19 SET. QUI. 21.30H
Festival Made in Portalegre – Lagoias
Música Tradicional | PA | Entrada gratuita | M/6 anos


Nascidos a 4 de julho de 2014, ainda antes do reconhecimento do Cante como Património Imaterial pela UNESCO, fazemos este ano 10 anos de existência.
Nestes 10 anos realizámos centenas de concertos, atuações e participações em inúmeros locais por Portugal continental e em Espanha,
Do nosso repertorio fazem parte modas do cancioneiro popular e tradicional, e também alguns temas com letra ou musica originais do grupo.
As modas relembram as vivências dos poetas que as idealizaram e incidem principalmente sobre as experiências, sentimentos e observações da realidade e da natureza do nosso Alentejo.



20 SET. SEX. 18.30H
Festival Made in Portalegre - Miranda
Multidisciplinar | PA | 5€ bilhete diário | M/6 anos


“Sunrise: A Song of Two Humans” é um clássico do cinema mudo, realizado por F. W. Murnau em 1927, sendo considerado uma obra-prima do cinema.
“Sunrise” é famoso pela sua estética visual distintiva, que combina o expressionismo alemão com o naturalismo. Murnau empregou uma série de técnicas para transmitir estados emocionais e atmosferas, incluindo:
• Movimentos de câmara fluidos e suaves, através dos cenários, criando uma sensação de continuidade e imersão;
• Efeitos de sobreposição usados para representar sonhos, memórias e as emoções internas dos personagens;
• Iluminação e sombras utilizadas para intensificar o drama e a tensão emocional.
Nesta sessão de cinema musicado, Miranda leva-nos numa viagem de música e sons, recorrendo a instrumentos reais e virtuais, acompanhando de forma única as ações do filme. Ouvir-se-ão guitarras, pianos, sintetizadores, samplers, entre muitos mais instrumentos.


20 SET. SEX. 21.30H
Festival Made in Portalegre - Pimba Flick
Multidisciplinar | PA | 5€ bilhete diário | M/6 anos


Um projecto musical de Maria Ceia e Luís Cunha, com a participação especial de músicos da Banda Euterpe
 
Clotilde – Pimba flick!
Dona Arminda - Como?
Clotilde - Pimba flick!
Dona Arminda – Pimba Chique?
Clotilde – Flick!
Dona Arminda – Flick? Que é isso do flick?
Clotilde - Não sei vizinha, mas é pimba.
Dona Arminda – Ah! Se é pimba é pimba!
Clotilde - Se é pimba é pimba - graças a Deus!
 
Nazaré da Silva e Rita Maria: Voz
Luís Cunha: Guitarra Elétrica
Tom Maciel: Teclados
Juliana Mendonça: Baixo Elétrico
Maria Ceia: Percussões tradicionais

 



21 SET. SÁB. 21.30H
Festival Made in Portalegre – Régio
Pop / Rock | PA | 5€ bilhete diário | M/6 anos


Sentir Portalegre como o poeta a sentiu, nos 30 anos em que fez da cidade a sua casa, sentir José Régio na alma dos que aqui vivem e a ele estão eternamente ligados e tornar viva a sua obra através da música, são os pilares de um projeto que une músicos portalegrenses de diferentes influências, numa criação musical única, que deixa um tributo para as gerações vindouras e que preserva memórias nas muitas gerações inspiradas por José Régio.

Composição Musical: Bruno Azeitona
Produção Musical: Ivo Reis
Vocalista: Ana Mónica Santos
Guitarra Acústica/Elétrica: André Marmelo
Guitarra Portuguesa: Nuno Cirilo
Baixo: Bruno Azeitona
Bateria: Francisco Gandum
Backing Tracks: Ivo Reis
Co-Produção: CAE Portalegre


21 SET. SÁB. 23.00H
Festival Made in Portalegre - Blond Fragility
Indie Pop | CC | 5€ bilhete diário | M/6 anos


A banda Blond Fragility é um duo, constituído pela união de Ricardo Pinto e Afonso Delgado, que convidam o saxofonista João Tavares, o baixista Luís Campos e o baterista Tomás Carvalho para o processo criativo e também para complementar a banda recentemente fundada. Os Blond Fragility exploram géneros musicais como indie pop, influenciado pelo jazz e fusão.
Com o primeiro “try-out“ de junção da banda, os Blond Fragility buscam uma excelente primeira impressão com a sua estreia ao vivo.

 


27 SET. SEX. 21.30H
Memória da Matéria: Matéria da Memória
A partir da obra de Maria de Mello Giraldes
Teatro | GA | 5€ | M/12 anos


É um mundo ou um útero?
De onde olhamos a vida, desconhecemos ao certo o seu tamanho ou importância.
Maria Mello Giraldes escrevia com a mesma inspiração com que as estrelas brilham. Extasia porque nos anuncia o desconhecido, outros seres e outros símbolos, "espelhos de pedra" (como diz Isabel de Sá). O espetáculo aponta o passado e o futuro na mesma direção. A memória da matéria também é a matéria de que é feita a memória.
Por isso, talvez o Marinheiro Louco e a Mulher Sozinha, em cena, sejam o mesmo ser. Encalhados num tempo que, afinal, inexiste. E num barco que, afinal, é.

Um projeto UMCOLETIVO: Bruno Caracol, Cátia Terrinca, João P. Nunes, Ricardo Boléo, Raquel Pedro e Rui Salabarda com Carlos Mil Homens

 


28 SET. SÁB. 21.30H
Ciclo In-ti-mis-ta - Catarina Branco
Música de paixão. Apoio ao cliente de profissão.
Canta autor | PA | 5€ | M/6 anos


Catarina Branco cresceu em São Martinho do Porto. Desde cedo, está ligada à música, tendo feito parte, nos últimos anos, da banda de Luis Severo, colaborando também com artistas como Chica, Orca e Luís Catorze.
Em 2019, lançou o seu primeiro EP, “‘Tá Sol” e em 2022 o LP “Vida Plena”. Ao vivo, tem-se apresentado nos últimos anos sobretudo a solo, ao piano e, mais recentemente, com a viola amarantina.
Editou em 2024 um EP de versões de canções tradicionais “Não me peças mais canções”, uma homenagem ao Grupo Coral e Musical de música popular do hospital das Caldas da Rainha. Neste projecto, procuram-se estender os limites, alargando os extremos da eletro-synth pop, a folk e o tradicional.

 


1 e 2 OUT. TER. e QUA.
Cinemateca Portuguesa :: Imagens em Movimento – Cinema Português em Diálogo.
Cinema | PA | Entrada Gratuita | M/12 anos

 
De 1 a 3 de outubro, a Cinemateca Portuguesa colabora com o CAE Portalegre numa programação dedicada ao 25 de Abril, no âmbito do projeto “Imagens em Movimento – Cinema Português em Diálogo”.
Da reforma agrária em “Terra de Pão, Terra de Luta” (1977, José Nascimento), à situação dos presos políticos durante o Estado Novo em “A Fuga” (1977, Luís Filipe Rocha), ao balanço da Revolução por um olhar estrangeiro em “Scenes from the Class Struggle in Portugal” (1976, Robert Kramer), são várias as visões e reflexões de cineastas que trabalharam durante o pro-cesso revolucionário e no seu rescaldo. Apresentam-se também dois gestos fundamentais do cinema etnográfico português, que procuravam, na altura, construir um retrato ao mesmo tempo político e poético do país: “Máscaras” (1976, Noémia Delgado) e “Trás-os-Montes” (1976, António Reis e Margarida Cordeiro).
Cada sessão será precedida pela projeção de episódios do Jornal Cinematográfico Nacional, registo importante daquele período e um dos últimos jornais de atualidades produzidos para cinema em Portugal.
O projeto “Imagens em Movimento – Cinema Português em Diálogo”, organizado pela Cinema-teca Portuguesa, pretende apoiar iniciativas locais de programação, promovendo a circulação da coleção recentemente digitalizada, numa ação de divulgação do património cinematográfico português.
 
Dia 1 de outubro
18h30 - Jornal Cinematográfico Nacional Nº 9 + Trás-os-Montes
21h30 - Jornal Cinematográfico Nacional Nº 14 + Scenes from the Class Struggle in Portugal  
 
Dia 2 de outubro
18h30 - Jornal Cinematográfico Nacional Nº 9 + Máscaras  
21h30 - Jornal Cinematográfico Nacional Nº 14 + Terra de Pão, Terra de Luta
 

 


3 OUT. QUI. 21.30H
Euterpe Five - Flash Back
Música Ligeira | PA | Entrada Gratuita | M/6 anos


Euterpe 5 (Five) é um grupo de música de câmara da Sociedade Musical Euterpe, formado por cinco amigos, todos eles músicos desde pequenos. Considerado um conjunto de instrumentos peculiar para um grupo de música de câmara, é constituído por um clarinete (Mariana Santos), um saxofone (Daniela Baptista), duas trompas de harmonia (Beatriz Vieira e Joana Feiteirona) e um trombone de varas (Bernardo Renga).
Este ano, no âmbito do Dia Mundial da Música, o grupo decidiu realizar uma “viagem no tempo”, a qual irá passar por alguns dos hits musicais mais marcantes. Neste concerto, intitulado “Flash Back”, o grupo tem o propósito de transportar o público ao passado e levá-lo a reviver várias épocas e gerações deste mundo tão grande da música.


4 OUT. SEX. 21.30H
Ciclo In-ti-mis-ta – Noble
Pop  | PA | 10€ | M/6 anos


Noble, um dos recentes finalistas do Festival da Canção de 2024, foi também durante ano e meio o artista com mais airplay nacional, com o seu tema de estreia “Honey”. O tema, cantado em inglês, foi ainda o primeiro a ser genérico de uma  novela cantada nessa língua (a novela “Amar Depois de Amar”).  
Nos últimos anos, Noble lançou vários singles e dois álbuns, “Honey”, de 2019 e “Secrets”, de 2022, com o seu último single, “Forever”, a ser lançado em finais de 2023.


5 OUT. SÁB. 21.30H
Capitão Fausto
Pop | GA | 15€ | M/6 anos


Em 2024, os Capitão Fausto voltaram aos discos, com “Subida Infinita”, o nome do quinto álbum da banda, fruto de anos muito intensos.
De fins e princípios, de morte e vida, de procura e encontro. De outros tempos e do começo dos novos.
Tomás, Domingos, Manel e Salvador seguem agora pelo país a aventura de mostrar estas canções, numa digressão que promete uma banda e um espetáculo em mutação.
Sejam bem-vindos à Subida Infinita.


 

8, 9 e 10 OUT. TER. a QUI.
Festival CAExperimental
Cinema | PA | Entrada Gratuita | M/12 anos


Este ciclo de cinema apresenta o trabalho de artistas e realizadores que incitaram o desenvolvimento experimental da imagem em movimento, com um foco particular em trabalhos focados no surrealismo e a sua contribuição para o cinema enquanto manifestação artística.
Este ciclo inclui um vasto grupo de filmes, que se estendem dos anos 20 do século passado até agora, mapeando a era de ouro do cinema experimental feito por artistas. Ao fazê-lo, sublinha o potencial libertador das narrativas abstratas e do experimentalismo tecnológico, como cruciais para a construção de novas sensibilidades e subjetividades.
As sessões deste ciclo de cinema apresentam um conjunto de filmes (curtas e longas-metragens), selecionados pela sua qualidade e relevância histórica.
As sessões são organizadas para a comunidade escolar no período da tarde e abertas ao público em geral na sessão da noite.

Com o visionamento de obras de: Maya Deren, Fonza Woods, Stan Brakhage, Kenneth Anger, Chris Marker, Man Ray e Ben Rivers.



11 e 12 OUT. SEX. e SÁB. 21.30H
14º Festival One Man Band
Blues / Rock | CC | 5€ | M/6 anos


11 de Outubro

Carlos Raposo (Porto)
A música de Carlos Raposo projeta dois universos distintos, propondo uma simbiose entre a música tradicional portuguesa, com referências no folk, fado e nas guitarradas de Carlos Paredes - que ganham vida na Viola Campaniça - e a música electrónica, que é sustentada por sintetizadores clássicos das décadas de 70 e 80, como o Mini Moog e o Juno 106. A viagem neste universo sonoro é marcada pelos tons melancólicos e melodias da Viola Campaniça e os sons electrónicos, que nos guiam numa experiência por vezes psicadélica, sem nunca sairmos da Portugalidade e da tradição.
www.youtube.com/watch?v=v5L_ABAqMHA

Hassan K. (Irão/sediado em Paris)
Há mãos de 10 anos que este artista promove uma mistura sem limites, entre os rituais persas com novas tecnologias, o Ocidente com o Oriente, surf music com dança do ventre, swing com cyber-metal, bandas sonoras de filmes com ruídos ásperos. O músico multi-instrumentista é um tradicionalista que não brinca com o folclore, mas procura a essência de uma cultura milenar, a fim de lhe proporcionar um segundo fôlego sem nunca deteriorá-la. Hassan K. cria as suas ferramentas, dobra ou atualiza instrumentos tradicionais orientais, para não permanecer indefinidamente dentro da virtualidade e para levar os espectadores a um transe, intensamente energético ao vivo.
https://youtu.be/pAJyTt3w9Fw

Signora Anido (Espanha)
Rafa Anido, nascido na Corunha, começou o projeto Signora Anido em 1999. A sua vasta discografia explora estilos como punk, garage, eletrónica, instrumental ou experimental, usando instrumentos como órgãos, guitarras, caixas de ritmos, sintetizadores, baterias e outros instrumentos.
As letras das suas músicas são um reflexo dos seus sentimentos, preocupações e obsessões. Os temas recorrentes nas suas canções incluem a destruição ambiental, a dominação da máquina sobre o homem, a desumanização, o capitalismo, histórias e mitos de outros tempos ou a esperança na existência de outros seres e dimensões.
www.youtube.com/watch?v=dhbo9d7_AUc


12 de Outubro

Slim Charley Santus (Águeda)
Natural de Águeda, Slim Charley Santus denotou desde muito novo uma sensibilidade especial para o Blues. Sempre que ouvia um tema, a sua atenção despertava. Começou a aprender piano aos 8 anos, mas foi a viola que o cativou, como autodidata, desde os 14 anos. Depois do casamento com as seis cordas, veio a paixão pelo improviso, que o tem acompanhado até hoje.
https://youtu.be/pAJyTt3w9Fw

Big Horse (Bélgica)
Big Horse é uma banda de um homem só, que toca uma mistura de rock'n'roll selvagem e primitivo, com fortes influências de rockabilly e rhythm'n'blues. O seu único objetivo é fazer as pessoas balançarem-se e mexerem os pés. A tocar guitarra, bateria e na voz, Big Horse transforma os seus concertos em festas suadas e selvagens.
www.youtube.com/watch?v=SSJyrtmJQa0

LOW RANGER (Itália)
Este paladino do reino low-fi é um verdadeiro super-herói musical, pronto para nos resgatar com a sua explosiva mistura de blues’n’roll, psicobilly cru e rockabilly. Armado com a sua voz e um arsenal de instrumentos, Low Ranger vai levar-nos numa viagem sonora que nos deixará sem fôlego e a dançar sem parar.
https://www.youtube.com/user/Themoggiesrockabilly



 

22 e 23 OUT. TER. e QUA. 18.30H e 21.30H
A MONSTRA vai andar à Solta por Portalegre!  
Cinema | PA | 4€ | M/12 anos


Após uma bem-sucedida edição da MONSTRA | Festival de Animação de Lisboa, que contou com quase 50 mil espectadores, o festival mais animado de Lisboa vai andar à solta pelo país. Em outubro, a MONSTRA chega a Portalegre novamente!
Além disso, traz a MONSTRINHA, com sessões de curtas para os mais pequenos, sem esquecer os adultos, com uma seleção das melhores longas-metragens, duas sessões de curtas-metragens premiadas e uma sessão muito especial em comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, intitulada “Animação e Liberdade”.
De 22 a 24 de outubro, a MONSTRA estará à solta no CAE Portalegre!

22 de outubro - 18h30: Curtas Premiadas 1 – 70 min.
Ride on the Wind | Passeio no Vento; Our Uniform | O Nosso Uniforme; Aromas; Drijf | À deriva; Are you there Mr. Wolf? | Estás aí Sr. Lobo?; Almost Forgotten | Quase Me Lembro; Issues with my other Half | Problemas com a minha outra Metade; Madeleine

22 de outubro - 21h30: Longa 1 – 85 min
“Os Demónios do meu Avô”, de Nuno Beato (Portugal)

23 de outubro - 18h30: Curtas Premiadas 2 – 70 min
Easter | Páscoa; [S]; Cold Soup | Sopa Fria; When War is Over | Quando a Guerra Termina; Mee and Burd; The Family Portrait | O Retrato de Família; La saison pourpre | A Estação Púrpura

23 de outubro - 21h30: Longa 2 – 74 min
“Teca e Tuti: uma Noite na Biblioteca”, de Diego M. Doimo, Tiago Mal e Eduardo Perdido (Brasil)

 


25 OUT. SEX. 21.30H
Ciclo In-ti-mis-ta - Rita Vian - SENSOREAL
Pop | PA | 5€ | M/6 anos


“SensoreaL” é o titulo do primeiro longa-duração de Rita Vian, a primeira viagem em que explora várias dimensões como composição, escrita, produção e imagem. Munida da palavra como arma principal para tudo o que o seu universo comunica, Rita Vian tem em “Sensoreal” o ensaio do presente artístico, de uma manifestação poética e estética que marca a sua estreia em álbuns.
Sucedendo ao EP “Caos`a”, que a levou a palcos fundamentais como NOS Alive, Vodafone Paredes de Coura, NOS Primavera Sound, ID No Limits, Bons Sons, Courage, entre outros, o novo trabalho de Rita Vian segue na exploração das conexões entre eletrónica, fado e poesia urbana.

 


9 NOV. SÁB. 21.30H
Cordeiros de Deus ou Soldados da Esperança
De Elmano Sancho
Teatro | GA | 10€ | M/16 anos


Existe sempre alguém que morre para salvar o mundo.
É assim.
Jesus morreu para salvar a humanidade.
Pessoas que poderiam ter mudado o mundo morreram.
Com SIDA.
Com COVID.
Em guerras desleais.
É assim.
Precisamos de sacrificados para continuarmos vivos.
De gerações perdidas.
De pessoas que morrem por nada.
É assim.
Da mesma forma que precisamos de empregadas domésticas.
De lixeiros.
De putas.
De coveiros.
De anjos silenciosos que limpam a merda do mundo.
Enquanto o tempo demolidor passa.
Enquanto os soldados da esperança morrem.
Enquanto os sobreviventes procuram a felicidade, com os olhos postos no futuro.
Do sangue das jovens promessas, resta a memória da beleza, que se eternizou.
E nós?
Os outros?
Envelhecemos.
Tornamo-nos naquilo que, teimosamente, quisemos evitar.
A criança que fomos, o cordeiro puro, sem manchas, sem defeitos, sem pecados, assiste, impotente, ao desmoronar dos seus sonhos.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Texto e Encenação: Elmano Sancho
Interpretação: Custódia Gallego, Duarte Melo, Elmano Sancho, Lucília Raimundo e Rafael Carvalho
Assistência de Encenação: Paulo Lage
Cenografia: Samantha Silva
Figurinos: Ana Paula Rocha
Desenho de Luz: Pedro Nabais
Fotografia: Sofia Berberan

Coprodução:
LOUP SOLITAIRE, CULTURGEST, TAGV, TEATRO VIRIATO, TEATRO VIRGINIA, CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO E TEATRO DIOGO BERNARDES

Parcerias e Acolhimentos:
ABRAÇO, ACEGIS, AGUINENSO, APOIAR, AVIPG, CAE PORTALEGRE E TEATRO AVEIRENSE


16 Nov. SÁB. 17H
Passeando na História
Grupo Folclórico e Cultural da Boavista
Folclore | GA | 3€ | M/6 anos


Recordar é viver.
Este é o conceito que, ano após ano, o Grupo Folclórico e Cultural da Boavista traz ao palco do CAEP, com o espetáculo “Passeando na História”.
Reviver tradições, trazendo-as aos nossos dias através de representações do quotidiano, do trabalho, do lazer e dos modos de ser e de estar das gentes da Serra de São Mamede, é objeto de trabalho do Grupo, que neste espetáculo se tem feito acompanhar de vários convidados, valorizando as relações de amizade e boa vizinhança que tão bem caraterizam as nossas gentes (de antigamente e na atualidade).
Fica, pois, o convite para mais uma tarde recheada de Tradições, num encontro com o Grupo Folclórico e Cultural da Boavista e amigos que se juntarão à festa.

 


23 NOV. SÁB. 21.30H
As Castro, de Raquel Castro
Direcção Artística e texto  Raquel Castro
Rede Eunice Ageas
Teatro Nacional D. Maria II
Teatro | GA | 10€ | M/12 anos


A árvore genealógica de Raquel Castro é o ponto partida d’ “As Castro”.
300 pessoas, a maior parte delas mortas, com os seus nomes, lugares onde viveram e profissões, dão o mote para escarafunchar as histórias desta família. Vai falar-se de muitas mães. De mães filhas. E claro, maridos pais, do tempo que era outro, deste lugar que vem sendo Portugal. Histórias estranhamente ainda capazes nos tirar o sono.
“As Castro” é o novo espetáculo de Raquel Castro, na linha de espetáculos anteriores, como “Os Dias são Connosco”, “Turma 95” ou “A Morte Raquel”.

Interpretação: Raquel Castro, Sara Inês Gigante, Sara de Castro, Tânia Alves e Paulo Pinto Apoio Dramatúrgico: Pedro Gil
Apoio à Criação: Sara Inês Gigante
Cenografia: Joana Subtil
Figurinos: José António Tenente
Desenho de Luz: Daniel Worm
Execução de Arte: Thibaut Dewart e Rafael Sabino
Pesquisa Genealógica: Rui Árias Ribeiro
Produção: Razões Pessoais
Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina
Residência Artística: CAMPUS Paulo Cunha e Silva

A Rede Eunice Ageas é uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e do Grupo Ageas Portugal.


 

8 DEZ. DOM. 17H
Novos Bichos - a partir do imaginário de Miguel Torga
164.º Aniversário da Sociedade Musical Euterpe
Música Ligeira | GA | 10€, 7€ -12 anos | M/6 anos


Que seriam os bichos de outrora, antes feitos de serranias ásperas, se vivessem nesta hora? Que seriam, nas ruas lisas oleadas enganadoras, Nero, Madalena, Tenório...? Seriam bichos novos, novos bichos, bichos que somos nós agora e que aqui se tornam cantigas.

Amélia Muge e Romeu Bairos cantam os “Novos Bichos” em concerto, acompanhados pela Banda da Sociedade Musical Euterpe, sob direção do maestro Carlos Almeida.

“Novos Bichos” é uma criação (uma cogitação) de Maria Ceia, que conta com a coragem de uma banda filarmónica e mais um trio de preciosas ingerências:

Luís Cunha: tece os arranjos da música
Gonçalo M. Tavares: dita a letra do Senhor Nicolau
André Tecedeiro: conta da metamorfose da Cegarrega

Atenção, esta obra não tem ponta de verdade, é pura ficção fantasiosa!

 


13 DEZ. SEX. 21.30H
Mil e Uma Noites: Deuses e Famílias
Teatro Radiofónico | PA | 5€ | M/12 anos


“Mil e Uma Noites” é um projeto de investigação sobre o espólio literário feminino, em língua portuguesa, do século XX. Recolhendo excertos de obras de diversas mulheres, desde lenços bordados a cartas de amor, ensaios filosóficos e lengalengas, construímos uma peça sonora que nos permite refletir sobre questões do feminino. As vozes de Cátia Terrinca e de Elsa Braga misturam-se, para pensar a sacralidade e as religiões, através de fragmentos literários de diversas mulheres.

Um projeto UMCOLETIVO: Cátia Terrinca, João P. Nunes, Ricardo Boléo, Raquel Pedro e Rui Salabarda com Elsa Braga


14 DEZ. SÁB. 21.30H
CAEP Voices
Concerto de Aniversário; Natal em Família
Vocal | GA | 7€ | M/6 anos


Do nosso baú de memórias, fomos à procura das canções de sempre, para alegrar esta época festiva, com calor, boa disposição, palmas e…todos vocês!
O CAEP Voices regressa aos concertos e ao seu placo favorito, pelas razões que mais nos entusiasmam e emocionam: cantar, para a nossa “família”, que uma década depois, continua a celebrar connosco, à volta da lareira, com o sapatinho preparado para as “prendas” que vos iremos oferecer.
Contamos convosco, para tornar esta noite ainda mais especial e uma verdadeira celebração do espírito natalício: Amor, Solidariedade para com o próximo, Alegria, Convívio e muita Emoção!


21 DEZ. SÁB. 21.30H
Aldina Duarte
Fado | GA | 10€ | M/6 anos


Aldina Duarte é reconhecida como uma das grandes vozes atuais do Fado, pela sua personalidade artística inconfundível e pela sua singular capacidade interpretativa. Tem uma intensa carreira de concertos nas principais salas de espetáculo portuguesas e em grandes festivais no país e no estrangeiro. Foi fadista residente durante 25 anos numa das mais relevantes casas de Fado de Lisboa, o “Senhor Vinho”, com direção artística de Maria da Fé.
Em 2024, arrisca de novo com um disco todo escrito pela rapper Capicua, com uma nova linguagem poética e temática para o seu Fado. O concerto é um intenso elogio à vida, à música das palavras, ao silêncio, onde a melodia e o ritmo constroem sonoridades únicas que só o Fado tem, através dos instrumentos e arranjos que servem a história cantada e da voz da poesia e interpretação únicas de Aldina Duarte.