Quina das Beatas
8 Nov :: Quina das Beatas Fest Especial Black Bass
8 NOV. SÁB. 21.30H
aMijas + Os Overdoses + Gonkallo + Cortada + DJ Set Techorpsen
Quina das Beatas Fest Especial Black Bass
Electro / Pop / Rock | CC - CAEP e Pátio da Casa | 5€ | M/6 anos
O Black Bass Fest está de volta!
A 10ª edição do festival Black Bass Fest irá decorrer num novo formato, super ESPECIAL, que promete mexer com o panorama musical do Alentejo.
O festival mais rock do Alentejo, nascido na cidade de Évora, com selo da produtora Pointlist, irá agora abraçar a bonita cidade de Portalegre.
Numa jornada dupla, com uma data em cada cidade, esta edição do Festival promete tra-zer alguns dos projetos que mais se têm destacado ao longo destes últimos anos, dentro da cena garage/punk/rock nacional.
Os concertos terão lugar no CAE Portalegre, inserido no projeto Quina das Beatas, no Bar Pátio da Casa, em Portalegre e no já mítico salão da SOIR - Joaquim António d'Aguiar, em Évora.
aMijas
Nascem em 2022 no seio do coletivo Galéxia, em Braga, partilhando orgulhosamente casa com muitos projetos onde acabam por ir beber (The Nancy Spungen X, Navegantes da Rua, Capela Mortuária, Vai-te Foder, entre tantos outros).
Têm como base e estrutura um rock descomprometido e enérgico, onde se adicionam instru-mentos de sopro, texturas eletrónicas e cantoria a duas vozes. Influenciadas por vários géne-ros - do rock ao pimba, do punk ao pop - acabam por não caber em nenhum e sentem-se li-vres nessa indefinição.
Fazem ruminações sobre o dia-a-dia que nos calha a todos, com o humor e a tragédia que os permeiam; brincam com assuntos sérios, mas sem palhaçada nem com grandes pretensões, que aqui ninguém é parvo.
Os Overdoses
Banda originária do Porto mas com morada oficial numa banda desenhada de terror, transfor-mam o submundo que os moldou em som: riffs de guitarra cravados nas entranhas, drones hipnóticos e ideias que destilam experiências da margem do crime e da realidade.
Os Overdoses canalizam os seus demónios e os dos outros em “All Killers, no Feelers”, álbum de estreia lançado em 2024 pelas editoras Socorro (Portugal), Dirty Filthy Records (Reino Uni-do) e Echodelick (EUA).
Gonkallo
Gonkallo é Gonçalo Rebelo, músico tirsense que passou pelas bandas Psychtrus e Sequoia Guzman, apresentando-se agora a solo com uma nova abordagem estilística, que bebe do garage punk, post-hardcore e emo. Um punk-emo-tuga-malcriado, com letras focadas na vida rotineira das pequenas cidades dominadas pela inércia cultural. Rodeado pelos seus colegas e amigos em colaboração mútua, Gonkallo inicia assim uma carreira de música jovem e fresca, sem ignorar as influências do passado, mas sempre virado para o futuro.
Cortada
Se o caos só gera caos, era inevitável que a Lisboa de agora parisse uma banda assim, caóti-ca, com pressa de sentir e urgência de fazer — não vá a cidade expulsá-la. Eis os Cortada, a crescer para a idade adulta com o seu primeiro álbum, depois de um EP de estreia, homóni-mo, em 2024.
Uma banda sempre em excesso de velocidade: uma rajada de noise-punk que atropela o tédio e carrega o fardo desse caminho que nunca chega a lado nenhum. Não obstante, Pedro Al-meida (ou Dusmond, voz e guitarra), Daniel Fonseca (outrora membro da banda de Vaiapraia e de MEIA/FÉ, segunda voz e guitarra), Lourenço Abecasis (de MEIA/FÉ, no baixo) e Bernardo Pereira (de Mordo Mia, na bateria), nunca param de correr.
“Gānbēi” ( 干杯 ) é um disco graúdo mas revoltado, onde a guitarra não para de uivar e o baixo tem muito para dizer. Riffs de puxar os cabelos, a bateria ora contida ora furiosa, e a voz de Pedro Almeida irónica e chateada, sempre pronta para ferrar os dentes nas feridas. É difícil explicar como é que um pontapé nos tomates pode dar vontade de dar cabeçadas na parede, mas os Cortada conseguem fazê-lo. Como sabe quem os viu — e vai ver — ao vivo.
DJ Set :: Techorpsen - 01.30h - Pátio da Casa (entrada livre)
Artista plástica de raiz e habitué da linha da frente nos concertos de rock, Techorpsen leva para a cabine a mesma energia que imprime nas telas. Numa fusão de ritmos pulsantes e ecos orientais, a sua seleção musical não tem fronteiras. É para dançar, sem pensar muito.
Parte da dupla The Ema Thomas, d’Os Overdoses e de Claiana, desdobra-se e rebola-se nas noites do Porto sobre vários formatos e feitios.