Dia 17 de Novembro
Grande Auditório
Inicio 21.30h
Preço único 20 €
Desde 1985 que os Young Gods nos oferecem música estonteante e surpreendente, composta por um trio formado à volta de samplers, substituindo corajosamente as tradicionais guitarras. Mas os Young Gods nunca recearam nada, criando desde o início uma nova gramática musical que deve um pouco ao rock, mas também à música industrial, clássica, barroca, ambiente e electrónica.
Formados pelo suíço Franz Treichler, a sua música ainda é pertinente e consistente, 20 anos depois do início da banda (um ciclo que vai dos viscerais e experimentalistas “The Young Gods”, de 1987, “L’ Eau Rouge”, de 1989 (ainda cantados em francês), até aos álbuns mais “ocidentais”, poderosos e conhecidos do trio, “T.V. Sky”, de 1991, “Only Heaven”, de 1995, e culminando num “regresso” à forma com “Super Ready / Fragmente”, de 2007. Pelo meio ficou o belíssimo álbum de versões de Kurt Weill, “Play Kurt Weill”, de 1991, e experiências mais electrónicas e ambientais, “Second Nature” e “Music for Artificial Clouds”, de 1999 e 2004, respectivamente
Aventureiros, pioneiros e cientistas loucos? Os Young Gods continuam a ser uma referência intransponível da música actual, com bandas e artistas do calibre de Mike Patton (Faith no More, Fantómas), The Chemical Brothers, Maynard James Keenan (Tool e A Perfect Circle) ou ainda The Edge (dos U2), a reclamar a herança dos “jovens deuses” helvéticos.
Mas não mencionem isto a Franz Treichler (voz, guitarra), Al Comet (samplers, órgão) ou Bernard Trontin (bateria). Os Young Gods sempre consideraram que a humildade e a capacidade inventiva caminhavam de mãos dadas…
Podemos portanto dizer, em jeito de resumo, que desde a 1ª aparição meteórica dos Young Gods em Portugal, nos idos dos anos 90, que nunca a sua extensa legião de apreciadores os viu verdadeiramente num concerto com guitarras…
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