Celina da Piedade – Em Casa


Sex. 4 Outubro – Celina da Piedade – Em Casa
Musica tradicional Portuguesa / Fado
Grande Auditório
21.30h
Preço 3 euros
M/4 anos


Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o era. Cresceu num caldeirão de sonoridades diferentes, rodeada de música por todos os lados. Consta que o seu primeiro concerto foi em Castro Verde, aos 6 anos de idade.

A sua versatilidade musical tem-lhe aberto as portas à colaboração com diversos artistas, dos quais se destaca Rodrigo Leão, a quem acompanha desde 2000. Tem colaborado com artistas como Mayra Andrade, Ludovico Einaudi, Uxia, Gaiteiros de Lisboa, Pedro Moutinho, Né Ladeiras, Samuel Úria, João Coração, Homens da Luta, entre tantos outros.

Dos seus projectos pessoais, destacam-se os grupos Uxu Kalhus e Modas à Margem do Tempo, ambos dedicados à intervenção sobre música tradicional, área em que tem tido particular relevo.
Agora na sua carreira em nome próprio, com o seu primeiro CD, “Em Casa”, editado em Setembro de 2012, Celina da Piedade apresenta-se em concerto com um repertório variado – que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo –, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências.
São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção.

Ópera :: La Princesse Jaune e The Wandering Scholar


Sáb. 12 Outubro - Ópera: La Princesse Jaune e The Wandering Scholar
Ensemble Contemporaneus
Grande Auditório
21.30h

Preço - 18 euros
Grupos de 6 ou + pessoas - 15 euros/pessoa
M/12 anos


A ópera “La Princesse Jeune”, de Camille Saint-Saens, com libreto de Louis Gallet e estreada em Paris a 12 de Junho de 1872, centra-se na história de dois jovens, Kornelis, que vive fascinado pela cultura japonesa e Lena, que está apaixonada pelo seu primo Kornelis. Num momento de puro delírio, causado pela ingestão de uma poção, Kornelis é transportado para o Japão e nas suas alucinações apaixona-se pelo retrato de Ming, uma jovem princesa japonesa. Contudo, chegará à conclusão que afinal o seu verdadeiro amor é Lena.

“The Wandering Scholar”, de Gustav Holst, com libreto de Clifford Bax e estreada em Liverpool a 31 de Janeiro de 1934, centra-se na história de um trio amoroso. Alison, casada com Louis, recebe a visita do Padre Philippe, após a ida de Louis à vila para comprar alimentos. Durante a sua visita, o Padre e Alison entram no “espírito da Primavera”, mas acabam por ser interrompidos por Pierre, um estudante que entretanto bateu à porta e lhes pediu algo de comer. Nada satisfeito, o Padre Philippe expulsa o estudante de casa e este mais tarde irá revelar ao marido traído toda a história.

Ficha artística:
Direcção Musical – João Paulo Santos
Encenação – Fernanda Lapa
Cenografia – Rui Alexandre
Desenho de Luz – Paulo Sabino
Orquestra – Ensemble Contemporaneus
Elenco – Inês Simões (Soprano); Marco Alves dos Santos (Tenor); João Merino (Barítono); Nuno Dias (Baixo)

As palavras em cima das coisas


Sáb. 19 Outubro – As palavras em cima das coisas
Performance de Gisela Cañamero sobre textos de Herta Müller
Pequeno Auditório
18.00h
Preço 5 euros
M/12 anos


Herta Müller (Prémio Nobel da Literatura 2009), é autora de um denso, perspicaz e comunicante universo literário.
Em “As Palavras em Cima das Coisas”, cruzaremos a força da narrativa, ancorada nas implacáveis vivências da escritora sob o domínio da ditadura de Ceausescu – e a sua tentativa de sobrevivência e de libertação, onde a palavra se impõe como o único contrapoder possível— com a performance corporal, o vídeo, a fotografia e a música executada ao vivo.

Herta Müller propõe-nos uma viagem através de relatos pessoais, que matizam a dureza da vida sob esta ditadura e da importância de que a Língua e a Palavra se revestem – como cúmplices ou como resistência, pois a Língua nunca é uma “coutada apolítica”.

Texto Herta Müller – “Der König Verneigt Sich Und Tötet” (2003) e “O Rei faz Vénia e Mata”, Texto Ed. (2011)
Tradução – Helena Topa
Texto dito por Gisela Cañamero
Performer – Laura Del Rio
Guitarra – Jorge Machado
Música – Jorge Machado; José Manhita
Sonoplastia / Direcção Técnica – José Manhita
Vídeo – Pedro Frazão; G. Cañamero; A. H
Fotografia – Ioana Moldovan

Commedia Gourmet :: Stand Up Comedy de Eduardo Madeira


Sáb. 26 Outubro – Commedia Gourmet
Stand Up Comedy de Eduardo Madeira
Grande Auditório 
21.30h
Preço 10.5 euros
M/4 anos


O humorista Chef Eduardo Madeira, autor de receitas de sucesso, como "Os Contemporâneos", "Estado de Graça" e "Anticrise", apresenta pelos palcos do país um menu de Stand Up Comedy, Música e redução de trufas, servido numa cama de fois gras e boa disposição. Um espectáculo para apreciadores de comédia gourmet.

Eduardo Madeira, humorista, actor e argumentista, nasceu em Bissau em 1972. Pioneiro da Stand Up Comedy, começou a carreira nas Produções Fictícias, fez teatro e participou em projectos como "Os Contemporâneos” (RTP), "Clube de Comédia” (UAU), "O Paradoxo da Tangência” (Canal)  e "Estado de Graça” (RTP). Atualmente, é ator e autor de "Anticrise", programa transmitido semanalmente pela RTP (nomeado para melhor Programa TV7 Dias). Recentemente, foi nomeado na categoria de Melhor Actor/Humorista e o seu programa “Estado de Graça”, foi nomeado na categoria de Melhor Programa.

Go Dugong


Sáb. 26 Outubro – Go Dugong
Música electronica
Café-concerto
23.30h
Preço 5 euros
M/12 anos


Go Dugong é um projeto de Giulio Fonseca, que nos chega desde Itália, um dos países onde a Glitchwave tem tido um redobrado impacto, levando ao surgimento de novos festivais, festas e blogs, centrados nesse género musical.

O seu som combina o Dreamy Chillwave com Glitch-Hop e cenários Lo-Fi Shoegaze, e em espetáculos recentes, Go Dugong partilhou o palco com projetos como Holy Other, Shigeto, Slow Magic, Giraffage, XXYYXX, Beat Culture e Blackbird Blackbird, nos quais conquistou a audiência de uma forma estrondosa e quase inesperada.

O Intruso :: Stand-Up Comedy de Marco Horácio


Sex. 8 Novembro – O Intruso
Porque Marco Horácio “Não Tem nada a Perder”
Stand-Up Comedy de Marco Horácio
Grande Auditório
21.30h
Preço 10 euros
Menores de 10 anos, entrada livre
M/6 anos


“O Intruso” é um desafio a que o ator se propôs para a próxima temporada artística.
E sobre as motivações que o trazem de regresso aos palcos a solo, Marco Horácio diz:
"Não fui eu que decidi voltar a pisar as tábuas empoeiradas do teatro, mas sim a necessidade perante este momento difícil que se vive, de trazer um pouco de esperança para o presente e porque de facto, todos nós somos intrusos no nosso país e nenhum de nós, neste momento tem nada a perder.
O importante é termos a noção de que TEMOS tudo a ganhar e que provavelmente o precisamos, está mesmo ao nosso lado. Abracem-se, brinquem mais com quem vos rodeia, oiçam mais quem vos está próximo, digam o que sentem aos que mais amam! Isto nada nem ninguém vos pode tirar o TAXAR. O meu convite é Simples: VAMOS RIR na CARA DA CRISE!”.

Marco Horácio nasceu a 6 de Janeiro de 1974, na Alemanha.
No panorama artístico nacional é: apresentador, actor, humorista, criador e interprete do personagem Rouxinol Faduncho.
É acima de tudo um excelente entertainer, que tem ao longo dos anos conquistado o publico português através da televisão e de um trabalho constante de apresentações ao vivo pelos palcos de norte a sul do país.
Desde há 7 anos dedicou-se ao vivo exclusivamente ao projecto Rouxinol Faduncho, um musical humorístico, que conta com mais de 300 espetáculos e mais de 1 milhão de espectadores.
Para o encenar, Marco Horácio convidou Sónia Aragão, uma das encenadoras de eleição daquele que considera o seu mestre de palco: António Feio.

Passeando na História


Sáb. 9 Novembro – Passeando na História
Grupo Folclórico e Cultural da Boavista
Grande Auditório - 16h
Entrada Livre
Todas as Idades


“Passeando na História” é uma proposta de visita a tempos idos. Quem nos guia neste passeio, são os componentes do Grupo Folclórico e Cultural da Boavista, percorrendo veredas e caminhos da nossa região, com paragens em espaços de interesse coletivo que ajudam a escrever a História de Portalegre e das sua gentes.
Orgulhoso da sua história e com sentido de responsabilidade do seu papel nessa mesma história, o Grupo Folclórico da Boavista convida a uma partilha de momentos interessantes, de grande importância, inesquecíveis.

Ricardo Gordo :: Fado Metal


Sáb. 23 Novembro – Ricardo Gordo
Fado Metal
Grande Auditório
21.30h
Preço - 5 euros geral / 3 euros estudante (com a aquisição do CD, o preço acresce 5 euros em ambos os casos)
M/4 anos


Também permanecem entre nós aqueles a quem os deuses amam, novos como são.

Ricardo Gordo nasceu em 1987, na luz cegante de Portalegre, e recentemente concluiu na Escola Superior de Artes (ESART), de Castelo Branco, a aventura crucificante de um Mestrado em ensino de guitarra portuguesa, apelo do espaço mítico de Portugal, sob o olhar vigilante e exigente do mestre Custódio Castelo.
Vivendo como mais ninguém a transitiva noite do Heavy Metal para o fado de essência mista ulissipo-coimbrã, Ricardo é o feliz interlocutor de um diálogo ímpar (até há pouco improvável, senão inefável): o da guitarra elétrica e da guitarra portuguesa. Em suma: mais um habitante desse inferno a quem muitos chamam arte. Mas arte maior.
É para isso que estão fadados os cultores do belo.
Habituemo-nos a ouvi-lo.

(Espera-se muito deste músico – até mesmo aquilo para o qual o mundo não está ainda preparado. E é bom que se prepare.)

António Jacinto Pascoal

Isto É Que Me Dói


Sex. 29 Novembro – Isto É Que Me Dói
Teatro comédia
Grande Auditório
21.30h
Plateia 12 euros
Balcão 10 euros
M/12 anos


Depois de Raul Solnado ter interpretado em 1977 este extraordinário “Isto É Que Me Dói!”, no Teatro Variedades, a peça ganhou um estatuto de comédia clássica entre o meio teatral português.
Agora, o texto do brasileiro Paulo Pontes ganha nova vida, 40 anos depois de sua estreia, para mostrar no palco as peripécias do internamento de um ator num hospital público.

Esta brilhante e acutilante comédia reúne José Raposo com um elenco de grande qualidade, composto por Sara Barradas, Joaquim Nicolau e como actor convidado, Joel Branco (que já em 77 tinha feito parte do espectáculo).
A encenação está a cargo de outro grande nome do teatro ligeiro, Francisco Nicholson, com a assistência de Frederico Corado, que com este grande texto, propõem encher as plateias de público entusiasta, que venha rir com as graças e desgraças deste país hospitalizado, nesta maravilhosa homenagem a Raul Solnado.

153.º Aniversário da Sociedade Musical Euterpe


Dom. 1 Dezembro – 153.º Aniversário da Sociedade Musical Euterpe
GRANDE CONCERTO -  “Missa Brevis” de Jacob de Haan
BANDA EUTERPE + GRUPO CORAL DO MONTIJO
Grande Auditório
16.30h
Preço 5 euros. Menores de 6 anos entrada livre
Todas as Idades


Para comemorar os 153 anos da Banda Euterpe, propomos a sublime obra de Jacob de Haan, “Missa Brevis”, e ainda uma incursão nos temas musicais de Andrew Loyd Webber, autor de obras como “O Fantasma da Ópera”, “Evita” e “Cats”, entre outros, num espectáculo integralmente cantado.
A Banda Euterpe continua assim a consolidar o seu projecto musical, divulgando a música clássica e contemporânea.

A mãe que chovia :: Ensemble Contemporaneus


Sáb. 14 Dezembro – A mãe que chovia
Ensemble Contemporaneus
Pequeno Auditório
21.30h
Bilhete adulto - 10  euros
Bilhete criança (até aos 12 anos inclusive) - 5 euros
Descontos – Na compra de 2 bilhetes de adulto oferta de 1 bilhete de criança.
M/4 anos


No Natal de 2013, o Ensemble Contemporaneus estreia a obra “A Mãe que Chovia”, um conto musical para narrador e ensemble composto por Pedro Louzeiro e baseado no conto homónimo de José Luís Peixoto.
Este conto fala-nos da história de uma criança que é filha da chuva, e sendo a sua mãe algo tão importante para todos seres da Terra, ele terá de aprender a partilhar o amor materno com o mundo.
Um espetáculo para toda a família, que procura homenagear o amor incondicional das mães, através da junção das belas palavras de José Luís Peixoto à música de Pedro Louzeiro.