CAE Portalegre

  17 MAI. SÁB. 16.30H 41º Encontro de Coros do Orfeão de Portalegre Comemoração do 45º Aniversário Música Coral | GA | 3,5€ | M/6 anos O Orfeão de Portalegre celebra este ano 45 anos de dedicação à música coral. A realização da 41ª edição do Encontro de Coros e a comemoração do seu aniversário evidenciam o compromisso da associação em preservar a tradição de apresentar ao público a rica cultura musical que se faz na vertente coral, atividade que desenvolve em Portalegre desde 1980. Ao longo dos anos, o Orfeão de Portalegre tem participado em vários concertos em intercâmbio com outros grupos corais por todo o país e além-fronteiras, divulgando e promovendo desta forma o repertório polifónico. Dirigido pelo maestro Jorge Gargaté, o Orfeão abrirá o 41° Encontro de Coros, seguido dos dois grupos convidados para esta edição, o Coral Polifónico de Ponte de Sor e o Coro do Círculo Cultural Scalabitano, de Santarém, dirigidos pelos maestros Tiago Rodrigues e António Matias, respetivamente....

  28 MAI. a 18 JUN. Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas De 28 de maio a 18 de junho, regressa o Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas, com a sua terceira edição. Esta iniciativa, inteiramente dedicada às Artes Performativas, tem como objectivo dinamizar e voltar a trazer a Portalegre uma dinâmica que se perdeu, com o   Festival de Teatro, do Grupo de Teatro de Portalegre. A edição deste ano conta com diversas novidades, como a itinerância de várias peças pelas freguesias rurais do concelho, ações de formação e a participação de grupos escolares e informais de Teatro.

  28 MAI. QUA. 21H A Vila, a partir do texto homónimo de Prista Monteiro Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas Teatro | GA | entrada livre | M/12 anos A peça “A Vila”, de Prista Monteiro, mergulha nas dinâmicas sociais e políticas de uma pequena comunidade rural, expondo os conflitos entre tradição e progresso, entre o poder estabelecido e a luta por justiça. A história desenrola-se numa vila onde a população, mascada por dificuldades e desigualdades, vê-se diante de decisões que podem mudar os seus destinos. A chegada de um novo elemento externo ou uma reviravolta inesperada desestabiliza as estruturas rígidas de vila, trazendo à tona tensões latentes entre os habitantes. A peça explora temas como opressão, resistência e o desejo de mudança, apresentando personagens profundos e dilemas que ressoam com questões universais. Com uma linguagem envolvente e uma construção dramática intensa, “A Vila” questiona o que define uma comunidade e até que ponto os indivíduos estão dispo...

  30 MAI. SEX. 21.30H Extensão FITA (Festival Internacional de Teatro do Alentejo) Yo No Tengo Donde Estar Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas Teatro Performance | CAEP - PA | 5€ | M/12 anos Performance interdisciplinar que mistura música, dança e desenho, a partir da canção “El Gavilán”, de Violeta Parra. Interpretado e reconstruído pelo músico El Traspuesto (Felipe Alarcón), que nos conduz sonoramente a uma viagem visual e ritual da construção ao vivo de uma ilustração de grande formato, ao compasso do corpo, o gesto, o traço, a energia e a dança, a cargo do artista visual, desenhador e diretor teatral Diablo Rojo (Pablo De La Fuente).   “Yo no Tengo Donde Estar” é a criação de uma obra visual que se converte cenicamente, ao mostrar a sua emoção e temporalidade, através de uma peça sonora e visual que procura levar um presente absoluto ao palco, onde a obra se descobre como uma dramaturgia íntima, na mente e alma do público. Criação, Intérprete e Desenho: Diablo Ro...

  31 MAI. SÁB. 21.30H Cabral Corpo - de Sara Estrela Uma criação da Saaraci Coletivo Teatral Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas Teatro | CAEP - GA | 5€ | M/12 anos Duração 70 minutos A (re)interpretação do legado simbólico de Amílcar Cabral no contexto performático acaba por se encontrar ligada à prática de participação e compromissos cívicos, assumidos através de atividades ou projetos culturais de desenvolvimento comunitário, que no processo de luta, ainda nos anos 60, constituiu uma das preocupações mais presentes nos escritos e ações políticas de Amílcar Cabral. Mas num contexto artístico contemporâneo, não só cabo-verdiano, como também na imensa amplitude geográfica onde o pensamento de Cabral é visto como de importância histórica, este legado continua estranhamente ausente. Esta é uma criação na fronteira entre o teatro, a dança e a performance, que desaguará nos corpos crioulos (no sentido cabo-verdiano do termo), com as suas manifestações de raiz popular, as suas...

  2 JUN. SEG. 21.30H O Pelicano de August Strindberg Grupo Informal de Teatro da Escola Secundária de S. Lourenço Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas Teatro | CAEP - PA | entrada livre | M/12 anos «Começamos esta noite com uma tragédia/ E as tragédias não são muito divertidas». É desta forma que Strindberg se refere à peça “O Pelicano”, estranho retrato de um ambiente doméstico, pela subversão do estereótipo da maternidade. Acusado de misoginia, Strindberg parece, nesta peça, proceder a um ajuste de contas com os chavões familiares (resta saber se também particulares) e com uma certa idealização da sociedade burguesa do século XIX. Como se lhe refere Gastão Cruz, «ao reduzir o mito da dedicação maternal a uma fraude, Strindberg abala os alicerces do valor da vida». Na verdade, Strindberg, com “O Pelicano”, abala a nossa percepção de tudo o que espelhe uma ordem e harmonia, sustentadas em valores a que chamamos verdade. A moral humana, parece dizer-nos o dramaturgo, constr...