo a aposta do ano passado, continua a parceria entre o CAEP e a editora Clean Feed, através da oferta de CD’s na compra de entradas para o festival (1 CD por entrada e 3 CD’s pelo Livre Transito), no intuito de promover, divulgar e conquistar novos públicos.
A parceria com a Clean Feed irá este ano ser alargada, numa verdadeira comemoração de 10 anos de JazzFest, já que os concertos de Auditório irão ser gravados para futura edição, com distribuição mundial.

Para além destas novidades, irão manter-se as tradicionais Feiras do Disco (responsabilidade da Clean Feed/Trem Azul) e a Mostra de produtos regionais, no Foyer do CAEP.

Joaquim Ribeiro

X Portalegre JazzFest - Lama + Chris Speed



Qui. 27 Setembro – Lama + Chris Speed
X Portalegre JazzFest
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Entrada 9 euros (Com direito a 1 CD Clean Feed)
Livre Transito – 25 euros (Com direito a 3 CD’s Clean Feed)
M/4 anos


Chris Speed – Clarinete e Saxofone Tenor
Susana Santos Silva – Trompete
Gonçalo Almeida – Contrabaixo e Eletrónica
Greg Smith – Bateria e Eletrónica

O mentor do projeto Lama, Gonçalo Almeida, diz-se influenciado por «tudo e mais alguma coisa» (a melhor maneira de traduzir «anything and everything») na sua página do Myspace. Sendo este contrabaixista o principal compositor do trio, será por isso que a música apresentada em “Oneiros”, o seu disco de estreia, é um cool jazz passado pelos filtros do free jazz e do jazz de câmara, tendo ainda uma vertente ambientalista nas suas adições de uma eletrónica “lowercase” e outra cinematográfica que, por vezes, lembra as bandas sonoras de Nino Rota e as estranhas atmosferas, tanto dos filmes de Fellini, como dos de Tarantino, nome que figura, de resto, como um dos títulos do CD.

A este “melting pot” haverá que assinalar ainda alguma formatação rock, indo do Prog ao Pós-Rock, de King Crimson a Tortoise, e a existência de alguns elementos étnicos, sejam as polirritmias africanas ou os balanços latinos introduzidos pelo único não-português deste grupo nascido em Roterdão, o baterista canadiano Greg Smith.
O instrumento solista dos Lama é o trompete de Susana Santos Silva, e também este atravessa obliquamente o mapa das músicas de hoje. Nas elogiosas críticas da imprensa internacional ao álbum, é comum a referenciação do som cristalino, mas acutilante, da jovem trompetista em Rob Mazurek, Dennis González e Bill Dixon, mas seria também de acrescentar Kenny Wheeler e Wadada Leo Smith, este sobretudo nos seus recentes tributos a Miles Davis. Há, de facto, um lado “Miles in the Sky” ou “Filles de Kilimanjaro” nos temas de Lama, uma melancolia que é mais contemplativa do que introspetiva, levando-nos a imaginarmos e não, propriamente, a colocarmo-nos questões. O que quer dizer, também, que os seus paisagismos sonoros nem sempre são planos. Há “groove” neste jazz, pintando montanhas no horizonte.

Não é, pois, estranho que nesta atuação no Portalegre Jazzfest – a qual será gravada para posterior edição pela Clean Feed – os Lama tenham como convidado alguém que se destacou precisamente por este tipo de abordagem musical, muito em particular com o pós-moderno Claudia Quintet: o saxofonista tenor e clarinetista norte-americano Chris Speed.

Este é um descendente direto de Warne Marsh, Jimmy Giuffre, Paul Desmond e Lee Konitz (com quem, assinale-se, já tocou Susana Santos Silva enquanto membro da Orquestra Jazz de Matosinhos), mas com um entendimento do seu papel que evidencia a audição de um Anthony Braxton.

Sabendo, para mais, do gosto de Speed pela tradição da lounge music e até, suspeitamos, pelo Chill Out digital, é de esperar algo ainda mais imagético e mais “soft”, ainda que com dinâmicas, com súbitas trocas de tempo, com inquietações.

Gonçalo Almeida
Depois dos seus estudos em Roterdão, o contrabaixista decidiu ficar na cidade e nela ter a base das suas múltiplas atividades. Além de liderar o trio LAMA, está envolvido em numerosas formações, como Atos, Tetterapadequ, Michal Osowsky Collective, Heinz Karlhausen & The Diatonics e Spinifex Quintet, numa faixa que vai desde o jazz de fusão à música livremente improvisada.

Susana Santos Silva
Residente no Porto, estudou na prestigiada ESMAE, no Conservatório de Roterdão e na Alemanha. Pertence à Orquestra Jazz de Matosinhos e à European Movement Jazz Orchestra. Lidera o seu próprio quinteto, tendo o CD de estreia deste, “Devil’s Dress”, merecido a entusiástica receção da crítica especializada. Teve já oportunidade de tocar com músicos como Kurt Rosenwinkel, Mark Turner, Carla Bley, Joshua Redman, John Hollenbeck e Maria Schneider, entre muitos outros.

Greg Smith
Natural do Canadá, resolveu fixar-se na Holanda por ocasião de uma digressão europeia. Gonçalo Almeida e Susana Santos Silva conheceram-no quando frequentavam o Conservatório de Roterdão: o baterista trabalhava na escola de dança situada ao lado. Faz parte de uma variedade de grupos de fusão com o Funk, o Rock e o Jazz, bem como de formações de world music, como Sandra St. Victor’s Sinner Child, Colonel Red, Maghreb Mania e The Hungry Gods.

Chris Speed
Natural de Seattle, nos Estados Unidos, formou-se no New England Conservatory of Music. Co-lidera os grupos Pachora, Human Feel, Yeah No e Trio Iffy, e pertence aos Bloodcount, de Tim Berne, ao Claudia Quintet, de John Hollenbeck, aos Alasnoaxis, de Jim Black e ao trio The Clarinets, com Oscar Noriega e Anthony Burr. Colaborou ainda com Mark Dresser, Dave Douglas, Myra Melford, Erik Friedlander e Satoko Fujii, entre outros.

"A utilização de variados recursos técnicos permite ao trio a criação de ambientes distintos, num disco que, aparentando desafio e complexidade, se desvenda altamente recompensador para o ouvinte, na sua rica diversidade: alegria, groove, energia, melodismo, delicadeza, surpresa"
Nuno Catarino, “Público”

X Portalegre JazzFest - Clean Feed DJ Party



Qui. 27 Setembro – Clean Feed DJ Party
X Portalegre JazzFest
Café-Concerto
Início 23.30h
Entrada Livre


“A Noite fez-se para dançar…”. A Clean Feed e o CAEP, ao som do rock tonitruante dos anos em que a guitarra era rei, convidam-no a escutar os sons que definiram uma geração, e as batidas que movem (e moverão) as gerações contemporâneas: Love, Stooges, Led Zeppelin, Funkadelic, David Bowie, The Pixies, The Who, The Rolling Stones, The Beatles… Ah, e sem esquecer um certo género musical, que dá pelo nome de Jazz!

X Portalegre JazzFest - Carlos Bica + João Paulo



Sex. 28 Setembro – Carlos Bica + João Paulo
X Portalegre JazzFest
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Entrada 9 euros (Com direito a 1 CD Clean Feed)
Livre Transito – 25 euros (Com direito a 3 CD’s Clean Feed)
M/4 anos


João Paulo – Piano
Carlos Bica - Contrabaixo

O dueto do contrabaixista Carlos Bica e do pianista João Paulo Esteves da Silva teve um antecedente algo invulgar: o primeiro compôs uma série de peças destinadas à interpretação do segundo, resultando naquele que será, porventura, o disco mais “pianístico” (“White Works”) do insigne teclista que assegura não ter qualquer especial relação com o seu instrumento. Esse mesmo CD anunciava que a colaboração dos dois músicos só podia ter um desenvolvimento mais “completo”, envolvendo também o contrabaixo. Até por isso, é o fator improvisação que pesa mais nesta parceria entre compositores / instrumentistas: para todos os efeitos, a improvisação não é mais do que uma forma de composição.
Afirmou Bill Evans que improvisar é fazer coincidir o tempo da composição com o da execução, ou seja, compor cinco minutos de música em cinco minutos, e não em duas horas ou um mês ou um ano, comentou João Paulo a propósito.

É isso o que nos oferecem: música do momento, seja ela previamente estruturada ou não, beneficiando do pendor lírico e viajante que ambos partilham.

Um dos mais internacionalmente reconhecidos músicos do jazz português, Carlos Bica integra no seu estilo pessoal elementos provenientes da música erudita, da Pop e da Folk, como está bem patente na discografia do seu grupo com Frank Mobus e Jim Black, “Azul”. Estudou na Academia dos Amadores de Música, nos Cursos de Música do Estoril e na Escola Superior de Música de Würzburg, na Alemanha. Foi membro da Orquestra de Câmara de Lisboa, assim como da Bach Kammerorchester e da Wernecker Kammerorchester. Colaborou com Maria João e trabalhou na área da música popular portuguesa (MPP) com Carlos do Carmo, José Mário Branco, Janita Salomé e Camané. Teve oportunidade de tocar com Kenny Wheeler, Ray Anderson, Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Lee Konitz, Albert Mangelsdorf, Matthias Schubert, Paolo Fresu, Steve Arguelles, John Ruocco e muitos outros.

Capaz das mais complexas e imprevisíveis improvisações a partir de simples células melódicas, como uma canção tradicional de embalar ou um tema sefardita, João Paulo Esteves da Silva fez os seus estudos musicais na Academia de Santa Cecília, no Conservatório Nacional, onde tirou o diploma do Curso Superior de Piano com a classificação máxima, e no Conservatório de Rueil-Malmaison, aí obtendo as mais altas distinções - Médaille d' Or, Prix Jacques Dupont, Prix d' Excellence e Prix de Perfectionement. Se tal parecia anunciar uma carreira na música clássica, era já ao jazz que se dedicava em jovem com o grupo Quinto Crescente, desenvolvendo também atividade nos domínios da MPP com Fausto, José Mário Branco e Sérgio Godinho. Optou pela improvisação, com parceiros que foram de Tomás Pimentel e Carlos Martins a Paulo Curado e Bruno Pedroso. Claudio Puntin, Samuel Rohrer, Jean-Luc Fillon, Michel Godard e Jarod Cagwin contam-se entre as suas demais colaborações.

X Portalegre JazzFest - Harris Eisenstadt September Trio



Sáb. 29 Setembro – Harris Eisenstadt September Trio 
(Angelica Sanchez + Ellerry Eskelin + Harris Eisenstadt)
X Portalegre JazzFest
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Entrada 9 euros (Com direito a 1 CD Clean Feed)
Livre Transito – 25 euros (Com direito a 3 CD’s Clean Feed)
M/4 anos


Harris Eisenstadt – Bateria
Ellery Eskelin – Saxofone Tenor
Angelica Sanchez - Piano

Com a tradição da bateria jazz bem assimilada, um conhecimento vivido na primeira pessoa dos ritmos da África Ocidental (estudou com percussionistas da Gâmbia, do Gana e do Senegal) e uma visão composicional muito sua, que vai até ao campo da música clássica contemporânea, Harris Eisenstadt tornou-se muito rapidamente num dos mais interessantes, e mais requisitados, músicos da presente cena internacional do jazz.

Capaz de fazer com que a mais complexa estrutura sonora pareça simples, e de forjar padrões polirrítmicos intricados e invulgares como se tal fosse o mais fácil dos empreendimentos, trata-se de alguém que escapa às divisões convencionais entre o que é entendido como “mainstream” e o que se toma como “vanguarda” – a sua música é inovadora, mas está enraizada na história.

O September Trio é o projeto de Eisenstadt com o saxofonista tenor Ellery Eskelin e a pianista Angelica Sanchez, o primeiro já uma estabelecida e notável figura do jazz criativo e ela um especial talento em ascensão de quem se espera muito.
Juntos, propõem uma música plena de detalhes e energia, correspondendo a um conceito sólido. O futuro do jazz começa com eles.
Natural de Toronto, no Canadá, Harris Eisenstadt tornou-se numa figura de referência na cena nova-iorquina do jazz. Notável compositor para além de exímio baterista, integrando, além dos fundamentos rítmicos africanos, as ramificações destes que lhe chegam de Cuba e do resto das Caraíbas, vem colaborando com coreógrafos, poetas e realizadores de cinema. A sua atividade estende-se, ainda, até aos âmbitos da ópera e da música clássica contemporânea. Pelo seu lado, Ellery Eskelin é um dos mais surpreendentes saxofonistas da atualidade, sempre combinando iconoclastia com tradição. Com uma clara preferência pelo formato trio, o seu nome foi projetado pelos Baron Down, de Joey Baron, tendo liderado grupos com, por exemplo, Drew Gress e Phil Haynes e com Joe Daley e Arto Tuncboyaciyan, até encontrar na sua parceria com Andrea Parkins e Jim Black aquela com que mais é identificado. De Angelica Sanchez se pode dizer que é a nova sensação do piano jazz, tendo ganho um estatuto que já a fez emparceirar com músicos como Wadada Leo Smith, Paul Motian, Tim Berne, Mark Dresser e Tony Malaby. São muitas as formações em que a podemos ouvir, sejam dirigidas por ela ou por Kevin Norton, Andrew Drury, Chad Taylor e Matt Bauder, entre outros.

"September Trio tem um poder cumulativo enorme, testemunhando o trabalho de Harris Eisenstadt como orquestrador, seja compondo ou tocando percussão. O trio nunca parece ser um grupo pequeno, mas antes a música soa como um encontro de vozes essenciais"
Stuart Broomer, “The New York City Jazz Record”

X Portalegre JazzFest - Jonas Kullhammar + Espen Aalberg + Torbjorn Zetterberg




Sex e Sáb. 28 e 29 Setembro – Jonas Kullhammar + Espen Aalberg + Torbjorn Zetterberg
X Portalegre JazzFest
Sexta 28 - Praça da República
Sábado 29 - Jardim da Avenida da Liberdade (Tarro)
Início 23.59h
Entrada Livre
M/4 anos


Jonas Kullhammar – Saxofones
Torbjörn Zetterberg – Contrabaixo
Espen Aalberg - Bateria

O formato de saxofone trio (sax + contrabaixo + bateria) remonta aos anos 1950 e ao Hard Bop. Muito especialmente, aos trios de Sonny Rollins, que tiveram esta configuração. Quando qualquer saxofonista tenor está de alguma maneira ligado à herança de John Coltrane, a grande referência de Jonas Kullhammar é o outro protagonista da abordagem “sheets of sound”. Outra influência que podemos reconhecer no músico sueco é a que vem de Charles Brackeen, um dos inventores da “new thing”, da década de 1960.
O seu trio com Torbjorn Zetterberg e Espen Aalberg pode parecer, numa audição superficial, algo “fora de moda”, mas é outra coisa o que está verdadeiramente em questão neste projeto: a autenticidade. Esta música provém de uma tradição muito específica e está totalmente empenhada na sua continuação. Zetterberg e Aalberg percorrem outros caminhos nos seus percursos pessoais, mas neste grupo estão a 100% com Kullhammar no propósito de retirar o hard bop do museu.

Nascido em 1978 e com residência em Ostra Orminge, na Suécia, Jonas Kullhammar frequentou a Södra Latins Musiklinje e esteve apenas um ano na Academia Real de Música de Estocolmo, sendo essencialmente um autodidata. Está envolvido numa grande variedade de projetos, como Nacka Forum, Moserobie Collective, Kullrusk, Jobalites, Sonik Mechatronik Arkestra, Andratx, Jonas Kullhammar Quartet, Jansson/Kullhammar/Nilssen-Love Trio, Fredriksson/Kullhammar/Zetterberg Trio, Hot 5 e Latin Lover Big Band.

Muito influenciado por Charles Mingus e um dos mais interessantes contrabaixistas da Escandinávia, Torbjorn Zetterberg é líder dos Hot 5, membro do Jonas Kullhammar Quartet e colaborador regular de Hilde Marie Kjersem. Partilha a sua dedicação ao jazz com uma atividade enquanto cantautor, sob o pseudónimo de Folke.
Baterista cada vez mais em evidência, Espen Aalberg é o motor rítmico de dois dos mais intrigantes coletivos do Norte da Europa, The Core e Shagma.
"Kullhammar parece arrancar cada som que quer a partir do instrumento. Os temas do álbum permitem a abundância de espaço que parece inspirar o trio inteiro"
Robert Iannapollo, “The New York City Jazz Record”

Francisco Ceia - CHÃO de SONS



Seg. 1 Outubro – Francisco Ceia
Música Ligeira
Dia Mundial da Música
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 10 euros
M/4 anos


Inserido num projeto de intercâmbio de grupos musicais entre a Rede “ArteSul”, da qual fazem parte o CAE de Portalegre, o Pax Júlia, em Beja, e o Teatro das Figuras, em Faro

CHÃO de SONS

Imaginar o quente líquido, inesperado de uma voz, trazendo nas suas tonalidades, ao fascínio luminoso do pó do palco, a fala encantada dos poetas, revisitando numa abordagem diferente temas de álbuns anteriores, e novas canções, agitando a vida… um cheiro a terra e a pão, ondular de searas e asas de gaivota...

As Mulheres não percebem...



Sáb. 6 Outubro – "As Mulheres não percebem..."
Teatro
Com André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 12 euros
M/16 anos


O que ficamos a saber sobre os homens quando três trintões, amigos de longa data, se vêm forçados a passar cerca de uma hora, juntos, sozinhos, sem distrações e a falar uns com os outros?
Serão os homens seres tão complexos como dão a entender quando... bem, na verdade, nunca o dão a entender. Mas do que falam quando as mulheres não os ouvem? Sim, disso. Mas conversam acerca de quê? Sim, disso.
Mas do que falam... Ok, basicamente, só falam disso. Mas já ouviu?

“André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima fazem humor juntos num espectáculo dirigido por um mestre do assunto: José Pedro Gomes..”  Correio da Manhã

“Os três actores estão nestes papéis como peixes na água. A travessia de uma hora pelos vastos territórios dos estereótipos que compõem as conversas masculinas está aberta ao público feminino. Diário de Notícias

Quando os homens se juntam, armam-se em machões. Mas há surpresas.” Sábado

David Fonseca - Seasons Tour - Rising : Falling



Sáb. 13 Outubro – David Fonseca
Seasons Tour - Rising : Falling
Pop/Rock
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Entrada 12.5 euros
M/4 anos


David Fonseca reservou para 2012 um dos grandes desafios artísticos da sua carreira – relatar-nos um ano da sua vida através de canções. O resultado é “Seasons”, um trabalho que se divide em dois discos: “Rising”, o primeiro volume, editado em março, e “Falling”, o segundo, em setembro.

A “Seasons Tour – Rising : Falling”, compila a nova aventura musical de David Fonseca, revelando-nos um artista no seu auge criativo, aprofundando sonoridades que havia já abordado nos seus últimos discos, ainda que nunca de uma forma tão marcante.
David Fonseca explora, com nunca, a essência do songwriting, proporcionando-nos canções de invulgar emotividade.

David Fonseca – Voz, Guitarra Acústica, Guitarra Elétrica, Piano
Nuno Simões – Baixo, Guitarra Elétrica, Teclado
Paulo Pereira – Teclados, Voz
Sérgio Nascimento – Bateria, Percussão

Trabalhadores do Comércio



Sáb. 20 Outubro – Trabalhadores do Comércio
Pop/rock
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros
Pack Bilhete + Livro/Cd Autografado 20 euros
M/4 anos


Os Trabalhadores do Comércio apresentam-se no CAE de Portalegre para um concerto eletroacústico, no seguimento do seu novo livro/CD, "Das Tourmentas à Boua Esperança".
A banda recordará os grandes temas da sua carreira, desta feita com uma nova roupagem, bem como temas lançados mais recentemente.
Como forte dinâmica do espetáculo, a  banda apresenta-se em palco com alguns convidados, primando pelo rock "com humor", uma característica dos Trabalhadores do Comércio.

Uma guitarra e dez canções de amor



Sáb. 27 Outubro – Uma guitarra e dez canções de amor
Música Ligeira
Com a participação especial do Coro Infantil dos Assentos
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 10 euros
Pack Família com 4 bilhetes 30 euros
M/4 anos


O espetáculo "Uma Guitarra e Dez Canções de Amor"  é um concerto para celebrar o amor nas suas múltiplas vertentes, juntando em palco, Vânia Fernandes, na voz e António Côrte-Real (UHF), na guitarra.
Recordando grandes temas do cancioneiro português que abordam o amor nos seus diversos caminhos, este espetáculo tem também momentos poéticos que são interpretados pelo ator Pedro Giestas, completamente espontâneos, numa homenagem à poesia escrita na língua portuguesa.
Um concerto único, com um conceito próprio e culturalmente abrangente, abarcando três artes culturais: Música, Poesia e Teatro.
"Uma Guitarra e Dez Canções de Amor" irá contar, em alguns temas, com a participação especial do Coro Infantil dos Assentos.

Tamara



Sex. 2 Novembro – Tamara
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 6 euros
M/4 anos


Os Tamara nasceram em 2009, da sinergia entre dois músicos e uma bailarina.
Nuno Cruz, co-fundador e percussionista dos lendários Sétima Legião, destaca-se na composição, programações e percussões como cajon, tablas, darabouka, udu drum, rototoms, entre outros.
Cortez-Lamont hipnotiza-nos com as suas guitarras e baixo elétrico fulminantes. Safiyah, a jovem bailarina, professora e coreógrafa, ilustra cada nota numa dança mágica com véus, leques, serpentes e fogo, com interpretações muito próprias de dança oriental e algumas imagens de Flamenco, jazz moderno, folk do Médio Oriente, música de Bollywood e o que mais a inspirar.

Passeando na História!



Sáb. 10 Novembro – Passeando na História! 
Grupo Folclórico e Cultural da Boavista
Grande Auditório
Inicio 16h
Entrada Livre
M/4 anos


A edição de 2012 do Passeando na História propõe um passeio pela respeitável história do Grupo Folclórico e Cultural da Boavista – e pela história da região de Portalegre, uma região com pessoas, feita por um grupo composto por pessoas.
45 anos é a bonita idade desta associação cultural, com uma atividade ininterrupta ao serviço de Portalegre.
Sem saudosismo e com orgulho da sua história, o Grupo Folclórico da Boavista convida os seus conterrâneos para uma partilha de momentos ímpares.

Rodrigo Leão – A Montanha Mágica



Sáb. 17 Novembro – Rodrigo Leão – A Montanha Mágica
Pop
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 euros
M/4 anos


Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas, facto que lhe permite ter convidados de peso nos seus discos, como aconteceu recentemente com Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons (Portishead). E isso reflete apenas uma intensa ética de trabalho, que nasce de uma dedicação profunda à música, patente desde sempre na sua carreira. Na década de 80, o seu visionário trabalho na Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela nossa pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com que começou por explorar o mundo e com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o planeta. Logo depois, Rodrigo Leão aventurou-se a solo com enorme sucesso.

O seu novo projeto, A Montanha Mágica, ergue-se com a força dos sonhos, cruza melodias feitas de memórias e mistério, caixinhas de música guardadas em gavetas secretas, guitarra portuguesa que sublinha uma subtil identidade, que é portuguesa mas aplaudida por todo o mundo.

Mário Daniel - Fora do Baralho



Sáb. 24 Novembro - Mário Daniel - Fora do Baralho
Ilusionismo
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 12 euros
M/6 anos


Mário Daniel, autor, apresentador e mágico do "Minutos Mágicos", programa da SIC, apresenta "Fora do Baralho", um espetáculo para toda a família.
"Fora do Baralho" é muito mais do que um espetáculo de magia. Mistura a arte da ilusão com a cénica e a teatral, criando não só magia, mas uma atmosfera mágica.

Conta a história de um mágico que está num atelier a tentar criar o seu próximo espetáculo. Nesse mundo existem outras personagens, a empregada que detesta ver tudo desarrumado, ou o artesão das ilusões do Mário. Numa relação muito divertida, e invocando os valores da amizade, cooperação e família, fazem com que os “truques” surjam de forma natural no decorrer da narrativa e se transformem em verdadeira magia.
Para aquele que não gosta de “truques” este é o espetáculo que não pode perder!

Concerto do 152º Aniversário da Banda Euterpe






















Sáb. 1 Dezembro – Concerto do 152º Aniversário da Banda Euterpe
Homenagem á Música Portuguesa
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 5 euros, menores de 6 anos entrada livre
M/4 anos


Após uma breve incursão no Fado, a Sociedade Musical Euterpe irá aproveitar a comemoração dos seus 152 anos de existência para prestar uma homenagem a música portuguesa. Serão interpretados temas que desde os anos 50 até a atualidade fazem parte do imaginário musical português.
Acompanhando a tendência atual, contaremos com a colaboração de jovens cantores bem conhecidos a nível nacional, além de com cantores da nossa região.
A Banda Euterpe continua assim a consolidar o seu projeto musical, fidelizando e criando novos públicos.

Danças Ocultas - Alento



Sáb. 8 Dezembro – Danças Ocultas - Alento
Música
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 12 euros
M/4 anos


Os Danças Ocultas apresentam o seu mais recente álbum “Alento”, um disco que celebra a carreira internacionalmente aplaudida deste grupo.

Composto por Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel, os Danças Ocultas utilizam o acordeão diatónico, vulgo concertina, para dar sopro às suas composições, distinguindo-se não só pela formação singular mas, sobretudo, pela profunda originalidade da música que criam.

Os últimos dois anos têm sido especiais para os Danças Ocultas, cabendo-lhes a honra de encerrar o WOMEX, o mais prestigiado certame internacional dedicado à world music, com uma atuação numa das melhores salas da Europa, o Koncerthuset, em Copenhaga. Além disso, triunfaram perante os exigentes públicos de Rodrigo Leão e Tindersticks, nomes importantes para quem abriram concertos em Portugal.

Cantigas do Baú




Sex. 14 Dezembro – Cantigas do Baú
Música Tradicional
Café Concerto
Inicio 22h
Preço único 3 euros
M/4 anos


Inserido num projeto de intercâmbio de grupos musicais entre a Rede “ArteSul”, da qual fazem parte o CAE de Portalegre, o Pax Júlia, em Beja, e o Teatro das Figuras, em Faro

Os Cantigas do Baú são um grupo de música de raiz tradicional de Beja, que procura por um lado recuperar e reinterpretar músicas que caíram no esquecimento e, por outro, vestir uma nova roupagem a alguns temas mais conhecidos.

Têm uma forma muito própria de buscar o equilíbrio entre a tradição e a inovação, musicalmente falando, sem nunca perder de vista o respeito pelas nossas raízes culturais.

Luís Melgueira – Percussões
João Nunes – Guitarra;
Gabriel Costa – Baixo
Clara Palma – Voz

A Jigsaw - Drunken Sailors & Happy Pirates



Sex. 21 Dezembro - A Jigsaw
Folk
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 2 euros
M/4 anos


Osa Jigsaw preparam os seus álbuns como se escrevessem livros, procurando incessantemente a simbiose perfeita entre a música e a escrita. Com o seu penúltimo álbum, “Like The Wolf”, começaram a atrair a atenção da imprensa internacional, mas foi com o seu mais recente álbum conceptual “Drunken Sailors & Happy Pirates”, que revistas como a Les Inrockuptibles se renderam à música deste trio multi-instrumentista. Presença assídua nos palcos Europeus, em dezembro os a Jigsaw regressam ao palco do Centro de Artes e Espetáculos para encerrar a tour “Drunken Sailors & Happy Pirates”, que teve o seu início também em Portalegre, cidade que os a Jigsaw escolheram para gravar este álbum, com o seu produtor João P. Miranda.
Um concerto, que irá contar com a presença de alguns convidados muito especiais, e que irá ser gravada para posterior edição em DVD.