16 SET. SÁB. 21.30H
Do Humano ao Divino
Tributo a José Régio
Música Ligeira | GA | Entrada gratuita | M/6 anos


O tributo que agora se presta, não é ao literato, mas ao homem que, na sua obra literária, teve a coragem de se narrar, de se desnudar. Contrariando Pessoa, José Maria dos Reis Pereira não é “um fingidor que finge a dor que deveras sente”. Ele assume-a em toda a sua verdade e crueza.
O espetáculo não se desenvolve numa abordagem cronológica à vida de José Maria dos Reis Pereira, mas sim num enfoque em temas que a enquadram, repleta de perplexidades, angústias, dúvidas que José Maria assume como suas, mas que, em última análise, são de toda a humanidade: “ Vou dizer-vos quem sois pois vou dizer-vos quem sou”.

Ficha Técnica:
Autor do Guião: Francisco Reis
Elenco: Narrador (Tiago Reis), José Régio (José Mendes), Anjo (Gonçalo Dias)
Declamadores: Francisco Reis, Plácido Pontes, José Porfírio, Clara Correia, Mariana Leituga, Pedro Azevedo
Cantores: Isabel Azevedo, Francisco Reis, Pedro Azevedo
Rendilheiras: Fátima Lopes, Fátima Andrade
Pescadores: Roberto Costa, Pedro Silva
Coral: Universidade Sénior de Vila do Conde
Regência: Amélia Carneiro
Cenografia: Francisco Reis
Técnico de Imagem: Tiago Reis
Sonoplastia: Pedro Cardoso, Francisco Reis
Arranjos Musicais/Instrumental: Altino Carvalho, Isabel Azevedo
Operador de Projeção: Carlos Porfírio
Guarda-Roupa: Fernanda Reis
Adereços: Martine Lagorsse
Maquilhagem: Fátima Andrade
Desenho de Luzes: Francisco Reis
Assistentes de Palco: José Ferreira, Francisco Silva
Operador de Iluminação: Tiago Gonçalves

Apoios: Câmara Municipal de Portalegre; Câmara Municipal de Vila do Conde
Colaboração: Centro de Memória de Vila do Conde; Centro de Estudos Regianos – Vila do Conde; Casa Museu José Régio – Portalegre; Casa Museu José Régio – Vila do Conde


 

22 SET. SEX. 21.30H
Meteorologia: Tempo Para Matar de Vitória Teles Grilo
Multidisciplinar | GA | 5€ | M/12 anos


Este é um projeto iniciado a partir de material autobiográfico, sobre a capacidade de desdobramento da figura humana num contexto de crise. Nasceu da memória de vários sonhos repetidos, onde a figura animal, como instrumento de transformação, teve um papel fundamental no exorcismo do imaginário. Aborda temas como o género e as suas polaridades e a precariedade da figura social sob a expressão de Abgioia, um conceito de Pasolini que une a alegria e o sofrimento ao mesmo tempo. É uma montagem contínua: de pessoas, de estados, de intenções, de corpos - numa única unidade.

Direcção artística, Criação e interpretação: Vitória Teles Grilo 

Texto original: Vitória Teles Grilo

Assistência artística: Nuno Lucas 

Sonoplastia: Aurélien Lino

Direcção técnica: João Teixeira 

Fotografia: Alípio Padilha 

Vídeo: Matilde Calado | Afonso Brito 

Figurinos: Sara Zita Correia

Apoio à criação e circulação: Direcção Geral das Artes; Fundação Calouste Gulbenkian

Apoio à produção: Produção d' Fusão

Apoio à criação/residências: Rede More Associação Cultural, Centro de Teatro de Cabeceiras de Basto (no âmbito do programa da FICHA TRIPLA - Produção d’Fusão), Companhia Olga Roriz, Devir/ CAPa, PenhasCo, Pólo Cultural Gaivotas, Forum Dança, Centro Cultural Malaposta e Espaço Alkântara, CAE Portalegre, CML, O Rumo do Fumo 

Agradecimentos: Francisco Camacho, Catarina Feijão e Luis Odriozola, Ana Lobato, Sezen Tonguz, Miguel Pereira, Helena Dawin, Camilla Morello.


23 e 24 SET. SÁB. 19.30H
Decadência
Teatro | Barbacã | 5€ | Lotação máxima 50 pessoas | M/16 anos


Judith Teixeira, há 100 anos, escreveu Decadência - um conjunto de poemas de amor, lavrado no silêncio abrasado da carne. Luísa Demétrio Raposo diz agora, com a carne e o sangue, que “toda a escrita é sexo”.
Que calor é este que incendeia as mulheres e as faz renascer transfiguradas?
Decadência é um espetáculo sobre fogo.  Afinal, quem é que queima quem?

Um espetáculo UMCOLETIVO: Bruno Caracol, Cátia Terrinca, João P. Nunes, Raquel Pedro, Ricardo Boléo e Rui Salabarda, com Luísa Demétrio Raposo e Patrícia Andrade.

UMCOLETIVO é uma estrutura financiada pela Direção Geral das Artes e apoiada pelo Município de Portalegre e pelo Teatro do Convento.

Um espetáculo UMCOLETIVO, co-produzido pelo CAEPortalegre e pela Materiais Diversos.


 

29 SET. SEX. 21.30H
Ciclo In-ti-mis-ta - Ana Lua Caiano
Canta autor | PA | 5€ | M/6 anos


Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição - fazendo uso de coros, harmonias e cânones - numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico.
“Há um tipo de artistas que faz parte da dieta equilibrada de qualquer fã de música. É um tipo de músico que dá para acompanhar a qualquer momento, excepto como música de fundo. Porque estes artistas cativam-nos ao encarar a melodias e as palavras que proferem com um tom teatral, que nos chama a atenção.” - Rimas e Batidas

One Horse Band (Itália)

 

6 e 7 OUT. SEX. e SÁB. 21.30H
13º Festival One Man Band
Blues / Rock | CC | 3€ | M/6 anos


6 de Outubro

One Horse Band (Itália)
One Horse Band é a banda de um homem mais barulhenta do planeta Terra, à beira do abismo humano com sua mistura única de rock alternativo, pós-punk, raiva e reminiscência do blues cru. One Horse Band tem, constantemente, ultrapassado todas as barreiras do formato one man band, destruindo clichés e incorporando a natureza selvagem e a fragilidade da natureza humana.
www.youtube.com/watch?v=FPo0BqwWWsA

Xtreme Blues Dog (Brasil)
Xtreme Blues Dog é um one man band de São Paulo e apresenta a sua leitura suja do blues, misturado com muito rock n’ roll. Após 16 digressões, passando por 24 países, entre a América do Sul, Austrália e Europa, Xtreme Blues Dog promove agora o seu álbum “Raw, Loud and Mono!”, lançado em parceria pelos selos brasileiros Sinfonia de Cães, Mandinga Records e pelo selo austríaco A-lo Records.
www.youtube.com/watch?v=zYsh--3CrHI

Mr. Gallini (Portugal)
Mr. Gallini é o projeto a solo de Bruno Monteiro, que começou nesta vida rock enquanto bate-rista de outros irmãos da mesma região, os Stone Dead. A solo, Mr.Gallini lançou “Lovely De-mos”, o seu álbum de estreia, em 2018, a que se seguiu “The Organist”, e que mostra o lado mais pop de Gallini, seguindo um método sempre rock (refrões, juventude, eletricidade), mas deixando espaço para que outras ferramentas mais eletrónicas (teclados, theremins e voco-ders), possam também respirar.
www.youtube.com/watch?v=9oU53xIfdB8

7 de Outubro

Little Orange (Portugal)
A música de Little Orange pode ser definida como um blues/gospel experimental, que lhe per-mite viagens incensáveis, que se estendem do blues do Sul profundo da América, numa igreja Baptista, até ao Capim e ao rock pré-histórico. Little Orange em palco é um verdadeiro blues-man, e a sua técnica combina e mistura o cheiro do Mississippi, das cabanas rurais de Clarks-dale e das mãos negras que colhiam o Algodão.
Blues e gospel são o sangue que corre desenfreadamente nas veias de Little Orange.
www.youtube.com/watch?v=1MJ4H0gVJMg

Tequilasavate (França)
Tequilasavate grita as suas paixões por burritos, mortos-vivos e monstros com uma energia tão pura, que poderia ser encontrada numa campa há muito esquecida ou na selva dos anos 60. Sob a sua máscara e traje de sacerdote Voodoo, ele oferece a banda sonora ideal para uma dança monstruosa para os mortos-vivos.
www.youtube.com/watch?v=7veA3W_sS_E

Fabulous Johnk Wray (Japão)
Johnk Wray é um roqueiro nascido em Tóquio, figura de culto da cena garage rock do Extremo Oriente. Influenciado grandemente pelo guitarrista americano de ascendência Índia, o mítico Link Wray, Johnk Wray, assim como o seu ídolo, toca guitarra de forma selvagem e dedicada. www.youtube.com/watch?v=LQAWDnd6azw


 

13 OUT. SEX. 21.30H
Ciclo In-ti-mis-ta – Birds Are Indie
Pop / Folk | PA | 5€ | M/6 anos


É conhecida e vincada a geografia musical deste trio: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com os Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado, por nomes como Lou Reed, Dean Wareham (Galaxie 500), Black Francis e Stephen Malkmus.
Depois de, em 2020, terem assinalado 10 anos de uma peculiar carreira, que inclui vários EPs e 5 discos, 2023 trouxe consigo o lançamento do seu 6º longa-duração "Ones & Zeros”. Traçando uma nova fase no seu percurso, este é um álbum conceptual onde vivem personagens presas entre mundos, divididas nas suas vontades, simultaneamente eufóricas e desfeitas.

 


14 OUT. SÁB. 21.30H
Mulheres
Teatro | GA | Entrada Gratuita | M/6 anos


A Mulher no quotidiano, o seu papel no tecido social, a sua essência. O Feminino multifaceta-do, as diferenças e as semelhanças de cada uma.
O que nos une e o que nos separa, tem sido o foco artístico do grupo de mulheres que integra o nível IV dos ateliers de teatro CAEP LAB. Com duas partes diferentes, analisa-se e constrói-se um projeto artístico sobre mulheres operárias, uma homenagem ao trabalho das mulheres que durante décadas fizeram parte do tecido social e económico da nossa cidade.
Utilizando uma linguagem sóbria e depurada, o trabalho artístico transmitirá a labuta diária de um dos pilares da "antiga" economia local: “A Mulher".

Durante a semana da apresentação decorrerão exposições de utensílios domésticos, de obje-tos e de fotografia, ateliers de gastronomia operária, de remendar e de cerzir, assim co-mo  workshops de croché, macramé e bordados decorativos.

Ficha Técnica:
Conceção e Coordenação Artística: Fátima Reis
Preparação para Cena: Joana Pitta Groz
Interpretação: Ana Mamede, Ana Nogueiro, Ana Santos, Beatriz André, Beatriz Filomeno, Cris-tina Santos, Joana Pitta Groz, Manuela Mourato e Vera Araújo
Uma co-produção CAE Portalegre / Municipio de Portalegre

 



4 NOV. SÁB. 21.30H
A Farsa de Inês Pereira
Texto e Encenação Pedro Penim
A partir de Gil Vicente
Odisseia Nacional
Teatro Nacional D. Maria II
Teatro | GA | 10€ | M/12 anos

 

Em 2023, passam 500 anos sobre a primeira apresentação de A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A peça foiescrita no auge da produção dramatúrgica do autor e tentava dar resposta às acusações de plágio, de que vinhasendo acusado. O relato cómico que dá conta das desventuras duma mulher da classe média portuguesa doséculo XVI, que desafia o poder familiar e a mentalidade medieval que dominava a sociedade quinhentista,seria depois considerada a mais perfeita das obras do "fundador do teatro português”, desfazendo assim dúvidassobre o seu talento e originalidade.
Cinco séculos depois, Pedro Penim reescreve o original vicentino e transforma-o numa obra do nosso tempo.Este é o terceiro espetáculo de uma trilogia dedicada à família, iniciada com Pais & Filhos, em 2021, a que seseguiu Casa Portuguesa, em 2022. Na senda destas criações, A Farsa de Inês Pereira deita o seu olhar cáustico sobrealguns alicerces da sociedade contemporânea, nomeadamente o trabalho, a sexualidade e a célula familiar.

a partir de Gil Vicente
encenação Pedro Penim
com Ana Tang, Bernardo de Lacerda, David Costa, Hugo van der Ding, João Abreu, Rita Blanco, Sandro Feliciano
cenografia e adereços Joana Sousa
figurinos Béhen
desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção
desenho de som e sonoplastia Miguel Lucas Mendes
vídeo Jorge Jácome
assistência de encenação Joana Brito Silva
produção Teatro Nacional D. Maria II

 


11 NOV. SÁB. 21.30H
Os Quatro e Meia
Pop | GA | 20€ | M/6 anos


Os Quatro e Meia são compostos por seis elementos: João Cristóvão Rodrigues (violino e bandolim), Mário Ferreira (acordeão e voz), Pedro Figueiredo (percussão), Ricardo Liz Almeida (guitarra e voz), Rui Marques (contrabaixo) e Tiago Nogueira (guitarra e voz).
Com base na ideia de que "todos os dias são dias bons, simplesmente, uns dão mais trabalho para o ser do que outros", a banda apropriou-se de uma expressão recorrente do nosso quotidiano, “P'ra Frente é Que É Lisboa”, para criar a sua primeira composição, e assim batizar o seu single de apresentação. O álbum de estreia – “Pontos nos Is” – foi editado em 2017 e entrou diretamente para o primeiro lugar do top nacional de vendas.
Em 2020 os Quatro e Meia regressaram com o segundo longa-duração, “O Tempo Vai Esperar”.
Para completar o leque de desafios, foram finalistas do Festival da Canção 2022, com “Amanhã”, da autoria de Tiago Nogueira, terminando o concurso em 2º lugar.


 

18 Nov. SÁB. 17H
Passeando na História
Grupo Folclórico e Cultural da Boavista
Folclore | GA | 3€ | M/6 anos


“Recordar é viver é um conceito aplicável aos conteúdos que, ano após ano, o Grupo Folclórico e Cultural da Boavista tem representado no palco do CAEP.
Reviver Tradições, trazendo-as aos nossos dias, é o objeto de trabalho do Grupo, que se tem feito acompanhar de vários convidados, valorizando as relações de amizade e boa vizinhança que tão bem caracterizam as nossas gentes (de antigamente e na atualidade).
Fica, pois, o convite para mais uma tarde recheada de Tradições num encontro com o Grupo Folclórico da Boavista e amigos, que se juntarão à festa.”


 

2 DEZ. SÁB. 21.30H
Orquestra de Malabares
163.º Aniversário da Sociedade Musical Euterpe
Música Ligeira | GA | 10€, 7€ <12 anos | M/6 anos


Orquesta de Malabares é um dos mais originais e sugestivos projetos na área cénica da Europa. Junta dois mundos no mesmo palco, o Circo e a Música, pela mão de seis malabaristas e cerca de cinquenta músicos que compõem a Banda Euterpe.
Tal como o fumo, o Circo, na sua evolução geométrica voltada para o futuro, penetra por todas as portas, janelas e frestas do panorama cénico. Neste caso, ocupa os espaços vazios entre as arquibancadas e as cadeiras dos músicos da Banda.  Um concerto onde os malabaristas são os bailarinos deste ballet aéreo. Clarinetes, saxofones e trompetes são os pintores de uma tela expressionista, em que as bolas, clavas e argolas desenham no ar os sentimentos e emoções transmitidos pela música e pelo circo.


 

7 DEZ. QUI. 21.30H
CAEP Voices
Concerto de Aniversário
Pop | GA | 7€ | M/6 anos


Era uma vez...um grupo de amigos a fazer música, música que nos leva ao sonho do nosso imaginário,  com os clássicos da nossa infância, imagens e canções para sempre guardadas na nossa memória.
No frio desta noite de dezembro,  voltamos a festejar mais um aniversário onde mais gostamos de estar, com o nosso público.
Venha "viver" dentro da tela, entre no mundo mágico do cinema e aproveite para assistir a um espetáculo completamente novo, que preparámos com amor e devoção, para todos vós.
Surpreenda-se connosco e cante connosco, todas aquelas músicas míticas que nunca esque-cemos, que adoramos recordar e trautear.


16 DEZ. SÁB. 21.30H
Carolina de Deus
Música Ligeira | GA | 10€ | M/6 anos


Carolina de Deus é uma cantora e compositora de 23 anos, natural de Lisboa.
Autodidata no piano, deu aos 18 anos os seus primeiros passos na música, no concurso televisivo La Banda, transmitido na RTP, no qual foi finalista.
Com influências variadas, que vão desde Amy Winehouse ou The Beatles até Bárbara Tinoco, Jorge Palma ou António Zambujo, Carolina inicia agora a sua carreira a solo.
“Dores de Crescimento” é o álbum de estreia de Carolina de Deus, editado em maio de 2023, e em que constam os singles “Dores de Crescimento” (com António Zambujo), “Seria Estúpido Ligar-Te”, “Querido Futuro Namorado” e “Talvez”, já sucessos nas rádios nacionais.